Levantamento do Grupo FDR
aponta que empresas podem obter grande vantagem ao sair neste momento do
ambiente cativo.
As empresas aptas a comprar
energia no Ambiente de Comercialização Livre (ACL) passam a contar agora com a
melhor perspectiva do ano para adquirir megawatts de fontes limpas, como as
matrizes eólica, solar e biomassa. Segundo a última edição do Índice Nacional
de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia, realizado pela
FDR Energia, o mês de dezembro atingiu a média “0,723”, valor superior à antiga
melhor nota de novembro, de “0,602”.
Erick Azevedo, sócio diretor
do Grupo FDR e coordenador do estudo, atribuiu o resultado à ocorrência de
chuvas, que chegaram no tempo certo e mais fortes que o previsto. “A
expectativa para 2019 é que o verão chuvoso seja favorável para encher os
reservatórios e incentive a migração de empresas que não saíram do mercado
cativo em 2018”, completou.
Em dezembro, todos os estados
brasileiros alcançaram a melhor média do ano. Em cinco unidades da federação, a
nota foi superior a 0,8, que representa alta viabilidade de mudança. São eles: Tocantins (0,843), Pará (0,829),
Espírito Santo (0,813), Goiás (0,810), Rio de Janeiro (0,809) e Amazonas
(0,807).
Por sua vez, dezenove estados
pontuaram entre 0,6 e 0,8 e foram classificados como de viabilidade boa. Apenas
o Amapá (0,504) registrou viabilidade moderada, com avaliação entre 0,4 e 0,6 e
manteve-se na lanterna do ranking. Roraima não participa da classificação, pois
está fora do Sistema Interligado de Energia. (canalenergia)
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