Brasil alcança 2 milhões de residências com energia solar; veja o
ranking dos estados.
Com a marca, o país ultrapassa R$ 70,3 bilhões em investimentos nos telhados, segundo a Absolar.
Alcance: quase todas as cidades brasileiras já contam com placas solares residenciais.
O Brasil chegou a 2 milhões de residências com energia solar nos
telhados, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Com isso, o país alcançou R$ 70,3 bilhões em investimentos acumulados desde
2012. A tecnologia está presente em praticamente todos os municípios
brasileiros.
Ainda de acordo com a entidade, os telhados solares abastecem mais de
2,5 milhões de unidades por meio do compartilhamento de créditos de energia
gerados pelos sistemas solares para imóveis da mesma titularidade e na mesma
área de concessão da distribuidora local.
Os telhados solares nas residências acumulam em torno de 13 gigawatts
(GW) de potência instalada. No total, a geração própria de energia solar
possui, aproximadamente, 28 GW de capacidade operacional em residências,
comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, que
abastecem mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras.
No ranking da Absolar, o estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar em número de residências atendidas pela geração própria solar, com cerca de 385,3 mil casas atendidas. No segundo posto está o Rio Grande do Sul, com 303,1 mil. Minas Gerais, com a terceira posição, conta hoje com 291,8 mil imóveis com placas fotovoltaicas em seus telhados.
Ranking estadual de residências com energia solar
Posição |
UF |
Telhados solares residências |
1º |
SP |
385.373 |
2º |
RS |
303.180 |
3º |
MG |
291.829 |
4º |
PR |
176.482 |
5º |
BA |
173.489 |
6º |
RJ |
121.569 |
7º |
PE |
113.254 |
8º |
MT |
107.415 |
9º |
GO |
102.676 |
10º |
MS |
102.530 |
ABSOLAR (abril 2024)
Preço aumenta atratividade
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar,
lembra que, segundo estimativas de analistas de mercado, apenas em 2023, os
painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final,
ampliando a atratividade e o acesso aos brasileiros. "Trata-se, portanto,
do melhor momento para se investir na tecnologia fotovoltaica e aproveitar a
economia na conta de luz e os demais benefícios desta fonte limpa, renovável e
barata”.
Um dos fatores que elevou a atratividade das placas solares residenciais é o recuo do preço, reflexo do aumento das vendas. Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, explica que o investimento em sistemas solares se paga em quatro a cinco anos, em média. Atualmente, há cerca de 100 linhas de financiamento disponíveis para ajudar a democratizar o acesso, oferecidas por instituições financeiras, fintechs e cooperativas de crédito.
“Assim, a energia solar é atualmente uma das principais e acessíveis soluções para os consumidores brasileiros conquistarem mais economia, autonomia, liberdade e previsibilidade”, diz. (exame)
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