Os dados a seguir tem como base o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil em 2016, uma publicação da Associação das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe que anualmente divulga os dados estatísticos relacionados com suas atividades no país. Nos artigos anteriores, estão descritos os dados gerais e também os relacionados com a disposição final dos resíduos sólidos urbanos – RSU e outras informações complementares. Neste artigo estão descritos os dados referentes aos resíduos sólidos de construções e demolições – RCD.
O volume coletado não representa a totalidade dos RCD produzidos,
pois grande parte dos municípios coletam somente os resíduos que são
abandonados nos espaços públicos ou descartados irregularmente em áreas
controladas. Parte significativa dos RCD ainda é disposta de formas irregulares
em locais periféricos, às vezes pelas próprias empresas que os recolhem que não
dispõe de espaços licenciados e adequados ao seu tratamento e reutilização.
Em 2016 foram coletadas 45,1 milhões de toneladas de RCD nos
municípios brasileiros com diminuição de 0,08% em relação ao panorama anterior.
O relatório da Abrelpe não possui informações sobre os destinos e tratamentos
destes resíduos, limitando-se aos índices de coleta em toneladas/dia e geração
per capita em Kg/habitante/dia para as regiões e para o país. Possivelmente
estas informações não foram repassadas pelos municípios, considerando que
muitos também não possuem espaços adequados e licenciados para o depósito e
tratamento dos RCD e outros resíduos provenientes da limpeza urbana.
Região
|
2015- RCD
coletado (ton/dia)
|
2015– RCD
per capita (kg/hab/dia)
|
2016 – RCD
coletado (ton/dia)
|
2016 – RCD
per capita (kg/hab/dia)
|
Norte
|
4.736
|
0,271
|
4.720
|
0,266
|
Nordeste
|
24.310
|
0,430
|
24.387
|
0,428
|
Centro Oeste
|
13.916
|
0,901
|
13.813
|
0,882
|
Sudeste
|
64.097
|
0,748
|
63.981
|
0,741
|
Sul
|
16.662
|
0,570
|
16.718
|
0,568
|
Brasil
|
123.721
|
0,605
|
123.619
|
0,600
|
Tabela 1 – Resíduos
de construções e demolições – RCD no Brasil em 2015 e 2016. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário