Segundo dados da Aneel, esse
é o quarto maior em termos de expansão desde o ano de 1998, a média de
crescimento no período ficou em 4,6 GW.
Dados preliminares da Aneel
apontam que o país apresentou o acréscimo de 6.525,41 MW em sua matriz elétrica
no ano de 2018. De acordo com o relatório mensal da agência reguladora, que
traz os números até o dia 15 de dezembro, foram 1.014,36 MW no mês passado e
1.261,99 MW durante novembro. Já com a o relatório de janeiro, considerando o
volume adicionado nos últimos 15 dias do ano passado, o total acrescido foi
elevado a 7.220,07 MW. Com esse resultado 2018 figurou como o quarto no ranking
de expansão anual no histórico que data de 1998. No somatório desses 20 anos, o
crescimento da capacidade de geração no país foi de 97.932,21 MW.
O ano em que o país registrou
o maior crescimento da sua capacidade de geração foi em 2016 quando entraram em
operação 9.526,30 MW, em 2014 foram mais 7.509,41 MW e em 2017, 7.393,48 MW. A
média anual de incremento da matriz de geração brasileira desde 1998 é de
4.663,01 MW.
No acumulado do ano, até 15
de dezembro, a fonte hídrica foi a maior responsável pelo crescimento. Em UHEs
foram 3.608,55 MW decorrentes, principalmente, da entrada em operação comercial
de cinco máquinas de 611,11 da UH Belo Monte (PA, 11.233 MW) e mais 190,20 MW
em PCHs. A fonte eólica contribuiu com
mais 1.613,95 MW em nova capacidade, seguida pela solar com 766,82 WM e a
térmica com 345,89 MW (237,49 MW de usinas a combustíveis fósseis e 108,40 MW a
biomassa).
Para os próximos anos são
esperados mais 19.292,83 MW em nova capacidade de operação e há mais 4.420,08
MW sem previsão para entrada em operação. Desse montante, o maior volume é
esperado para este ano com 6.467,37 MW, a maioria está com a sinalização verde,
ou seja, sem restrições para a entrada em operação, apenas 343 MW apresentam
restrições e são sinalizados na cor amarela. Na sequência, estão planejados
4.408,60 MW em 2020, 4.035 MW em 2021, 1.468,29 MW em 2022 e mais 2.913,56 MW
em 2023.
Por fonte, os próximos cinco
anos deverão apresentar leve retração na participação da fonte hídrica na
matriz elétrica nacional. De acordo com os dados da Aneel, é esperada a
expansão de 4.855,66 MW, a maior parte (3.502 MW) somente este ano. O maior
volume deverá vir de térmicas fósseis com 6.253,74 MW, se desconsiderar as
restrições sinalizadas pela agência reguladora, que colocam 3.888 MW sem
restrições e outros 2.637 MW classificados em amarelo. A biomassa está contemplada
com pouco mais de 1.200 MW, mesmo patamar de PCHs. Em eólica e solar
fotovoltaica há 3.728,75 MW e 1.937,92 MW na soma das classificações verde e
amarela, respectivamente. (canalenergia)
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