segunda-feira, 28 de julho de 2014

Geração de energia eólica cresce 7,8% em fevereiro

Essa energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.
A ideia de investir em “energia limpa” se consolida no Brasil. Prova disso é que o País aumenta a geração de energia eólica. Em fevereiro, foram gerados 7,8% a mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O Nordeste ainda é a região onde a força dos ventos é mais aproveitada. Dos 734 megawatts (MW) gerados pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW médios) vêm de lá. A Região Sul está em segundo lugar, com 28% de participação na geração (203 MW médios).
Desde fevereiro de 2013 foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.
As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil “à frente de países com grande potencial na modalidade”.
O Nordeste brasileiro foi o que apresentou maior crescimento anual da capacidade instalada para essa fonte energética: 1.461 MW – um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013. Os estados com maior participação na geração média em fevereiro são o Ceará (243 MW médios), o Rio Grande do Sul (150 MW médios), o Rio Grande do Norte (143 MW médios), a Bahia (105 MW médios) e Santa Catarina (50 MW médios).
A energia eólica – produzida a partir da força dos ventos – é abundante, renovável, limpa e disponível em muitos lugares. Essa energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.
A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse comportamento – que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região – são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento. Entre eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região.
A utilização dessa fonte para geração de eletricidade, em escala comercial, começou na década de 1970, quando se acentuou a crise internacional de petróleo. Os EUA e alguns países da Europa se interessaram pelo desenvolvimento de fontes alternativas para a produção de energia elétrica, buscando diminuir a dependência do petróleo e carvão .
Quanto à aplicação desse tipo de energia no Brasil, pode-se dizer que as grandes centrais eólicas podem ser conectadas à rede elétrica uma vez que possuem um grande potencial para atender o Sistema Interligado Nacional (SIN). As pequenas centrais, por sua vez, são destinadas ao suprimento de eletricidade a comunidades ou sistemas isolados, contribuindo para o processo de universalização do atendimento de energia. Em relação ao local, a instalação pode ser feita em terra firme (on-shore) ou no mar (off-shore). (simaopedro)

Brasil tem ‘boom’ de energia eólica, menos poluente

Parque eólico Alegria, atualmente em construção no município de Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte.
Bons ventos para a economia, mas também para a diminuição da poluição no Brasil. O grupo espanhol Gamesa, líder mundial em turbinas eólicas, anunciou ter fechado dois contratos com o governo da Bahia para a produção de 214 megawatts de energia. O setor tem registrado uma expansão vertiginosa no país, que busca diversificar a sua matriz energética.
A Gamesa já considera o Brasil como o seu principal mercado mundial. A expectativa do governo e de especialistas é de que até 2024, os geradores movidos a vento respondam por pelo menos 12% do consumo energético do Brasil. Apenas no último ano, a participação dessa fonte de energia já aumentou 44%, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A estimativa é de que o potencial de geração de energia eólica seja de 300 mil megawatts – atualmente, a capacidade já instalada, juntando-se todos os tipos de energia, é de 125 mil megawatts.
“Os potenciais hidrelétricos estão cada vez mais distantes e difíceis de serem explorados. O nosso objetivo ainda é utilizar ao máximo esse potencial, mas precisamos complementá-lo com outras fontes”, explica Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). “Além disso, antigamente o preço dessas fontes renováveis novas era muito alto. Mas hoje, a energia eólica é a segunda fonte mais barata, depois da hidrelétrica.”
O professor da Ufrj (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Roberto Schaeffer, especialista em Planejamento Energético, afirma que o potencial eólico brasileiro se concentra na região nordeste e no Rio Grande do Sul, onde os ventos são intensos e constantes. Mas é o país inteiro que se beneficia dessa nova fonte energética, que, para o meio ambiente, é a melhor que existe.
Zero emissões
“Do ponto de vista de emissões de gases de efeito estufa ou de poluentes locais, a energia eólica não emite nada, zero. Há apenas algumas queixas, de populações próximas, do ruído de um gerador eólico. Algumas pessoas também começam a se queixar do impacto visual”, observa. “Mas dentre as energias possíveis, a eólica é, provavelmente, a mais limpa de todas.”
Apesar dos benefícios, Schaeffer lembra que essa fonte energética tem suas limitações. “A energia eólica está crescendo muito no mundo todo, mas não pode crescer sozinha. Ela é sempre complementar a outras formas de geração de energia elétrica”, diz. “De maneira geral, não é recomendado gerar mais do que 20% da energia elétrica pela eólica. Você precisa garantir que, se parar de ventar, o resto do sistema aguentará a demanda.”
Atualmente, oito companhias estrangeiras exploram o setor no Brasil. Para garantir a distribuição desta energia, agora o governo está fazendo os leilões das linhas de transmissão onde há potencial eólico antes mesmo de contratar as usinas – após a ocorrência de atrasos, como na Bahia e no Rio Grande do Norte. “Nós tivemos alguns atrasos em alguns parques, no início do programa, mas agora estamos antecipando os projetos de linhas de transmissão, para evitar que o parque fique pronto, mas a linha de transmissão, não”, destaca Tolmasquim. (ecodebate)

Capacidade instalada de eólicas cresceu 20% em abril

Durante aquele mês, 18 usinas eólicas entraram em operação
Parque eólico: o Brasil passou a somar 130 usinas em funcionamento
A entrada em operação de 18 usinas eólicas durante o mês de abril elevou em 20,3% a capacidade instalada de geração eólica do País na comparação com março.
Em apenas um mês, foram acrescidos 561 MW de capacidade instalada em parques eólicos, o que eleva para 3.319 MW a capacidade total do segmento. Os dados estão no Boletim das Usinas Eólicas, divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Com a entrada em operação das 18 usinas no Nordeste, o Brasil passou a somar 130 usinas em funcionamento, um complexo que gerou 734 MW médios em energia elétrica no mês.
"O volume é 53% superior ao registrado em abril do ano passado e corresponde a um fator de capacidade médio de 22%, o que coloca o Brasil em patamar equivalente ao de países com grande capacidade instalada para a geração dos ventos, como a China (18%) e a Alemanha (19%)", destacou a CCEE.
A adição de 561 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN) foi motivada principalmente pela entrada em operação de usinas do 2º Leilão de Energia de Reserva e de usinas com entrega no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
"Além disso, foi registrado aumento de capacidade em operação comercial de usinas existentes e entrada de novas usinas do 2ºLeilão de Fontes Alternativas e do 12º Leilão de Energia Nova", complementa a entidade.
A região Nordeste já reúne 96 parques eólicos e um total de 2.460 MW em capacidade, ou 74,1% da potência instalada no Brasil. A região Sul tem capacidade instalada de 832 MW (25% do total) e o Sudeste possui uma única usina, com capacidade de 28 MW, sem acréscimo de potência ao longo do período.
Ventania
Energia eólica sopra forte no Brasil; veja os campeões
Até 2018, a participação da eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%. Veja estados que lideram a corrida por essa fonte.
Ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil. Até 2018, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%.
Segundo o último boletim sobre o setor, divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), em seis anos, a capacidade instalada dessa fonte no país vai aumentar quase 300%.
Levando em conta os parque que estão em construção e a energia já contratada, vamos saltar dos atuais 3.445,3 megawatts (MW) para 13.487,3 MW, energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de casas no pais.
Por sinal, 2013 foi um ano recorde, com 4,7 gigawatts (GW) de potência contratada, 142% a mais do que a meta esperada de 2GW.
Dezembro terminou com um acréscimo de 10MW na capacidade instalada em relação ao mês anterior, passando para 3,46GW, distribuídos em 142 parques eólicos.
Veja, a seguir, os estados que lideram a corrida pela eólica no país.
Rio Grande do Norte
Capacidade instalada: 1.339,2 MW
Nº total de parques: 46
Parques em construção: 88
*Potência total até 2018: 3.654,2 MW
Ceará
Capacidade instalada: 661 MW
Nº total de parques: 22
Parques em construção: 70
*Potência total até 2018: 2.325,7 MW

Bahia
Capacidade instalada: 587,6 MW
Nº total de parques: 24
Parques em construção: 109
*Potência total até 2018: 1.978,9 MW
Rio Grande do Sul
Capacidade instalada: 460 MW
Nº total de parques: 15
Parques em construção: 73
*Potência total até 2018: 1.978,9 MW
Santa Catarina
Capacidade instalada: 236,4 MW
Nº total de parques: 13
Parques em construção: 0
*Potência total até 2018: 236,4 MW
Paraíba
Capacidade instalada: 69 MW
Nº total de parques: 13
Parques em construção: 0
*Potência total até 2018: 69 MW
Sergipe
Capacidade instalada: 34,5 MW
Nº total de parques: 1
Parques em construção: 0
*Potência total até 2018: 34,5 MW
Rio de Janeiro
Capacidade instalada: 28,1 MW
Nº total de parques: 1
Parques em construção: 0
*Potência total até 2018: 28,1 MW
Pernambuco
Capacidade instalada: 24,8 MW
Nº total de parques: 5
Parques em construção: 18
*Potência total até 2018: 534,5 MW
Piauí
Capacidade instalada: 18 MW
Nº total de parques: 1
Parques em construção: 33
*Potência total até 2018: 951,6 MW
Paraná
Capacidade instalada: 2,5 MW
Nº total de parques: 1
Parques em construção: 0
*Potência total até 2018: 2,5 MW
*representa a potência em operação, em construção e contratada (abril)

Especialistas preveem expansão do setor de energia eólica

Especialistas preveem expansão do setor de energia eólica offshore
Com aperfeiçoamento da tecnologia e especialização da mão de obra, parques em alto mar já podem ser construídos de maneira mais rápida e barata. Custo de produção também deve diminuir na próxima década.
“O clima no setor de energia eólica offshore está dividido”, define Ronny Meyer, diretor da agência Wab, que representa os interesses do setor de energia eólica offshore (em alto mar). Por um lado, os produtores e fornecedores de turbinas, torres e pás eólicas não recebem encomendas há dois anos, e, “por isso, o clima entre eles é ruim”. Já as companhias marítimas e montadoras vivem um momento muito bom, com as agendas lotadas. “Estamos construindo sete parques eólicos offshore paralelamente”, diz Meyer.
A maioria dos parques eólicos em alto mar fica na Europa. Segundo o Relatório Mundial de Energia Eólica, a capacidade de produção instalada offshore chegou a 7,4 gigawatts (GW) em 2013, sendo que 6,9 GW do total estão concentrados na Europa e os outros 0,4 GW, na China. Metade da capacidade instalada mundial está no Reino Unido (3,7 GW), seguido pela Dinamarca, com 1,3 GW, e Alemanha, com 0,9 GW.
Em comparação com a energia eólica onshore, ou seja, produzida em terra firme, a offshore ainda está dando seus primeiros passos. Até o fim de 2013, a capacidade instalada dos parques eólicos onshore era de 312 GW no mundo, enquanto no mar era de apenas 7 GW.
No entanto, o setor offshore está otimista. Se em 2013 a energia produzida em alto mar correspondia a 5% do total da energia eólica produzida no mundo, nos pioneiros Reino Unido, Dinamarca e Alemanha, a parcela já chegava a 28%.
Os trabalhos de desenvolvimento e aperfeiçoamento do setor levaram cerca de uma década, tendo os primeiros parques offshore bem-sucedidos sido construídos no Mar do Norte e no Mar Báltico. Agora, o setor vive o início de sua fase industrial.
“Aprendemos muito. Agora temos navios de montagem, tecnologia e mão de obra qualificada, e podemos construir parques eólicos offshore de maneira bem mais rápida e barata”, diz Meyer.
Segundo o especialista, na Alemanha, turbinas com capacidade de 2,6 GW serão integradas à rede em 2014 e 2015, e parques com capacidade de produção de três GW começarão a ser construídos em breve, enquanto outros são planejados. Meyer prevê um forte crescimento mundial do setor, principalmente na Europa, na China e nos Estados Unidos.
No Reino Unido, na Dinamarca e na Alemanha, energia offshore já representa 28% da energia eólica produzida
Custo de produção
Atualmente, o custo para energia produzida em parques offshore fica entre 13 e 15 centavos de euro por quilowatt-hora (kWh). “Nos próximos dez anos, poderemos reduzir esse valor em 30%, ficando abaixo de 10 centavos”, diz Meyer.
O instituto econômico Prognos chegou a um resultado parecido num estudo recente, e estima, em longo prazo, um custo médio de 9,5 centavos de euro por quilowatt-hora (kWh) para a energia eólica offshore.
Comparada à energia nuclear ou à gerada a partir do carvão, essa fonte é mais barata. Porém, em relação à energia eólica produzida em terra firme e à energia solar, a energia eólica offshore é entre 30 e 70% mais cara.
Apesar da diferença no preço, Meyer vê futuro para a energia gerada em alto mar. “Como sempre há vento no Mar do Norte, com a energia offshore precisaremos de menos capacidade de armazenamento, pouca ampliação na rede de transmissão, e menos usinas reservas, movidas a recursos fósseis”, reforça.
Num estudo, o Instituto Fraunhofer para Energia Eólica e Técnicas de Sistemas (IWES, na sigla em alemão) também recomenda a construção de parques offshore para cobrir a demanda da energia para eletricidade, calor e transporte na Alemanha até 2050. O instituto aconselha uma ampliação na produção de 2 GW por ano.
Apoio da política
O setor offshore mostra estar satisfeito com as políticas adotadas. “Em alguns países, vemos um forte apoio ao tema energia eólica offshore. Os governos reconheceram que também se trata de um tema político-industrial, e que o setor pode gerar empregos”, afirma Meyer.
Na Alemanha, a produção de energia eólica offshore já emprega 18 mil pessoas. Meyer também se diz satisfeito com o projeto de lei para a ampliação do uso de energias renováveis no país. Entretanto, ele critica as idas e vindas da política energética alemã. “Isso é um veneno para investimentos bilionários em projetos longos e espanta investidores internacionais.”
Apesar disso, o especialista reitera que a Alemanha estabeleceu uma mudança da matriz energética como objetivo, e, “para isso, tanto a energia eólica em alto mar quanto a em terra firme são necessárias”. (ecodebate)

Geração de energia eólica cresceu 7,8% em 2014

Geração de energia eólica cresce 7,8% em fevereiro de 2014

Investimentos na matriz eólica contribuem para a geração de energia limpa
O Brasil gerou, em fevereiro, 7,8% a mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou em 07/05/14 a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 734 megawatts (MW) gerados a partir do vento pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW médios) têm como origem no Nordeste. A Região Sul está em segundo lugar, com 28% de participação na geração (203 MW médios).
Desde fevereiro de 2013, foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.
As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil “à frente de países com grande potencial na modalidade”.
O Nordeste foi a região brasileira que apresentou maior crescimento anual da capacidade instalada para essa fonte energética: 1.461 MW – um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013. Os estados com maior participação na geração média em fevereiro são o Ceará (243 MW médios), o Rio Grande do Sul (150 MW médios), o Rio Grande do Norte (143 MW médios), a Bahia (105 MW médios) e Santa Catarina (50 MW médios). (ecodebate)

sábado, 26 de julho de 2014

Energia renovável gera 6,5 milhões de empregos no mundo

A Associação Internacional de Energia Renovável estimou que os empregos renováveis, criados pela indústria de energia renovável – que exclui as grandes hidrelétricas – chegaram a 6 milhões e 500 mil em 2013. Houve um crescimento de 14,5% em relação a 2012, quando esses empregos chegaram a 5 milhões e 700 mil.Os maiores empregadores foram China, com pouco mais de 2 milhões e 600 mil empregos, Europa, com 1 milhão 250 mil,  Brazil, com perto de 900 mil, Estados Unidos, com 600 mil, e Índia, com 400 mil. Na Europa, a Alemanha é de longe o maior gerador de empregos em energia renovável, com mais de um terço do total da região, quase 400 mil empregos. Espanha também é grande empregadora, com mais de 100 mil empregos no setor de renováveis.
O relatório, Renewable Energy and Jobs: Annual Review 2014, mostra que os setores mais dinâmicos são os de geração elétrica solar fotovoltaica e eólica. Os setores de biocombustíveis líquidos, biomassa moderna e biogás também são grandes geradores de empregos.
Empregos Renováveis 2013 – IRENA
Hoje há quase 2 milhões e 300 mil pessoas empregadas no setor de geração solar fotovoltaica em todo o mundo (metade na China) e mais de 800 mil no setor de geração eólica de eletricidade. Em ambos, principalmente em instalação e manutenção de centrais. Mas o setor de manufatura também tem se mostrado bastante dinâmico. O segundo maior empregador, depois da solar, é o setor de biocombustíveis líquidos, com quase 1 milhão e meio de empregos. Biomassa, emprega quase tanta gente quanto eólica com quase 800 mil empregos. A China é quem gera mais empregos nas indústrias solar fotovoltaica e eólica. O Brasil é forte empregador em biocombustíveis líquidos, biomassa e eólica.
Países com mais empregos renováveis 2013 – IRENA
São empregos de melhor qualificação e mais bem remunerados que os empregos das indústrias tradicionais. Para manter esse dinamismo, diz o relatório, três fatores são cruciais: políticas de energia renovável estáveis e previsíveis (coisa que o Brasil hoje certamente não tem, com temos visto ao longo dessa crise de energia que atravessamos), educação e treinamento de qualidade. Em muitos países já se experimentam dificuldades para encontrar trabalhadores qualificados. Em eólica, profissionais para desenvolver projetos, técnico de serviços e manutenção, engenheiros especializado elétricos, de computação, mecânicos e construção, inspetores de instalações estão em falta. No setor de fotovoltaica, faltam também engenheiros especializados elétricos, de operação e manutenção. Em bioenergia, faltam engenheiros capacitados para pesquisa e desenvolvimento, técnicos em manutenção e serviços especializados e pessoal de treinamento.
No Brasil, diz o relatório, a maior indústria de energia renovável é a da bioenergia, principalmente bioetanol que gera quase 540 mil empregos diretos e biodiesel, com em torno de 80 mil empregos diretos. A geração eólica vem em seguida. Um setor muito novo no Brasil, mas já criou mais de 30 mil empregos diretos. O relatório acentua que o setor de bioenergia está em processo de mudança contínua e de longo alcance. A crescente mecanização do cultivo e corte da cana reduziu o número de empregos diretos, segundo o relatório, de perto de 460 mil, em 2006, para perto de 330 mil, em 2012. Ao mesmo tempo, os empregos na produção de etanol aumentaram de quase 180 mil, em 2006, para mais de 200 mil, em 2012, informa o relatório com base nos dados da RAIS/MTE (2014). Mas o emprego na produção caiu entre 2012 e 2009-2011. Neste último período, era de quase 215 mil.
O que o relatório não diz, é que a mecanização é uma medida positiva e desejável, tanto em termos humanos, quanto ambientais. O corte manual da cana, sobretudo, é extremamente danoso à saúde dos trabalhadores, reduzindo dramaticamente sua expectativa de vida. A queima da palha da cana, necessária para o corte manual, tanto para facilitar o trabalho, quanto para eliminar o risco de picada de cobras venenosas, gera material particulado que contém elementos cancerígenos, comprovados em várias pesquisas científicas. Além disso, é um poluente muito tóxico, que reduz a qualidade do ar das cidades vizinhas às plantações e compromete a saúde pública. Os trabalhadores que são reempregados nas próprias fazendas/usinas de cana, conseguem empregos de melhor qualidade e recebem qualificação para poderem exercê-los. O desemprego daqueles que a indústria não consegue reempregar, embora também recebam qualificação para melhorar sua empregabilidade, não pode e não deve servir de justificativa para interromper a mecanização.
Outra questão que o relatório não chega a mencionar é a crise em que a indústria de bioenergia, principalmente do bioetanol se encontra há anos, pelos impactos combinados de eventos climáticos extremos, que levaram a sucessivas quebras de safras, e erros de política governamental. O subsídio à gasolina e a falta de incentivos ao investimento para renovação dos canaviais, reduziram a competitividade e a produtividade do etanol e fazem os motores flex serem 80% motores a gasolina. Além disso, a falta de estímulos e políticas adequados induz a indústria a certa inércia tecnológica, que mantém os motores flex menos eficientes no uso do álcool. (ecopolitica)

Lei estabelecerá política para fontes renováveis

Projeto de lei pode estabelecer política para fontes renováveis
Proposta de 1997 foi retomada e segmentos de geração apresentam demandas para que texto seja reformulado.
Discussões em Brasília deverão ser iniciadas em 2015.
Um projeto de lei que estava parado desde 1997 e que visa estabelecer uma política para a geração de energia a partir de fontes renováveis foi retomada. As conversas ainda estão no início e provavelmente o projeto seja apresentado em Brasília apenas em 2015. A ideia é de que cada setor apresente as duas demandas para compor o projeto do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), entre elas a biomassa, solar e eólica, que tem sido a interlocutora entre o setor elétrico e o parlamentar.
De acordo com a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Melo, o convite para a retomada desse projeto veio em junho. E desde então os setores apresentaram suas propostas, algumas comuns outras específicas de cada segmento para a formulação desse projeto.
“Há algumas com as quais não concordo como o estabelecimento de cotas de contratação por fonte e outras como a não cobrança de impostos. Há uma série de ajustes para cada uma das fontes. As propostas serão entregues e discutidas”, disse a executiva que comentou ainda que há um outro projeto de política para as renováveis em nome de Edson Duarte (PV-BA) que poderá ser unido em uma proposta só.
Quanto ao setor que representa, Élbia disse que a fonte está bem desenvolvida e que precisaria de ajustes em questões como o volume de microgeração para a eólica, que por não haver uma grande demanda, o preço ainda é alto. E outro ponto é quanto às dificuldades em obter o Reidi, que poderá ter a questão resolvida para o setor.
Apesar dessas duas iniciativas que poderão estabelecer de vez a política para essas fontes a executiva da ABEEólica afirmou que ainda está monitorando o texto da MP 641 que está em tramitação no Senado e pretende regular entre outros assuntos a comercialização de energia.
Segundo ela, em cerca de 10 dias a medida poderá perder a sua validade, mas mesmo assim, essa proposta segue sendo monitorada para que o setor não seja pego de surpresa como foi quando a medida incluiu o fim do desconto-fio. (canalenergia)

Energias renováveis geram mais emprego

Você sabia que a temperatura do planeta está aumentando com o passar dos anos? E que alguns dos principais responsáveis por esse aquecimento são as fontes de combustíveis fósseis como o petróleo e o carvão? O aquecimento do planeta é uma realidade e, se nada for feito, ele trará consequências catastróficas para a biodiversidade e para o ser humano. Juntos podemos pressionar empresas e governos para substituir essas, por fontes de energias renováveis, como solar e eólica.
O uso de energia renovável ajuda a reduzir as emissões de gases-estufa, além de consolidar um crescimento econômico baseado em tecnologias que não prejudicam o planeta. Nosso país é rico em recursos naturais e com isso podemos nos tornar uma potência energética limpa. Além de utilizar recursos locais, as energias renováveis criam mais empregos.
Você quer fazer parte dessa revolução energética? Precisamos de você para a cada dia aumentarmos a busca por soluções limpas de energia! Nós ainda podemos construir uma matriz energética que não degrade mais o nosso planeta. O custo do desenvolvimento foi alto demais, e nosso planeta pede ajuda! Agora precisamos trabalhar para desenvolver um futuro verde e limpo para as próximas gerações. (greenpeace)

Empregos no setor de energias renováveis em alta no Brasil

Empregos no setor de energias renováveis em alta no Brasil
O Brasil é um dos líderes do ranking global de empregos no setor de energia renovável, segundo o novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), ficando atrás apenas da China. O “ Renewable Energy and Jobs”, primeiro estudo global nesta área, destacou que em todo mundo, cerca de 5,7 milhões de pessoas atuavam no setor, direto ou indiretamente, em 2012.
De acordo com os dados publicados, 14% destes postos de trabalho estão concentrados no Brasil. A grande maioria dos empregos no país está na área de biocombustíveis, onde foram registrados 804 mil empregos, o que representa 58% do total de empregos nesta área. A outra parte dos postos de trabalho está na fonte eólica. Os 833 mil empregos garantiram ao país o segundo lugar no ranking.
Um em cada três empregos do ranking estão na líder China. Ou seja, um total de 1,74 milhão de pessoas trabalham com energia renovável, a maioria em aquecimento solar. Os Estados Unidos concentram a terceira maior força de trabalho do mundo de energia renovável, com cerca de 621 mil.
Com relação às fontes, a pesquisa destaca que biocombustíveis e energia solar dominam a empregabilidade do setor, com cerca de 1,4 milhão cada em 2012, segundo o Irena. Os empregos da fonte solar aumentaram 13 vezes entre 2007 e 2012, ultrapassando o crescimento na indústria eólica. Todavia, a fonte eólica empregava cerca de 750 mil pessoas em 2012, mais do que o dobro ao longo dos cinco anos.
Para um dos responsáveis pela elaboração do material, Rabia Ferroukhi, essa pesquisa traz um conhecimento importante, que contribuir para os investimentos globais no setor. “O relatório ajuda a preencher uma lacuna de conhecimento em termos de trabalho específico de análise e evidências empíricas em uma escala global, o que até então tem sido limitada”, afirmou.
Segundo o Irena, países como China, Índia e Brasil têm experimentado um aumento considerável em seus setores de energias renováveis ao longo dos últimos anos, mas a informação detalhada sobre a empregabilidade nesta área continua a ser limitada. “Nosso relatório cria uma maior compreensão de como a energia renovável gera empregos e riqueza. É um grande avanço para as escolhas políticas nesta importante área”, explicou Ferroukhi, principal autor do relatório.
Perspectivas futuras
O relatório aponta que até 2030, podem ser adicionados mais 11 milhões de novos postos de trabalhos. A quantidade de empregos em energias renováveis reflete as mudanças regionais na fabricação do setor, o realinhamento da indústria, a crescente concorrência de exportação e as mudanças políticas, conclui o relatório.
O Irena projeta que a bioenergia levará ao crescimento dos empregos no setor, acrescentando 9,7 milhões de pessoas para até 2030, se as políticas de apoio à fonte forem colocadas em prática. No entanto, a pesquisa aponta que a energia eólica poderá adicionar 2,1 milhões de postos de trabalho a nível global. Já a energia solar acrescentará 2 milhões.
“Em todo o mundo, os governantes estão buscando tecnologias em energias renováveis, não só para uma maior segurança energética ou ambiental, mas também para os benefícios socioeconômicos que geram”, observa o relatório. A publicação acrescenta ainda que “o setor de energia renovável tornou-se um empregador importante, com o potencial para a adição de milhões de empregos em todo o mundo nos próximos anos”.
O relatório apresenta ainda uma série de recomendações para fortalecer a futura criação de empregos no setor, incluindo uma combinação de políticas específicas adaptadas às condições e prioridades de cada país, a educação voltada para o futuro da energia renovável e as políticas de formação para a criação de empregos, de modo a estimular o crescimento das economias rurais. (ambienteenergia)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Setor elétrico precisa ser modernizado

Para executivo, a descentralização da geração, maior participação dos estados na fiscalização e determinação das prioridades levaria a avanços.
O atual modelo do setor elétrico deveria passar por uma reformulação com o objetivo de modernizar a regulação com a descentralização, menor nível de intervenção do estado e maior participação do mercado. Essa é a opinião do presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, que defendeu ainda a estabilidade de regras para que o país possa voltar a atrair investimentos privados.
Entre os pontos que levariam a essa modernização está a realização de leilões regionais e por fonte, que traria maior autonomia aos estados. Para ele, possibilidade dos estados poderem realizar leilões por meio da geração distribuída é um embrião dessa ideia, que em sua opinião não avança porque não há interesse do poder central em desenvolvê-la.
“O governo não quer perder poder no setor elétrico. Essa política centralizada foi criada pelos militares para ter o controle e parece que é mantido porque a atual presidente tem como característica ser centralizadora”, alfinetou Pires.
Em sua análise, a descentralização pode levar a uma energia mais barata e de acordo com a região. Ele lembrou que o Nordeste não é o mesmo de 50 anos atrás, hoje há a energia eólica por lá que é muito forte, assim como a solar. No Sudeste, citou a biomassa como de grande potencial e o Norte com a sua capacidade hídrica. Com isso, e a regionalização de políticas de desenvolvimento a energia poderia ficar mais barata por desvincular, por exemplo, a necessidade de levar a energia das usinas do Madeira a São Paulo por meio de uma linha de transmissão de quase três mil quilômetros.
“Lá no Norte, ao lado das usinas, a energia é barata e a indústria que se estabelecesse por lá teria capacidade de ser mais competitiva”, afirmou Pires. “Não há instituição que conheça melhor as características e necessidades do que os governos estaduais, que deveriam ter poder de fiscalização e de multar, no caso da distribuição, diferentemente do que acontece agora”, acrescentou ele após sua participação no 11º. Congresso Brasileiro de Eficiência Energética, realizado pela Abesco, em São Paulo.
O executivo aproveitou e criticou abertamente o atual momento da Agência Nacional de Energia Elétrica a qual classificou como ‘partidarizada e esvaziada em sua autonomia’. Segundo ele, é necessário que a agência retome sua característica de promover o equilíbrio entre os concessionários e os consumidores. 
Além disso, o executivo do CBIE, disse que a 12.783/2013 deveria ser revista pelo próximo governo e consertar o que deu errado até o momento para incentivar os investidores a apostar no setor elétrico nacional e promover uma verdadeira diversificação de fontes de geração. Em termos de tributos, apontou ainda a possibilidade de que se eliminasse a cobrança de PIS/Confins em nível federal e defendeu a necessidade de se negociar com os estados a questão do ICMS e a disparidade que existe hoje em dia como formas de esforço concentrado no sentido de baratear a energia no país. (canalenergia)

Torre Eiffel produzirá energia limpa e filtrará água

Torre Eiffel vai produzir energia limpa e filtrar água da chuva
O primeiro andar da Torre Eiffel será completamente restaurado até o final de 2014, num conjunto de obras que inclui a instalação de painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de reaproveitamento da água das chuvas. O objetivo é fazer com que a adoção das fontes de energia limpa diminua a pegada ecológica do local, que também terá novas medidas de acessibilidade, melhorando a experiência de turismo das pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida.
O projeto de restauração teve início em 2012 e demandou uma verba total de 24,9 milhões de euros, utilizados também para a demolição e reconstrução de algumas partes do primeiro andar e dos pavilhões Ferrié, onde se encontram serviços, como restaurantes e lojas. Os painéis e turbinas eólicas na estrutura vão produzir eletricidade limpa para iluminar o ponto turístico, que apenas utiliza lâmpadas de LED.
Segundo o site InHabitat, quatro moinhos de vento instalados na torre serão os responsáveis por gerar energia para um sistema de filtragem da água das chuvas, que será captada por meio de um módulo de escoamento inserido na estrutura. Além de restaurantes e lojas, a área também abrigará um museu ao ar livre, um anfiteatro e salas de reuniões.
Projetadas pelo escritório de arquitetura Moatti-Rivière, as reformas do primeiro andar da Torre Eiffel incluem a instalação de um piso transparente, para que os visitantes possam olhar para baixo e perceberem que estão a 57 metros acima do chão. Além disso, o local vai ganhar varandas, permitindo que os turistas enxerguem Paris por um ângulo diferente – e muito mais sustentável. (tecnocontrol)

Tipos de Energia: Características Gerais

O mundo precisa se adaptar para as fontes de energia renováveis que não poluem o ar. Durante o século XX aconteceram diversos desastres em consequência das usinas de energia que possui alto nível de poluição por causa do nível tóxico participante dos processos de produção. Porém, em consequência da alta demanda energética do mundo as usinas nucleares e hidrelétricas trabalham em todo vapor. O mundo possui perspectivas complicadas sobre o futuro energético. Conheça os principais tipos de energias utilizadas no globo terrestre.
Conheça os tipos de Energia
1: Energia Hidrelétrica
Poder de gerar energia com a água. Desde os tempos antigos a energia hídrica tem sido utilizada para a irrigação e o funcionamento de vários dispositivos mecânicos, como moinhos, serrarias, docas, guindaste, entre outros elementos. Alta quantidade de água atine o nível necessário para que as turbinas trabalhem no sentido de acionar o gerador elétrico, proporcionando assim energia elétrica inclusive para populações situadas longe da zona na qual está situada à usina.
Não se pode ignorar o fato de que a grande necessidade de energia do mundo fez com que aumentasse o número de usinas hidrelétricas em todo o mundo.
A energia hidrelétrica representa forma antiga e utilizada em larga escala em diversos países que possuem condições hídricas acima da média, como no caso do Brasil, país repleto de mananciais de água.
Para que sejam construídas é necessário alto número de inundações, alterando assim o ecossistema de forma considerável. Animais são deslocados dos nichos ecológicos em que fixaram residência há gerações, até mesmo antes da existência da presença humana nas regiões.
Existem espécies de vegetais que podem sumir sem antes terem sido descobertas em consequência das construções de hidrelétricas. Diversas doenças do mundo poderiam encontrar a chance de cura com as descobertas que deixam de serem feitas em decorrência da degradação proporcionada por este tipo de máquina energética.
Conforme for a formação terrestre aumentam as chances de acontecerem alagamentos, provocando assim o deslocamento de populações ribeirinhas.
2: Energia Eólica
O vento simboliza fonte de energia renovável, visto que está disponível em abundância. É a forma mais limpa de energia renovável, usado atualmente em muitas nações desenvolvidas, e que estão em desenvolvimento, para cumprir sua demanda por eletricidade.
As energias renováveis podem contribuir com 80% da eletricidade norte-americana no ano de 2050. O excessivo aquecimento da terra, devido à queima de combustíveis fósseis, tem forçado de pessoas em todo o mundo gerarem energia através do vento. Utilizada em larga escala nas áreas como EUA, Dinamarca, Espanha, Índia e Alemanha.
Os custos de produção de energia eólica diminuem progressivamente ao longo dos últimos anos. O principal custo é a instalação de turbinas eólicas. Além disso, a terra usada para instalar turbinas eólicas pode também ser utilizada para fins de agricultura. Sem contar que quando se combinam com a energia solar podem fornecer fonte barata, confiável, estável, representando inclusive alternativa ideal para geração de energia aos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
A dependência dos combustíveis fósseis poderia ser reduzida se a energia eólica fosse adoptada em escala ampla por todos os países do globo. Poderia ser resposta à crescente demanda por petróleo e gás. Além disso, também pode ajudar a reduzir as emissões de gases nocivos que são a principal fonte de aquecimento global.
A energia eólica não polui ou liberar gases tóxicos. Turbinas de vento são encontradas principalmente em áreas costeiras, planícies e lacunas nas montanhas, onde o vento é confiável, forte e estável.
Turbinas eólicas ocupam menos espaço do que a estação de potência média. Moinhos de ocupam alguns metros quadrados para a base, isto permite que a terra em torno da turbina para ser usado para muitas finalidades. Recentes tecnologias estão tornando a extração de energia eólica mais eficiente. O vento é livre, e somos capazes de ganhar dinheiro com essa fonte de energia livre.
3: Energia Nuclear
Gerada em decorrência da ação conhecia como fissão, que consiste na divisão dos números átomos pesados, caso do plutônio e dos urânios, em varias partes até acontecer o bombeamento dos neutrões, capazes de liberar alta quantidade de energia.
A fissão do núcleo dos átomos fazem bombeamentos entre si, fazendo com que aconteça o rompimento de núcleos para gerar a energia.
Não são indicadas por causa do alto nível de poluição gerada com o trabalho, sem contar com os riscos de acidentes nucleares capazes de causar danos incomensuráveis.
Um dos acidentes mais antigos aconteceu em Windscale, na Grã-Bretanha, em 10 de outubro de 1957 (Nível 05).
Os operadores perceberam que a temperatura do reator ficou em constante aumento, quando deveria diminuir. Eles inicialmente suspeitavam de que o equipamento estava com defeito. Quando dois trabalhadores da usina foram inspecionar perceberam que o reator estava envolto em chamas. Estima-se que 200 pessoas na Grã-Bretanha desenvolveram câncer por causa de Windscale, metade deles fatais.
O número exato de mortes é difícil de encontrar porque o governo britânico tentou encobrir o quão sério o fogo tinha sido. O primeiro-ministro, Harold Macmillan, estava preocupado em não desgastar o apoio público para projetos nucleares. Também é difícil colocar número exato sobre as mortes porque a radiação espalhou para centenas de quilômetros ao norte da Europa.
4: Energia Solar/Térmica
O sol simboliza calor e potência que podem gerar energia transmitida pela radiação eletromagnética liberada pela sua presença onipresente no cosmo solar. Os processos que exploram a luz solar podem gerar dois tipos de energia elétrica: Térmica e fotovoltaica.
TÉRMICA: Gerada em consequência do trabalho proporcionado pelos coletores solares que possuem a faculdade de captar a energia transmitida pelo sol e transformar em água quente, por exemplo, utilizadas em grande escala para os chuveiros elétricos, visto que a água para tomar banho somente fica aquecida após receber energia térmica.
Como funciona a Energia Solar
FOTOVOLTAICA: A energia pode ser coletada por lâminas ou painéis compostos de material capaz de fazem a captação da radiação liberada pelos raios solares, produzindo assim energia elétrica. Além de proporcionar total economia, não precisa de baterias adicionais senão a presença do sol. A principal vantagem dos dois tipos de energia elétrica geradas pelo sol está na limpeza, visto que gera poluição. (culturamix)

terça-feira, 22 de julho de 2014

Selo social não ultrapassará recorde de inclusão com o aumento da mistura

Contrariando as expectativas, o aumento da mistura anunciado pelo governo não deverá levar a um novo recorde de famílias incluídas no Selo Social.
Entre os vários argumentos usados pela indústria de biodiesel para tentar convencer o governo realizar novos aumentos da mistura obrigatória, estava o Selo Social.
A lógica dos empresários era sedutoramente simples: se a produção de biodiesel é capaz de incluir famílias de pequenos produtores rurais, logo mais biodiesel levaria a mais famílias incluídas.
Essa tese foi, inclusive, encampada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. (biodieselbr)

Selo Combustível Social

O Selo Combustível Social na verdade é um conjunto de medidas específicas para estimular a inclusão social na agricultura e funciona basicamente da seguinte maneira:
O Brasil já deu um grande salto, quando em 13/01/05, publicou a Lei 11.097. A norma dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira, alterando as leis e decretos afins e dando outras providências e normalizando o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), cuja forma de implantação havia sido estabelecida por meio de um Decreto presidencial de 23 de dezembro de 2003. Dentre os vários aspectos legais, convencionou-se que o Brasil passará a promover a mistura do biodiesel no óleo diesel comum na proporção inicial de 2%, passando depois para 5% e em fases posteriores aumentando a mistura de todo o combustível a ser comercializado no país.
Vantagens
Além das vantagens ambientais, podemos imaginar facilmente as vantagens econômicas advindas pela implantação de um programa deste porte. A produção em larga escala deste combustível de fonte inesgotável certamente será fator de geração de divisas para o país, tanto na fabricação e venda do produto, com a consequente geração de empregos numa área nova até então inexistente, quanto na economia que se fará em médio prazo, uma vez que hoje o Brasil é comprador de óleo diesel comum no mercado internacional, já que o óleo diesel aqui produzido ainda não consegue suprir a demanda interna. Isso sem contar os desdobramentos futuros advindos da questão do crédito de carbono gerados pela fabricação e uso contínuo do biodiesel.
O governo também se apercebeu da vantagem social na implantação do programa, olhando para a produção agrícola, visando o desenvolvimento da agricultura familiar (o pequeno agricultor) e criou o Selo Combustível Social, o chamado selo verde. O cultivo da matéria-prima do biodiesel, assim como a cadeia produtiva, tem grande potencial de geração de empregos, especialmente no que tange ao potencial da agricultura familiar.
Se contarmos a região semiárida brasileira incluindo as regiões norte e nordeste, a inclusão social é ainda mais premente. E se imaginarmos que hoje o Brasil possui cerca de 800 mil famílias assentadas pela reforma agrária, e sabedores de que grande parte destes assentamentos ainda sofre por falta de estrutura para se adequarem à cadeia produtiva, não é difícil concluir que o biodiesel tornar-se-á importante instrumento de geração de renda no campo.
O Selo Combustível Social na verdade é um conjunto de medidas específicas para estimular a inclusão social na agricultura e funciona basicamente da seguinte maneira: empresas produtoras de biodiesel apresentam projetos onde incluem a agricultura familiar na sua cadeia produtiva ou garantem a compra de matéria-prima oriunda deste tipo de agricultura. Estes projetos são apresentados e analisados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que, em última análise, é quem emite o Selo Combustível Social. A partir de então, a empresa produtora de biodiesel passa a gozar de uma série de vantagens, dentre as quais estarem apta a participar dos leilões de compra de biodiesel para o mercado interno brasileiro, bem como acesso de melhores condições de financiamento junto ao BNDES e outras instituições financeiras.
Regime tributário
Posteriormente, a fim de se completar o ciclo sobre a regulamentação para a produção e comercialização do biodiesel no país, tratou-se de criar incentivos fiscais, pois segundo a ministra Dilma Rousseff, enquanto comandava o Ministério das Minas e Energia, “qualquer programa de biodiesel no mundo se sustenta sobre um tripé: obrigatoriedade de compra, política de preços e desoneração fiscal”.
Sendo assim foram aprovadas leis isentando o biodiesel do IPI, bem como proporcionando um abatimento de 50% no Imposto de Renda para as empresas que produzirem, comercializarem ou misturarem o combustível ecológico. Os produtores de matéria-prima também foram isentados da cobrança do PIS e COFINS.
Quanto ao produtor industrial do biodiesel, a regra diz que, referente ao PIS/PASEP e COFINS, estes deverão ser cobrados uma única vez sendo o produtor industrial o único contribuinte dos tributos. O produtor poderá ainda optar por uma alíquota percentual que incide sobre o preço do produto ou ainda pelo pagamento de uma alíquota especifica que é um valor fixo por metro cúbico de biodiesel comercializado (Lei 11.116/05).
Dispõe ainda esta lei que o Poder Executivo poderá estabelecer coeficientes de redução para a alíquota específica, diferenciadas em função da matéria-prima utilizada na produção, da região de produção desta matéria-prima e ainda do tipo de seu fornecedor (agricultura familiar). Para tanto, foi criado o “selo social” com o objetivo de promover a inclusão social dos agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), sendo concedido aos produtores que adquirirem do agricultor familiar, em percentual a definido pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário, matéria-prima para a produção do biodiesel.
O Ministério de Desenvolvimento Agrário, posteriormente na Instrução Normativa 2 de 30 de setembro de 2005, em seu artigo 3°, definiu os percentuais mínimos de aquisição de matéria-prima, para que o produtor se enquadre no “selo social”, estabelecendo, para isso, um critério regional. Para região Nordeste, o percentual mínimo de aquisição seria de 50%; para as regiões Sudeste e Sul, seria de 30%; e para as regiões Norte e Centro-Oeste, seria de 10%.
Resumindo, o produtor que apresente um projeto junto ao MDA e se enquadre ao selo combustível, dependendo da região do país onde se encontra, deverá adquirir a matéria-prima na agricultura familiar, nos percentuais mínimos exigidos, para que possa ter direito a redução da alíquota de PIS/PASEP e COFINS de que trata a lei. E, assim sendo, possa tornar seu produto competitivo no mercado interno e externo e de quebra ainda impulsionará o programa social do governo, que com isso espera que o campo possa se desenvolver e o pequeno agricultor tenha possibilidade real de tornar-se autossustentável.
Nada mal para um país que, como dito anteriormente, possui mais de 800 mil famílias em assentamentos de desapropriações capengas e não raras vezes abandonados.
Tudo parece percorrer o caminho em consonância, mas estamos no Brasil. Desenvolver uma tecnologia de um combustível biodegradável e de fonte inesgotável que pode vir a se tornar parte da solução para a crise do clima que o mundo vive, em virtude do efeito estufa, e ainda impulsionar o crescimento de nossa economia tanto no campo como na indústria, sem que haja interferência da máquina burocrática, seria pedir demais.
Sendo assim houve um indício de que a Receita Federal estará interpretando a legislação vigente de forma a conceder a redução da alíquota do PIS/PASEP e COFINS para os produtores de biodiesel que possuírem o “selo social” apenas na proporção da quantidade de matéria-prima adquirida dos agricultores familiares. Uma empresa produtora de biodiesel estabelecida na região Sudeste, possuidora do selo social, que adquirir 30% de sua matéria-prima da agricultura familiar, teria direito de aplicar a redução das alíquotas de PIS e COFINS apenas sobre estes 30%, devendo recolher para o restante dos 70% de sua fabricação a alíquota cheia, fato este que, sem sombra de dúvida, dificulta sua comercialização e popularização no mercado interno.
É muito importante que o Brasil, que tem todas as condições sociais, geográficas, climáticas e, por que não dizer, tecnológicas, tome a dianteira no que será uma das melhores alternativas, juntamente com o etanol, para as soluções ambientais, gerar riquezas, trabalho e desenvolvimento para o país, não se perca no buraco negro da “burrocracia” administrativa e tributária em que está mergulhada nossa legislação, ameaçando quebrar o tripé citado pela ministra Dilma (política de preços) e, com isso, a sustentabilidade do programa.
É preciso também traçar metas de trabalho e condições de desenvolvimento para que possamos nos tornar enfim, quem sabe, um país desenvolvido e as profecias de liderança deste país de extensão continental possam se realizar. (biodieselbr)