Demanda global por geração
fotovoltaica em espelhos d’água foi avaliada em US$ 106,85 milhões no ano
passado e deve contabilizar US$ 584,27 milhões até 2024.
A China acaba de dar um dos passos
mais significativos no combate a poluição no país. O governo chinês inaugurou a
maior usina de energia solar flutuante do mundo, construída numa área alagada
de uma antiga mina de carvão destruída.
Com 70 megawatts (MW) de
potência instalada, o empreendimento abrange mais de 63 hectares da área
inundada e vai fornecer energia limpa e sustentável para cerca de 21 mil
residências no país. Especialistas acreditam que a China, que autodeclarou
guerra à poluição em 2014, pretende reorganizar o panorama energético mundial.
Prova disso é que o projeto
na mina de carvão chamou atenção das grandes corporações e despertou o
interesse de outras nações ao redor do mundo, a ponto de provocar uma série de
lançamentos de produtos inovadores e adaptados para melhorar a eficiência de
usinas de energia solar flutuante, inclusive no Brasil.
Na contramão dos Estados
Unidos, o governo chinês anunciou a maior fazenda solar flutuante do mundo,
construída sobre uma antiga grande mina de carvão, no sudeste do país. O local
virou um grande reservatório de água, por causa das chuvas.
O plano da China é aproveitar
várias minas de carvão abandonada e impactadas e construir dezenas e até
centenas de fazendas solares flutuantes de 1 gigawatt (GW). A proposta por trás
desses projetos sugere que não apenas os chineses estão assumindo a liderança
em energias renováveis, mas estão indo além da velocidade, eficiência e
produção em massa, tornando-se um centro de inovação em tecnologias de energia
verde.
A demanda global por mercado
de usinas solares flutuantes foi avaliada em US$ 106,85 milhões no ano passado
e deve contabilizar US$ 584,27 milhões até 2024, com uma taxa de crescimento
composta estimada em 28,0% de 2019 a 2024.
Atualmente, a China não
apenas se destaca como o maior mercado de energia solar em todo o mundo, após
adicionar 34 GW de energia em 2016 – duas vezes a quantidade instalada nos EUA
– mas também consolidou sua posição como líder mundial em energia renovável.
China é a maior produtora de
energia solar do mundo.
Minas de carvão desativadas
viram fazendas solares.
Vários países ao redor do
mundo substituem o mais sujo dos combustíveis fósseis por fazendas de energia
solar.
Com investimentos crescentes,
a China dependerá em grande parte de usinas solares flutuantes para alcançar as
suas metas de energia renovável e emissões de GEE. Aprovado com uma pipeline
relativamente poderosa no que diz respeito à implantação de energia solar,
estima-se que o mercado de painéis solares flutuantes da China tenha uma taxa
de crescimento de mais de 30% entre 2019 e 2024. (portalsolar)
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