Tocantins lidera atratividade
das renováveis no ACL pela 21ª vez consecutiva.
Tocantins lidera atratividade
das renováveis no ACL pela 21ª vez consecutiva, aponta FDR Energia.
Levantamento do Grupo FDR
revela que altas tarifas de energia no estado justificam boa viabilidade para
migração de empresas ao mercado livre.
Pela 21ª vez consecutiva a
liderança no Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes
Limpas de Energia ficou com o estado do Tocantins, que registrou nota “0, 648”
em fevereiro de 2019, marca bem acima da média geral, que ficou em “0,556”. O
estudo é realizado pela FDR Energia, empresa de comercialização de eletricidade
do Grupo FDR.
Erick
Azevedo, sócio diretor do Grupo FDR e coordenador do estudo avalia que a
mudança para o mercado livre é vantajosa para as empresas do Tocantins porque as
tarifas impostas pelo ambiente cativo estão entre as mais caras do país. “Essa
é a justificativa do estado alcançar a primeira posição do ranking desde julho
de 2017”, afirmou. A nota registrada no Tocantins é classificada como de boa
viabilidade de migração, enquanto a média nacional é tida como moderada.
Segundo o levantamento, as
chuvas de janeiro atingiram apenas 65% da média histórica da energia natural
afluente, que é quando a água da chuva é transformada em energia elétrica nas
usinas hidrelétricas. O mês também foi marcado por temperaturas elevadas e pelo
tempo predominante seco. Esses fatores contribuíram para subir os preços no
mercado livre de energia.
De acordo com o índice, as
médias entre 0,6 e 0,8 são classificadas como de boa viabilidade de migração do
mercado cativo. Oito estados brasileiros pontuaram nesta categoria, sendo que
os primeiros colocados foram Tocantins (0,648), Pará (0,638), Espírito Santo
(0,625) e Goiás (0,623). O Rio de Janeiro ficou em quinto lugar (0,622),
posição permanente desde abril de 2018.
Dezessete estados registraram
viabilidade moderada, com avaliação entre 0,4 e 0,6. É o caso do estado de São
Paulo (0,523), que manteve a 18 ª posição, ocupada desde também desde abril do
ano passado. O Amapá (0,387) manteve-se na lanterna do ranking e foi o único a
registrar baixa viabilidade, classificação referente às médias abaixo de 0,4.
Roraima não participa do levantamento, pois está fora do Sistema Interligado de
Energia. (canalenergia)
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