Sempre foi assim com o etanol
e, depois, com o biodiesel.
“Se alguém duvida do potencial desses combustíveis, considere o Brasil”, disse o ex-presidente americano Barack Obama há dez anos, ao lançar um plano para o futuro energético dos Estados Unidos.
O Banco Mundial, em 2013, também fez um estudo exaltando a política nacional de biocombustíveis.
Assim como a Organização das
Nações Unidas (ONU), que considerou o modelo brasileiro de utilização de
combustíveis não fósseis um exemplo mundial.
Mas nesta COP26, em Glasgow,
na Escócia, o Brasil apresenta um cenário bem diferente. Desde o início deste
ano, o percentual de biodiesel misturado ao diesel vem caindo.
Era de 13% e agora está em 10%. Foi a primeira vez que o percentual foi deliberadamente diminuído, desde 2008, quando biodiesel passou a ser adicionado ao combustível de veículos pesados.
O governo alega que, por conta do aumento global da demanda por commodities, o preço das matérias-primas do biodiesel, a soja e o sebo bovino, subiu muito. E isso prejudicaria tanto a mistura do biodiesel no diesel quanto o custo do combustível na bomba. (biodieselbr)
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