A Universidade Federal de
Itajubá (Unifei), em MG, receberá da GIZ, investimentos de R$ 30 milhões para a
construção de um centro de pesquisa voltado para Hidrogênio Verde. A
universidade já conta com o apoio de várias entidades e o projeto promete gerar
milhares de empregos.
A Universidade Federal de Itajubá (Unifei), localizada no sul de MG, foi informada que é uma das selecionadas pela Gesellschaft fur Internationale Zusammenarbeit (GIZ), a Agência Alemã de Cooperação Internacional, para receber investimentos no valor de €$ 5 milhões, o equivalente a R$ 30 milhões em conversão direta, para a construção de um Centro de Produção e Pesquisas em Hidrogênio Verde (CPPHV).
Universidade Federal será pioneira no desenvolvimento energético.
Com a construção do centro
voltado ao hidrogênio verde, a Universidade Federal do município de MG se
tornará pioneira no crescimento energético limpo em âmbito global. O hidrogênio
verde é capaz de substituir todos os combustíveis fósseis, com a vantagem de
não contribuir com as emissões de CO2 que impactam negativamente no
ambiente.
A Universidade Federal já
promove várias iniciativas para obter hidrogênio por meio de reforma de gases,
assim como a utilização de hidrogênio em motores a combustão. O CPPHV terá 1 MW
de potência instalada e está previsto para ser concluído na Universidade
Federal do município de MG em 2023.
Além disso, será abastecido exclusivamente por energia vinda de fontes limpas, tanto por painéis solares que serão instalados no próprio centro, quanto por fornecimento de energia limpa da CEMIG, concessionária de energia elétrica de MG. Sendo assim, o CPPHV contará com vários recursos como eletrolisador, célula de combustível e vários outros para promover o desenvolvimento de pesquisas voltados ao hidrogênio verde.
FIiat, Vale, AMAGGI e muitas outras grandes empresas apoiam a Unifei.
O projeto da construção e
desenvolvimento do CPPHV já conta com várias parcerias, com entidades que
acreditam no potencial das pesquisas com hidrogênio verde.
De acordo com Jamil Haddad,
professor voluntário, a Universidade Federal do município de MG já conta com o
interesse da CEMIG em relação ao armazenamento de energia e do Grupo AMAGGI, um
dos maiores produtores brasileiros de grãos e fibras vegetais.
Além disso, foram assinados
Memorandos de Entendimento com a FIAT para o uso de aço verde. Também foram
realizadas reuniões com a VALE Energia para a utilização do hidrogênio em
veículos de locomoção. A ThyssenKrupp, contribuirá com o suporte tecnológico do
centro. Na lista também há contribuições da MAHLE, FAPEPE, INOVAI e PS
Soluções, entre outros.
Unifei se pronuncia sobre o
investimento recebido
De acordo com Edson Bortoni, Reitor da Unifei, essa iniciativa está ligada aos propósitos iniciais da fundação da universidade, em 1913, estabelecendo a sustentabilidade energética como seu foco principal. Se trata de um capital intocável construído em mais de 100 anos e que não pode ser desprezado.
Já para Ancelotti, vice-Reitor da Unifei, naturalmente, todo pesquisador da universidade é livre para atuar em vários setores da ciência que mais lhe agrada. Entretanto, se de alguma forma, as suas pesquisas puderem estar ligadas a questão energética, sem dúvida, poderá lançar mão do capital para facilitar a obtenção de recursos e impulsionar as suas pesquisas. (clickpetroleoegas)
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