“A intenção é justamente essa [ser o carro elétrico com menor preço no Brasil]. Ainda será um produto caro para boa parte dos brasileiros, mas também será a oportunidade de muitos terem contato com carros elétricos. Também será importante para empresas que buscam reduzir suas emissões como um todo”, disse o executivo, durante entrevista a jornalistas no local.
No ano que vem, a versão elétrica do Kwid deve disputar o posto de carro mais barato com o JAC e-JS1, atualmente o modelo mais em conta no país, custando em torno de R$ 150 mil. Cabe ainda ressaltar que o foco no lançamento do crossover faz parte de um novo ciclo de investimentos da Renault no Brasil, que inclui o ingresso em categorias mais caras e em modelos eletrificados. Foi por conta disso que a montadora anunciou, em setembro, o fim da produção de modelos de entrada como o Sandero e o Logan.
“Queremos voltar a crescer, mas com uma filosofia diferente de antes. Vamos buscar valor em vez de volume. Claro que não queremos transformar em uma marca de nicho, porque somos uma marca popular por definição. Mas queremos focar em valor agregado e oferecer veículos de nível mais alto”, explicou De Meo.
Kwid tem tudo para ser o carro elétrico mais barato do Brasil, afirmou Luca de Meo, CEO da Renault.
Especificações
técnicas
O
Kwid que chegará ao Brasil, provavelmente, é o Renault City K-ZE, fabricado em
parceria com a Dongfeng sob uma variação da plataforma CMF-A — na Europa, o
modelo também é conhecido como Dacia Spring Electric.
Com
motor de 33 kW, a versão elétrica do Kwid gera uma potência de 44 cv — 26 a
menos do que o modelo a gasolina — e entrega 12,75 mkgf de torque. A Renault
promete uma autonomia de 230 km em ciclo misto WLTP e
305 km em ciclo urbano, porém, com uma velocidade máxima de 105 km/h. Para
carregar a bateria com capacidade de 27,4 kWh em 80%, o motorista precisa de 30
minutos em um carregador de 50 kW. O peso é de 1.045 kg. (yahoo)
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