O uso do energético na
produção e energia elétrica pode ser direcionado também a prédios públicos e a
centros de beneficiamento e distribuição de produtos da bioeconomia, como peixes
ou açaí, aponta o estudo divulgado esta semana. Outras opções são a
substituição do gás de cozinha (cerca de 5 milhões de botijões/ano) e a
utilização em veículos a gás.
A pesquisadora e coordenadora de Transferência de Conhecimento do CIBiogás, Daiana Martinez, explica que menos de 20% do potencial dos resíduos sólidos urbanos identificado nos quatro estados é aproveitado, pela ausência de uma política adequada de destinação de resíduos.
A Eneva vai gerar 70% de toda a energia que é consumida atualmente por Roraima através de térmicas a gás.
“Com o biogás, o custo de
conversão de lixões em aterros pode se tornar investimento, economizando na
eletricidade de prédios públicos ou ainda permitindo a participação em
leilões”, diz a gerente de projetos e produtos do Escolhas, Larissa Rodrigues.
O mapeamento mostrou que no
Amapá é possível gerar o equivalente a 31 GWh/ano de eletricidade e atender 12
mil residências e 50 mil pessoas. O estado foi atingido no mês passado por um
blecaute que afetou mais de 85% da população.
No Amazonas, o biogás pode gerar 160 GWh/ano, o que daria para atender 60 mil residências ou 242 mil pessoas beneficiadas. Em Rondônia, a produção de eletricidade seria de 69 GWh/ano, com 26 mil residências atendidas e 104 mil pessoas beneficiadas.
Em Roraima, a geração potencial é de 24 GWh/ano, o que significaria abastecer 9 mil residências ou 36 mil pessoas. O estado é único ainda não conectado ao Sistema Interligado Nacional. Veja a íntegra do estudo. (canalenergia)
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