Carros elétricos à base de
etanol ou lítio: a dúvida que freia o Rota 2030.
Executivo vê combustível com
resultados ambientais superiores aos dos carros elétricos.
A eletrificação da mobilidade e a sua intensificação no deverá ser motivo de debate no Brasil. Em evento na Rio Oil and Gas em 04/12/2020, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, questionou se seriam adequados eventuais incentivos para veículos elétricos quando o Brasil possui o etanol. De acordo com ele, a mobilidade elétrica se intensificou no mundo devido ao apelo ambiental de redução de emissões. Mas no Brasil já há uma solução para isso na área que é o etanol. “Será que a prioridade de um país como o nosso, que precisa de tanto investimento em outras áreas é patrocinar a eletrificação?”, pergunta.
Etanol deverá ser o combustível de transição para mobilidade elétrica.
Presidente da Fiat Chrysler
prevê período de transição para a mobilidade elétrica que será protagonizado
pelo etanol.
Ainda de acordo com Mussa, não seria inteligente acelerar a eletrificação dos veículos no Brasil, pelo fato da cadeia do etanol ter impacto ambiental menor que a do carro elétrico. “Quando se põe o etanol na mesma régua, vemos que ele é menos poluente que o carro elétrico. Já temos algo que é real”, avisa. Para o executivo, muitos países optaram pelos veículos elétricos por não terem a opção que o Brasil tem. “O país tem uma vantagem competitiva enorme na parte ambiental que não se vende bem”, observa.
Usinas já veem oportunidade com carro elétrico.
A Raízen é a única empresa no mundo a produzir em escala comercial o etanol de segunda geração. Em outubro, foi inaugurada a UTE Bonfim (SP- 21 MW), a primeira planta de biogás a ser viabilizada em um leilão de energia do ACR. (canalenergia)
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