Investimento
no setor já passou barreira dos R$ 19 bilhões e mais de 110 mil empregos
desde 2012.
O número foi indicado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), mas os números não se ficam por aqui. Segundo a entidade, são mais de 3,8 GW de potência instalada, além de mais de R$ 19 bilhões em novos investimentos desde 2012.
No
topo da lista dessas 400 mil unidades consumidoras, temos os consumidores
residenciais, com 6.8% do total das unidades consumidoras com energia
fotovoltaica. Depois empresas do setor de comércio e serviços com 20.2%,
consumidores rurais com 8.0%, indústrias com 2.6%, domínio público com 0.4% e
entre outros como serviços públicos com 0.03% e iluminação pública com 0.01%!
Quanto a números de potência instalada, temos os consumidores de setores de comércio e serviços com 38.8%, depois os consumidores residenciais com 38.0%, os consumidores rurais com 13.2%, as indústrias com 8.8%, o domínio público com 1.1% e por fim outros tipos como serviços públicos com 0.1% e iluminação pública com 0.02%!
Compensação das unidades consumidoras
A
ABSOLAR indica que as mais de 400 mil unidades consumidoras recebem uma
compensação em créditos de energia de mais de 318 mil sistemas ligados à rede.
A
energia fotovoltaica está presente em mais de 5 mil municípios e em todos os
estados brasileiros. Sendo que os principais líderes na energia solar
distribuída são Uberlândia/MG, Cuiabá/MT, Rio de Janeiro/RJ, Fortaleza/CE e
Teresina/PI.
O
levantamento de números feito pela entidade mostra ainda que no último ano,
houve um aumento de 214 mil novas unidades consumidoras com geração distribuída
fotovoltaica no Brasil, número que corresponde a um aumento superior a 118%
quando comparado com o período anterior.
Ronaldo
Koloszuk, Presidente da ABSOLAR disse que “nos últimos 7 anos, a geração
distribuída fotovoltaica teve um crescimento médio superior a 231% ao ano no
Brasil. Um desenvolvimento que apenas trouxe benefícios para quem tem e para
quem não tem sistema fotovoltaico em casa”.
A associação conclui ainda que mesmo com desenvolvimento e aposta dos últimos anos num dos melhores recursos solares do planeta, o Brasil ainda tem um mercado muito pequeno na geração distribuída, pois tem pouco mais de 86 milhões de consumidores de energia elétrica e menos de 0.5% dessa população é que recorre à energia solar para ter eletricidade.
O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, destacou que “no futuro a energia solar terá um impacto cada vez mais estratégico no desenvolvimento econômico do País, especialmente neste momento, para ajudar a recuperar a economia no pós-pandemia, pois é uma das fontes de energia renovável que mais empregos gera por todo o mundo”. (portal-energia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário