Com foco na busca por PPAs no ACL e na gestão do portfólio das empresas, o diretor da Casa dos Ventos conta que a intenção é ter uma carteira de clientes com um pouco de cada perfil, indo dos maiores, com contratos mais longos e que possibilitam o financiamento dos projetos, até os menores, além de produtos para o curto prazo. A comercializadora já nasce com cerca de 700 MW med. A migração de clientes também pode ser uma meta para o futuro. “O primeiro momento é ter na carteira os maiores, depois os médios, mas está nos planos mais adiante ter uma plataforma para migração de clientes, no segundo momento”, avisa.
O diferencial da comercializadora está na expertise da Casa dos Ventos com a fonte eólica, a mais competitiva em preços dos últimos anos. Outro aspecto diferenciador que a Araripe cita é o aparato em inovação tecnológica. Foi realizado um investimento em sistemas de dados de modo que a tomada de decisão seja mais assertiva. “Investimos em dados e sistemas para conseguir ter as informações mais rápidas e claras”, comenta.
A referência para a
comercializadora não é brasileira e sim internacional. O benchmark é baseado na
análise de dados e tecnologia. Na equipe, profissionais de mercado se juntam a
equipe da própria Casa dos Ventos. “Temos bastante recursos para investir
nisso, somando energia barata, vinda de tecnologia e dados e pessoas com
excelência a gente consegue ter um diferencial na comercialização”, aponta
Lucas Araripe.
A comercialização de energia tem atraído o interesse de players de fora do setor elétrico. Este mês a BR Distribuidora comprou uma participação na Targus Energia, enquanto grupos financeiros não escondem a vontade de entrar na comercialização. Para o executivo da Casa dos Ventos, a liberalização do mercado que se apresenta fomenta esse interesse de agentes que já possuem acesso a um grande universo de clientes. “O setor vai passar por uma transformação muito grande. É natural que surjam players, aqueles que têm acesso a capilaridade a clientes”, observa.
Brevemente novos aerogeradores serão instalados.
A Casa dos Ventos também anunciou que fechou com a Vestas contrato de fornecimento para o projeto eólico Babilônia, na Bahia. Serão entregues 80 turbinas modelo V150-4.2 MW, com potência otimizada de 4.5 MW, que somam 360 MW. A geradora se torna a maior cliente da fabricante dinamarquesa na América Latina. Babilônia, que começa a operar em 2023, tem uma parte contratada no mercado regulado e a maior parte está destinada ao mercado livre. A Casa dos Ventos implanta mais de 1,5 GW em empreendimentos eólicos. “Estamos montando várias usinas e queremos no fim do dia ser um catalisador para os consumidores fazerem uma transição para uma energia mais limpa e de baixo custo”, aponta Araripe. (canalenergia)
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