O diesel verde é feito com vegetais, como a soja, assim como o biodiesel fabricado no Brasil. Só que, ao contrário do biodiesel, o diesel verde permite a mistura com outras matérias-primas no processo de produção — óleo de fritura e gordura animal estão entre elas. E, por dar uma destinação segura a insumos antes descartados de qualquer jeito e que poluíam o meio ambiente, o diesel verde tem sido aplaudido por ambientalistas.
A expectativa é que as refinarias americanas produzam por ano 1,4 bilhão de galões do produto até 2022 — pouco mais de 20% da produção anual de petróleo. “Muitas refinarias têm anunciado a conversão de suas plantas”, diz Beatriz Pupo, analista sênior de biocombustíveis da consultoria Standard & Platts, que fez o cálculo de produção.
Pelo menos 20 refinarias nos
Estados Unidos já fabricam ou pretendem apostar no combustível. Na Europa, a
francesa Total anunciou, em setembro, a suspensão do refino de petróleo bruto
numa refinaria nos arredores de Paris, para fabricar o diesel verde.
No Brasil, a ANP, agência reguladora do mercado de óleo e gás, quer colocar normas para o diesel verde. A promessa é ter regras para esse mercado até o fim do ano. Enquanto isso, a Petrobras vem testando a produção numa refinaria no Paraná.
ANP faz consulta sobre diesel verde.
“O diesel renovável é um
biocombustível avançado, com a mesma estrutura do diesel convencional”, explica
a empresa, em nota. “Esse novo combustível reduz a emissão de gases de efeito
estufa em 70% em relação ao óleo diesel mineral”. (biodieselbr)
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