sábado, 28 de fevereiro de 2015

Fukushima detecta novo vazamento de água radioativa no mar

A notícia foi veiculada dois dias depois que a usina detectou outro possível vazamento de água altamente radioativa no mar.
A operadora responsável pela usina nuclear de Fukushima, no Japão, detectou um novo vazamento de água radioativa através da tubulação de drenagem de um dos reatores, que teria chegado ao mar e vem desde o mês de abril do ano passado, segundo um comunicado divulgado em 25/02/15 pela imprensa japonesa.
A proprietária da usina, Tokyo Electric Power Company (Tepco), anunciou ontem a descoberta de um reservatório de água altamente radioativa acumulada sobre teto do reator número 2.
O líquido continha 29,4 mil becquerels por litro de césio radioativo e 52 mil de estrôncio e outras substâncias emissoras de raios beta, segundo informações da Tepco.
Esta água procedente das chuvas e contaminada pelos resíduos radioativos emanados do reator teria vazado pelos canais de drenagem do edifício, que desembocam no píer da central e no Oceano Pacífico, explicou a operadora.
Em abril do ano passado, a Tepco detectou a acumulação de água sobre o teto do reator, assim como um aumento dos níveis de radiação nos dutos de drenagem cada vez que chovia, segundo declarações de responsáveis da usina divulgadas hoje pela emissora estatal "NHK".
A companhia decidiu não tomar medidas, nem tornar público o problema até agora, por não contar com os resultados das análises sobre os níveis de radioatividade do líquido acumulado.
Para controlar os vazamentos, a Tepco anunciou a instalação de sacos de areia sobre o teto do reator e o fechamento dos canais de drenagem que desembocam no mar, medidas que devem estar prontas até o final de março.
Além disso, a operadora afirmou que não registrou um aumento dos níveis de radioatividade nas águas marinhas próximas da central.
A notícia foi veiculada dois dias depois que a Tepco detectou outro possível vazamento de água altamente radioativa no mar por um dos canais de drenagem da usina.
A Tepco decidiu fechar essa tubulação e extrair a água contaminada com uma bomba para evitar que chegasse ao mar, mas suspeita que "poderia haver um vazamento nos píeres", segundo a operadora.
A associação de pescadores de Fukushima expressou sua preocupação com os últimos incidentes que podem afetar "sua confiança" na Tepco, disse o responsável da organização, Masakazu Yabuki.
O líder da associação acrescentou que a decisão de aceitar os despejos controlados de água com baixa radioatividade da usina no mar poderia ser reconsiderada, em declarações à "NHK". (abril)

Fukushima detecta novo vazamento de água radioativa para o mar

Central de Fukushima detecta novo vazamento de água radioativa para o mar
Usina de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.
A operadora da Central Nuclear de Fukushima detectou novo vazamento, divulgado em 25/02 pela imprensa japonesa.
A proprietária da central, a Tokyo Electric Power Company (Tepco), anunciou em 24/02 a descoberta de um depósito de água altamente radioativa acumulado sobre o teto do reator número 2 da fábrica.
O líquido continha 29.400 bequeréis por litro de césio radiativo e 52 mil de estrôncio e outras substâncias emissoras de raios beta, segundo os dados divulgados pela Tepco.
A água é procedente da chuva e foi contaminada por resíduos radioativos provenientes do reator, acrescentou a operadora.
Em abril passado, a Tepco detectou a acumulação de água sobre o teto do reator, assim como um aumento dos níveis de radiação nas canalizações sempre que chovia, de acordo com responsáveis pela central, em declarações citadas pela estação estatal NHK.
Para controlar os vazamentos de água radioativa, a Tepco anunciou a instalação de sacos de areia sobre o teto do reator e a cobertura das canalizações que deságuam no mar, medidas que deverão estar concluídas até o fim de março.
A operadora informou que não foi registrado aumento dos níveis de radioatividade na água nas imediações da central nuclear.
A acumulação de água na central é um dos principais desafios para o desmonte dos reatores que ficaram danificados no terremoto seguido de tsunami, de 11 de março de 2011. A operação deverá prolongar-se por 30 ou 40 anos.
O acidente foi o mais grave desastre nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Cerca de 50 mil pessoas que viviam nas imediações do complexo continuam sem poder regressar às suas casas devido às elevadas radiações que afetaram também a agricultura, a criação de gado e a pesca na região. (ecodebate)

Novo vazamento de água radioativa é detectado em Fukushima

Novo vazamento de água radioativa é detectado na Central de Fukushima
Usina de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações. 
Um novo vazamento de água altamente radioativa para o mar foi detectada em 22/02 na Central de Fukushima, no Japão, anunciou a empresa Tokyo Eletric Power (Tepco).
Segundo a agência de notícias France Presse, com base nas declarações de um porta-voz da empresa, a situação foi observada por meio de sensores ligados a um tubo de drenagem de águas pluviais e subterrâneas, que mediram níveis de radioatividade até 70 vezes maiores do que outros valores já registrados no local.
Esses valores foram baixando gradualmente com o passar do tempo, mas, mesmo assim, continuam alarmantes. A linha de drenagem que faz a ligação com uma porta adjacente à costa do Pacífico foi fechada.
A Tepco informou que uma inspeção feita pela empresa não mostrou nenhuma anomalia nos tanques de armazenamento de água contaminada e assegurou “não ter nenhuma razão para pensar que os reservatórios tenham um vazamento”.
A Agência Internacional de Energia Atômica disse, na semana passada, estar preocupada com a quantidade crescente de água contaminada armazenada nesses tanques.
A água vem dos reatores, onde é utilizada para resfriamento, bem como de fluxos de água subterrânea. É bombeada e armazenada em milhares de reservatórios gigantes, que aumentam à medida que a Tepco constrói outras dezenas por mês para absorver o fluxo.
O desmantelamento dos quatro reatores mais danificados, entre os seis que fazem parte da Central de Fukushima, deverá demorar entre três e quatro décadas. (ecodebate)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Combustíveis fósseis

Combustíveis fósseis são aqueles materiais combustíveis resultado de um processo muito lento de decomposição de restos de plantas e de animais. O nome "fóssil" surge pelo tempo que demora à sua formação, vários milhões de anos. Estes recursos que agora se utilizam foram formados há aproximadamente cerca de 65 milhões de anos. Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis, como o carvão, petróleo e o gás natural.
Carvão Mineral
Consiste em uma substância de aparência preta e rígida, semelhante a uma pedra. Entre os elementos de sua composição estão o carbono, hidrogênio e oxigênio e diversas quantidades de enxofre. Por meio da exploração mineira são extraídos as principais variedades de carvão mineral, como linhito, antracito e hulha. Nos últimos 25 anos, a produção de carvão mineral em todo o mundo cresceu cerca de 65%. O carvão é dentre os três o recurso mais abundante, e ao mesmo tempo o mais poluente, pois produz 1,37 vezes mais dióxido de carbono do que petróleo, para igual conteúdo energético, emitindo ainda quantidades significativas de outros poluentes do ar, em especial o óxido de nitrogênio, óxido de enxofre e cinzas.
Supre ainda cerca de 24% das necessidades primárias de energia mundial.
Petróleo
Formado por uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Encontra-se impregnado em rochas porosas, em conjunto com o gás natural e à água, sendo estes locais designados jazidas de petróleo. Apesar de conhecido há muitos séculos, só recentemente seu uso como combustível consolidou-se, sendo que na década de 60 tornou-se o principal elemento combustível da indústria como um todo. As suas reservas mundiais limitam-se a alguns poucos locais em determinados países, na sua maioria localizados no hemisfério sul, sendo que o seu consumo está em sua maioria, em países da América do Norte. Seu emprego na vida moderna é bastante diverso, indo de material combustível de automóveis, aviões, navios e no aquecimento de casas e prédios, é ainda matéria-prima para plásticos, produtos químicos, fertilizantes e tecidos.
Gás Natural
Hidrocarboneto – Metano
Também conhecido como gás natural ou gás dos pântanos, o metano é um gás representado pela fórmula química CH4, incolor, de odor fraco a levemente adocicado, altamente inflamável, estável, praticamente insolúvel em água e solúvel em solventes orgânicos (álcoois, benzenos, ésteres e gasolina). Trata-se do composto mais simples e abundante do grupo dos hidrocarbonetos.
Mais leve que o ar, condição vantajosa em questões de aplicação de segurança, constituído em sua maioria por metano. Gás altamente inflamável disponível em reservatórios subterrâneos. Sua queima é menos poluente que a do petróleo ou a do carvão, sendo que seu aproveitamento depende de bombeamento e consequente transporte.
Importante fonte de geração de energia e produção industrial, sendo que a sua forma liquefeita e comprimida é também utilizada em veículos automotivos. Sua contribuição para a demanda primária total de energia deve subir em torno de 25% até 2030. (infoescola)

Pico dos Combustíveis Fósseis acontecerá antes de esgotar as reservas

O Pico dos Combustíveis Fósseis deve acontecer antes do esgotamento das reservas
“We should leave oil before it leaves us” - (Devemos deixar o petróleo antes que ele nos deixe)
Faith Birol (Chief economist of the IEA)


A humanidade está em uma encruzilhada, pois necessita cada vez mais de energia para tocar sua incessante máquina de produção, transporte e consumo, mas caso utilize todas as reservas de combustíveis fósseis conhecidas e com viabilidade econômica vai emitir mais gases de efeito estufa (GEE) e provocar um aquecimento global acima dos 2ºC em relação ao período pré-industrial, limite considerado minimamente seguro.
Contudo, se não forem executadas ações urgentes para reduzir as emissões, o mundo pode experimentar um catastrófico aumento de 4°C na temperatura até o final do século, aumentando a cada dia a possibilidade de efeitos climáticos extremos, como secas, tufões, inundações, ciclones e outros eventos desastrosos para as pessoas, a economia e o meio ambiente.
Trabalho recente dos pesquisadores Christophe McGlade e Paul Ekins publicado na revista Nature (janeiro de 2015), estima que, para ter pelo menos uma chance de 50% de manter o aquecimento global abaixo de 2°C durante todo o século XXI, as emissões de carbono acumuladas entre 2011 e 2050 deve ser limitada a cerca de 1.100 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2Gt). No entanto, o potencial das emissões de gases GEE contidos nas reservas de combustíveis fósseis são cerca de três vezes maiores.
Os resultados dos modelos aplicados no estudo sugerem que um terço das reservas de petróleo globais, a metade das reservas de gás e mais de 80% das reservas atuais de carvão deve permanecer não utilizadas entre 2010-2050, a fim de atingir a meta de 2°C. Isto quer dizer que os esforços dos governos e das empresas para explorar rápida e completamente os combustíveis fósseis são incompatíveis com os compromissos assumidos nas Conferências do Clima. Se os acordos climáticos forem respeitados, tornaria desnecessários os investimentos na descoberta e exploração dos combustíveis fósseis, pois quaisquer novas descobertas não poderia levar a um aumento da produção agregada, a não ser provocando uma catástrofe climática (Monbiot, 2015)
Grandes empresas de combustíveis fósseis podem ter um enorme prejuízo caso avancem as negociações para a Conferência de Paris (COP21), no final de 2015. Se as nações do mundo mantiverem o compromisso de combater a mudança climática, as perspectivas são sombrias especialmente para o carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis. Em 2013, as empresas de combustível fóssil gastaram cerca de US$ 670 bilhões na exploração de novos recursos de petróleo e gás. O paper publicado na Nature questiona por que eles estão fazendo isso, quando há mais no chão do que se pode dar ao luxo de queimar. As areias betuminosas do Canadá, por exemplo, simplesmente não devem se retiradas do chão.
Para evitar a “bolha de carbono” existe um movimento pelo desinvestimento em companhias de combustíveis fósseis. Por exemplo, trezentos professores de Stanford, incluindo prêmios Nobel, estão pedindo que a universidade se livre de todos os investimentos de combustíveis fósseis, em um sinal de que o movimento pelo desinvestimento está ganhando força. Em uma carta ao presidente da Stanford, John Hennessy, os membros do corpo docente pedem a universidade para que reconheça a urgência da mudança climática e abandone os investimentos nas companhias de petróleo, carvão e gás.
Mas as emissões de GGE não se restringem à área de energia. Antes da Revolução Industrial a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera não ultrapassava 280 ppm (partes por milhão), mas atualmente ultrapassaram as 400 ppm. Todavia, o problema vai além da queima de CO2. O óxido nitroso (N2O) e o metano são gases mais potentes. De acordo com o Relatório da Convenção sobre Mudanças Climáticas, o N2O tem cerca de 300 vezes mais potencial para causar o aquecimento global do que o CO2, enquanto que o metano é em torno de 20 vezes mais forte.
A ativista ambientalista indiana, Vandana Shiva (07/01/2015), mostra que as emissões de óxido nitroso e de metano aumentaram dramaticamente devido à agricultura industrial. O óxido nitroso é emitido através do uso de fertilizantes nitrogenados sintéticos e o metano é emitido a partir das atividades pecuárias que produzem leite, carne e ovos. A Conferência da Organização das Nações Unidas de Leipzig sobre os Recursos Fitogenéticos, em 1995, avaliou que 75% da biodiversidade do mundo havia desaparecido na agricultura devido à chamada Revolução Verde e ao advento da agricultura industrial. O desaparecimento de polinizadores e organismos benéficos ao solo é outra dimensão da erosão da biodiversidade devido à agricultura industrial.
Estas são lições que os estudos internacionais mostram e a ciência tem um grau de certeza cada vez maior. Aliás, o ano de 2014 registrou o recorde de temperatura e as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro vão enfrentar grande escassez de água potável em 2015.
Infelizmente, o governo brasileiro está caminhando na direção contrária à proposta pelos cientistas e pelos defensores do meio ambiente. Além de ter jogado todas as fichas no pré-sal e aumentado o consumo de combustíveis fósseis, há retrocessos no controle do desmatamento e recuos nas perspectivas da Política Nacional de Mudanças Climáticas. De acordo com Daniela Chiaretti, no jornal Valor Econômico, a presidenta Dilma Rousseff, no discurso de posse, de cunho conservador na área ambiental: “fez menção anódina à participação do Brasil no acordo climático”.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é chave na política climática brasileira. Por isto Chiaretti diz: “Mas a mais desalentadora mensagem de Dilma no tópico mudança do clima veio com a escolha do ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo. É notório o ceticismo do político do PC do B e ex-ministro dos Esportes ao fato de o aquecimento da temperatura ser agravado pelas emissões de gases-estufa antrópicas, ou seja, provocadas por atividades humanas. Em 2010, em meio aos debates do Código Florestal, Rebelo envolveu-se em polêmica com o sócio fundador do Instituto Socioambiental, Marcio Santili. O então deputado respondeu às críticas do indigenista na carta que batizou de ‘A Trapaça Ambiental’. Afirmou que a ‘teoria do aquecimento global’ seria uma ‘doutrina de fé incompatível com o conhecimento contemporâneo’ e seguiu dizendo que ‘não há comprovação científica das projeções do aquecimento global, e muito menos de que ele ocorreria por ação do homem e não por causa de fenômenos da natureza’”.
Já Washington Novaes, no Estadão de 09/01/2015, chama atenção para outro retrocesso: “Não espanta que a nova composição do governo federal e de seus mais altos escalões tenha sido fruto não de novos planejamentos para resolver graves questões que o País enfrenta, e sim da necessidade de atender às reivindicações fisiológicas dos partidos que compuseram a aliança vitoriosa. Mas as notícias mais recentes na área ainda são surpreendentes – talvez até para parte dos membros da coligação”.
Depois de repetir as críticas ao ministro Aldo Rebelo, Novaes continua: “Pode-se passar a outro capítulo, aberto pela nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para quem ‘latifúndio não existe mais no Brasil’ (Folha de S.Paulo, 5/1). Ela também defende a proposta de emenda constitucional que retira do Executivo poderes para demarcar áreas indígenas e os transfere para o Congresso Nacional. Reconhece até que ‘o Brasil inteiro era deles’ (dos índios) – mas daí a assegurar-lhes certas áreas, pensa a ministra, vai muita distância. Porque ‘os índios saíram da floresta e passaram a descer nas áreas de produção’. Que lhe importam os direitos originários, ou o fato de que ainda existam no País mais de 900 mil desses antigos donos de todo o território, distribuídos por 305 povos, falando 274 línguas – com uma riqueza cultural extraordinária, até vivência de utopias?”
O exemplo brasileiro serve para mostrar como vai ser difícil colocar em prática acordos para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC. O clima não está bom para os defensores do meio ambiente. (ecodebate)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

RJ e o compartilhamento de veículos elétricos

Rio terá frota de veículos elétricos com sistema de compartilhamento
Depois das bikes
Consórcio que envolve a montadora chinesa BYD e a brasileira DirijaJá venceu concorrência para desenvolver o projeto, similar ao usado para bicicletas; programa está, previsto para começar em 2016, com frota estimada de 300 veículos.
A cidade do Rio de Janeiro deve ter uma frota de veículos elétricos a partir do próximo ano para operar em sistema de compartilhamento, ou carsharing, como é conhecido internacionalmente. O projeto será similar ao adotado em vários países europeus e seguirá modelo parecido ao usado para bicicletas em diversas cidades brasileiras. Estima-se que a frota inicial possa chegar a 300 automóveis movidos a eletricidade.
Em 23/02 23, o Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro divulgou que o consórcio liderado pelo grupo Radar PPP, que envolve as empresas BYD, DirijaJa, idom, PricewaterhouseCoopers (PWC) e Albino Advogados Associados venceu concorrência para desenvolver o projeto de viabilidade do programa numa Parceria Público Privada (PPP). O grupo tem seis meses para apresentar uma proposta.
Segundo Ricardo Silva, coordenador de Estruturação de Projetos da Secretaria Especial de Concessões e PPPs da Prefeitura, se o projeto for considerado viável será aberta uma licitação para os grupos interessados em desenvolver o programa. O grupo que fará o projeto será um dos candidatos.
"É um projeto inédito", afirma Silva. No Recife (PE), há uma experiência desde dezembro de compartilhamento de veículos elétricos, mas envolve um grupo pequeno de pessoas e apenas dois carros importados da China que não são homologados pela legislação brasileira por não terem airbag e ABS.
"A ideia é contribuir para melhorar a mobilidade na cidade e reduzir a emissão de poluentes", diz Silva. Segundo ele, cada carro compartilhado retira entre 6 e 20 veículos das ruas.
Valores a serem investidos, tamanho da frota e locais onde serão instaladas as estações de abastecimento de energia serão definidos no projeto a ser entregue pelo consócio.
Fábrica
A BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos, inicia em julho em Campinas (SP) as operações de uma fábrica de baterias para veículos elétricos, painel solares e montagem de chassis de ônibus com peças inicialmente importadas. Em 2016, o grupo pretende passar a produzir os chassis integralmente no País, em uma nova fábrica, possivelmente no Rio de Janeiro.
"Poderemos também produzir automóveis, já que as baterias servem para os dois tipos de veículos", informa Adalberto Maluf Filho, diretor de marketing e relações governamentais da BYD Brasil. Num eventual fornecimento de carros elétricos ao projeto carioca, a BYD inicialmente importaria os modelos e6 (para cinco passageiros) e e3 (compacto) dos Estados Unidos, informa Maluf. O grupo pretende investir US$ 400 milhões no Brasil até 2018.
Bruno Pereira, sócio da Radar PPP, diz que o projeto será voltado à integração dos modais de transporte existentes na cidade, como metrô, trens e barcas. A PwC fará a modelagem financeira e o escritório de advocacia a estruturação jurídica.
A espanhola idon, especializada em arquitetura urbana, fará a montagem da PPP.
Pelo sistema de compartilhamento, o automóvel fica disponível em pontos preestabelecidos e o usuário pode alugá-lo por poucas horas e deixá-lo em qualquer um dos pontos. O serviço exige um cadastramento e toda a operação, inclusive abrir e fechar o automóvel é feita pelo smartphone.
A empresa DirijaJa, parceria da carioca Obvio! e da paranaense Wake Motors (que também têm planos de produzir carros elétricos) ficará responsável pelo desenvolvimento da plataforma de conectividade para fazer a integração entre os modais e o usuário do compartilhamento.
Cinco grupos participaram da concorrência aberta pela prefeitura do Rio de Janeiro por meio de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Entre eles estão a Serttel e o grupo formado por UFRJ, Itaipu e Mobiag. (OESP)

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O que é Bioenergia

# Bioenergia é um termo amplo que se refere a qualquer forma de energia renovável produzida a partir de materiais derivados de fontes biológicas. Este engloba não só os biocombustíveis líquidos para os transportes, mas também a biomassa sólida e o biogás; cada um dos quais pode cumprir diferentes funções para as comunidades africanas.
# Os biocombustíveis líquidos fornecem uma maneira econômica e ambientalmente sustentável para os países reduzirem sua dependência em importações de combustíveis fósseis. No entanto, o biogás pode também ser usado para gerar eletricidade em micro redes e em projetos de eletrificação rural fora da rede, e ambos são componentes essenciais nos fogões limpos que fornecem uma alternativa saudável à biomassa tradicional.
# PANGEA apoia todas essas tecnologias interligadas, e trabalha para aumentar a conscientização do potencial multifacetado da bioenergia.
Biocombustíveis Líquidos
# Biocombustível líquido refere-se a qualquer fonte de combustível líquido derivado de matéria orgânica, ao invés das convencionais fontes fósseis. Eles fornecem uma significativa diminuição de gás de efeito estufa quando usados como alternativa aos combustíveis fósseis, e nesse sentido foram priorizadas pela União Europeia. 
# Existem dois principais tipos de biocombustíveis líquidos – o etanol e o biodiesel – ambos produzidos na África.
# O etanol é produzido através da fermentação de açúcares, amidos, ou de celulose, e pode ser misturado com qualquer percentagem de gasolina para fornecer combustível para o transporte. As matérias-primas mais populares para os governos africanos têm-se revelado o sorgo-doce e a cana-de-açúcar, graças à sua sustentabilidade.
# O biodiesel é produzido a partir de óleos ou gorduras através de um processo de transesterificação, e a partir de uma vasta gama de matérias-primas possíveis: gorduras animais, óleos vegetais, soja, pinhão manso, girassol e óleo de palma. Como combustível pode ser utilizado em qualquer motor diesel, quando combinado com diesel mineral. Pinhão manso (jatropha curcas) tem sido a matéria-prima mais escolhida para os produtores africanos, embora muitos tenham sido decepcionados pelo rendimento e pelo seu complexo processo de criação.
# Para os governos africanos, os benefícios econômicos da produção de biocombustíveis líquidos são duas. Em primeiro lugar, que permitem reduzir a dependência de caros e importados combustíveis fósseis, e em segundo lugar fornecem uma valiosa mercadoria a ser exportada para o mercado internacional, aumentando ainda mais o bem-estar econômico.
Biogás
# Biogás refere-se a um gás produzido pela decomposição biológica da matéria orgânica na ausência de oxigênio. Pode ser produzido a partir de vários tipos de resíduos orgânicos: plantas mortas e material animal, esterco animal, restos de cozinha, etc.
# O biogás é produzido usando digestores anaeróbicos, em que um reservatório de ar transforma resíduos de biomassa em metano produzindo energia renovável que pode ser usado para o aquecimento e a produção de eletricidade. O combustível produzido pode ter uma concentração de metano elevada, de até 80-90% quando se utiliza técnicas in-situ de purificação de gás.
# Para as comunidades rurais da África, o biogás detém muitos benefícios. Em primeiro lugar, o lixo orgânico pode ser colhido no local, com a agricultura e pecuária oferecendo a oportunidade para produção autossustentável de energia renovável.
# Isto significa que a produção é barata e não depende das condições meteorológicas; a eletrificação rural pode acontecer localmente através de micro geração fora da rede nacional, ao invés de ser dependente de inviáveis extensões da rede elétrica nacional.
# Ele é também cada vez mais usado como combustível para fogões de cozinha, reduzindo drasticamente o consumo de combustível e a exposição ao carvão nas comunidades africanas. Os fogões elétricos também reduzem o tempo gasto na procura de fontes de combustíveis tradicionais a cada dia, dando adicionais benefícios à saúde. (pangealink)

Pesquisa identifica alga que produz dois biocombustíveis

Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos identificou uma variedade de microalgas que pode servir como matéria-prima para a produção biodiesel e bioquerosene de forma simultânea.
“Ainda estamos longe de obter um produto economicamente competitivo, mas esta é uma estratégia muito interessante para a produção de biocombustíveis de algas”, explica o pesquisador da Universidade de Western Washingtion, Greg O’Neil, líder do projeto. (biodieselbr)

Empreendedor pode resolver a crise energética usando lixo

Um paranaense de 32 anos descobriu uma fonte de energia que pode gerar 80% da capacidade da Usina de Itaipu, e sem nenhum impacto negativo ao meio-ambiente. Com uma carreira que começou na área de finanças, isso poderia parecer improvável, mas Alessandro Gardemann nasceu e foi criado em uma família de espírito empreendedor.
A inspiração veio de seu pai, Alfons, um alemão que sempre foi fascinado pelas usinas de biogás, comuns em áreas rurais do seu país de origem, que convertiam resíduos agrícolas em energia.
Depois de estudarem o setor, ficaram convencidos de que era possível fazer dessa simples tecnologia um grande negócio no Brasil.
Alessandro e Alfons contrataram um bioquímico alemão para testar a viabilidade da produção de biogás, a partir de diversos materiais orgânicos.
A indústria da cana de açúcar logo se tornou alvo de interesse dos dois, a começar pela sua escala de produção e disponibilidade de material, já que somos o maior produtor da planta no mundo. Além disso, a cana tem um alto conteúdo energético, o que a torna um material bastante propício para a geração de eletricidade.
Depois de muita pesquisa, desenvolveram uma técnica que permite usar também os resíduos líquidos da usina, o que dobrava o potencial de produtividade, e assim criava uma enorme oportunidade de mercado.
Uma vez estabelecido o método, era hora de investir numa planta piloto. Impressionado com o potencial do negocio, Alessandro, que chegou a ter outro negócio próprio antes, apostou todas as suas fichas na Geo Energética e iniciou a empresa ao lado de seu pai.
Maior eficiência, disponibilidade e sustentabilidade
A Geo Energética provê uma fonte de energia limpa e renovável que é capaz de funcionar o ano todo. Para garantir a oferta de material orgânico, realiza parcerias com agronegócios e co- investe na produção da usina, estocando matéria-prima.
Em um processo simples de biodigestão desenvolvido pela empresa, ela consegue transformar resíduos da cana de açúcar, que seriam descartados e causariam danos ambientais, em fonte de energia.
O biogás produzido pode ser convertido em eletricidade ou em biometano, que é uma alternativa mais econômica e sustentável para o diesel utilizado nas usinas atualmente, e fertilizante, que volta para os campos de plantio de cana de açúcar e, assim, fecha seu ciclo de nutrientes.
Com o crescimento da empresa, Alfons virou membro do conselho e Alessandro se uniu a Evaldo Fabian, que investiu junto na fundação da Geo Energética e assume o posto de chefe de operações.
Hoje, eles traçam um caminho empreendedor de alto impacto, que os aproxima cada vez mais da missão de ser referência em economia verde. E afirmam: “Não queremos ser vistos como uma simples usina de energia, mas como uma empresa ‘do bem’ que produz energia sustentável”.
Luz no fim do túnel
Em tempos de escassez, cresce mais ainda a necessidade de se ter fontes de energia renovável. O Brasil passa por uma das piores crises hídricas de sua história e São Paulo sofre o terceiro racionamento de água dos últimos 15 anos.
Um dos resultados é o recorde mais baixo de volume nos reservatórios de abastecimento de água de diversas hidrelétricas. No fim de 2014, a geração de energia dessas usinas foi 16,4% menor que comparado ao mesmo período de 2013.
Segundo os cálculos de Alessandro, os resíduos de uma safra de cana-de-açúcar, cuja colheita chega a superar 530 mil toneladas, são suficientes para gerar 80% da energia elétrica produzida pela Usina de Itaipu, que tem capacidade instalada para 14 gigawatts.
Enquanto isso, o crescimento da população brasileira faz com que o consumo de energia cresça junto: a previsão é de 29 gigawatts até 2021.
Diferente de outras fontes de energia, como hídrica, solar e eólica, que são suscetíveis às oscilações climáticas, o biogás é previsível e confiável. A Geo Energética busca expandir sua produção de 4 megawatts (suficiente para abastecer 2.500 casas durante um ano) para 500 megawatts de capacidade instalada, até 2021.
Essa doce alternativa permite reduzir os resíduos gerados pela cana de açúcar e suprir a demanda do consumo de eletricidade no país, sem apresentar nenhum impacto negativo ao meio-ambiente.
Inovação para transformar desafios em oportunidades
Pode parecer óbvio que energia renovável provinda da cana de açúcar seja uma solução para um país tão dependente da fonte hídrica. Mesmo assim, a Geo Energética foi pioneira em implementar essa tecnologia no Brasil. Com sistemas patenteados, os fundadores são exemplos de inovação ao resolverem uma carência nacional e ainda obterem escala comercial.
Para desenvolver o potencial gigantesco reservado à Geo Energética e à melhoria do fornecimento de energia limpa no país, Alessandro foi selecionado como o mais novo Empreendedor Endeavor, no 57º Painel Internacional de Seleção (ISP), em Cingapura, no último dia 06 de fevereiro.
Durante o processo, são analisados critérios como: potencial de crescimento, tamanho do mercado, diferencial competitivo e a capacidade de execução dos empreendedores. Ele acontece continuamente e tem duração média de nove meses. Só em 2013, mais de três mil empresas foram avaliadas no Brasil, 300 foram entrevistadas e apenas 12 conseguiram a aprovação final.
O objetivo é selecionar os melhores empreendedores e negócios do país e apoiá-los com conexões transformadoras, para que eles cresçam em geração de emprego e renda, se tornando ainda exemplos inspiradores para a futura geração. (abril)

Uso de biocombustíveis duplicará até 2040

Uso de biocombustíveis mais que duplicará até 2040
Segundo relatório elaborado pela ExxonMobil, a demanda do setor de transportes por biocombustíveis vai mais do que dobrar até 2040.

Os biocombustíveis estão entre as fontes de energia que mais devem crescer no mundo até 2040.
Essa é uma das tendências de longo prazo apontadas na mais recente edição do relatório produzido pela Exxon Mobil – gigante norte-americano do ramo petrolífero – sobre a demanda global de energia.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram tendências de demanda e abastecimento de 20 tipos de energia distintos em 100 países e 15 setores econômicos distintos. (biodieselbr)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Falta de incentivo é o maior entrave da energia solar

Falta de incentivo do Poder Público é maior entrave para popularização da energia solar
“Hoje, com 30 lacas em duas unidades, estou gerando em torno de 900 Kw ao mês. Eu fico satisfeito de poder ligar meu ar condicionado, minha televisão durante o dia, e saber que não estou pegando nada de ninguém. Apenas do sol”, comemora o metalúrgico.
Enquanto no Brasil a crise hídrica chama a atenção para o futuro do abastecimento energético pelas hidrelétricas, a ONU celebra em 2015 o Ano Internacional da Luz. O foco é reconhecer a importância das tecnologias associadas à luminosidade, como é o caso da geração de energia solar fotovoltaica.
Se em países como a Alemanha, referência em energia solar, o uso deste tipo de tecnologia representa 20% da fonte de energia do País, no Brasil esta solução ainda está engatinhando. Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contratou diversos novos projetos para a implantação para a geração de energia solar, mas até então muito se dependia do empreendedorismo individual de quem queria fazer a diferença.
Este é o caso de Getulio Hoffmann de Oliveira, que relata em entrevista por telefone à IHU On-Line. Morador de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, ele instalou em 2013 um conjunto de placas de energia solar e um alternador em sua casa, tornando-se o primeiro gaúcho a devolver o excedente de energia para a concessionária local, a AES Sul. Hoje já são 30 placas em sua propriedade, que produzem 900 kw por mês, e abastece um terreno onde fica a sua casa e outras duas onde moram seus filhos e netos.
Getulio é um homem de modos simples, e que investiu no que acreditava. Ele afirma que em sua conta de luz paga apenas as taxas de administração local, mas reclama da falta de incentivo do Estado. Atualmente, o governo do RS cobra 25% de ICMS de toda a energia produzida e consumida no local. Estados como Tocantins já isentam esta cobrança, mas impostos sob a importação das placas solares continuam sendo empecilho para quem busca tal empreendimento.
“Esses dias vi no jornal que uma casa popular gasta, cerca de 100 kw por mês. Como cada placa solar gera em torno de 33 kw ao mês, com três já seria possível abastecer a casa toda durante o dia. E isso aumentando em apenas R$ 3 mil e poucos os gastos com da construção”, sugere. Em meio a comunidades do interior que ainda hoje não estão ligadas a rede de energia, Getulio defende que apenas a informação vai ser capaz de sensibilizar as pessoas para as vantagens individuais e ambientais da geração de energia.
Getulio Hoffmann de Oliveira é metalúrgico aposentado e engajado no uso e divulgação da energia solar fotovoltaica.
IHU On-Line- O que o levou a buscar a geração de sua própria energia? Você já trabalhava com atividades relacionadas a eletricidade?
Getulio H. de Oliveira- Eu sempre tive vontade de produzir energia elétrica para que o nosso ambiente ficasse agradecido. O primeiro passo foi pensando no meio ambiente, mesmo. Eu sou metalúrgico aposentado, mas na comunidade de Pixirica em Morrinhos do Sul (180 km de Porto Alegre), onde eu morava, a maioria das casas quem fez a ligação elétrica fui eu. Já na comunidade em que eu nasci, em Rio do Pinto – hoje o município de Itati, há 123 km da Capital – até hoje não se tem energia elétrica.
IHU On-Line- E acredita que foi a falta de luz em Rio do Pinto que te incentivou a pensar em alternativas para a eletricidade?
Getulio H. de Oliveira- Com certeza. Porque quando eu comecei a ficar com 12, 13 anos de idade, eu pensava no meu pai. Ele tinha colocado um moinho de moer milho que funcionava dia e noite na comunidade. Seria muito fácil colocar um dínamo ou um alternador nesse moinho, mas não as pessoas não tinham informação para isso. Não tinha alguém para ir a esta pequena comunidade e explicar o que poderia ser feito para, já na época, disponibilizar eletricidade para as casas. O lugar já poderia estar mais avançado, mas ainda há não há luz elétrica para as famílias.
IHU On-Line- Pensando na disseminação da informação, você costuma compartilhar com as pessoas o que é preciso para instalar seus próprios painéis solares?
Getulio H. de Oliveira- Muita gente me ligou e todos os dias, praticamente, alguém me aborda para conversar sobre isso. Quem tem muito interesse, mesmo, são os donos de supermercado – que gastam muita energia elétrica. São eles os mais interessados em fazer esse tipo de instalação hoje.
IHU On-Line- Qual o grande entrave que estas pessoas interessadas enfrentam?
Getulio H. de Oliveira- O preço. São produtos importados e as taxas de importação ainda são muito altas. É cerca de 60% para entrar no Brasil e mais 40% para entrar no estado. Hoje uma placa custa em torno de R$ 925, aqui no Rio Grande do Sul. É preciso além das placas um inversor – que vai modificar a energia e a ligar a rede com a mesma qualidade que a da AES Sul – e uma mão de obra especializada, um projeto de um engenheiro responsável. Na minha casa, contratamos uma empresa especializada que montou o projeto, e a mão de obra foi nossa, mas com acompanhamento. A minha foi a primeira residência gaúcha a ter a geração de energia, então ela teve que ser muito bem feita e caprichada para que servisse de modelo para outras pessoas.
IHU On-Line- A concessionária deu suporte ao projeto?
Getulio H. de Oliveira- Sim, eu fiquei até surpreso. A partir do momento em que meu projeto apareceu na ANEEL, eles passaram a o acompanhar de perto. Eles fizeram várias visitas aqui em casa; um engenheiro da AES Sul sempre dava entrevistas aqui em casa, e incentivava as pessoas a fazerem o mesmo, pois assim haveria mais água nas represas para se poder usar durante a noite.
IHU On-Line- Você vê interesse do poder público em incentivar essa tecnologia?
Getulio H. de Oliveira- Não. Uma das maiores barreiras, certamente, é o interesse do poder público. Esses dias vi no jornal que uma casa popular gasta, em média, 100 kw por mês. Como cada placa solar gera em torno de 33 kw ao mês, com três já seria possível abastecer a casa toda durante o dia. E isso aumentando em apenas R$ 3 mil e poucos os gastos com da construção.
Além disso, aqui no Rio Grande do Sul o governo cobra ICMS da energia de energia para uso em casa. Se eu dou 1 kw para a AES Sul, ela me devolve 1 kw na conta de luz. No entanto, quando esse kw volta, eu preciso pagar 25% de ICMS pela energia que eu produzi para gastar no mesmo local. Em alguns estados, como o Tocantins, não existe essa cobrança, mas aqui temos esse problema.
IHU On-Line- Em 2015, a ONU está celebrando o “Ano internacional da Luz”, que promove a geração de energia própria. O que você pensa que falta para esta tecnologia fazer mais parte do dia a dia das pessoas?
Getulio H. de Oliveira- Falta divulgação pelas rádios e canais de TV. E no caso dos Estados, como o Rio Grande do Sul, eliminar um pouco o ICMS. Não ser mais 25%, mas talvez 15% para quem produzir energia a ser gasta no mesmo lugar em que foi gerada. Só com esta medida, muitos donos de supermercado se animariam mais a implantar. Eu sei porque eles sempre vem falar comigo sobre isso.
IHU On-Line- Você acredita que esse empreendimento traz benefícios econômicos, ou as vantagens são mais na ordem da preservação ambiental?
Getulio H. de Oliveira- A cada ano que passa, a energia elétrica fica mais cara. E não sabemos como será nos próximos dois ou três anos. Por isso eu ainda acho que é lucrativo. Ano passado, trabalhei o ano todo sem pegar dinheiro em. Hoje, com 30 placas em duas unidades, estou gerando em torno de 900 kw ao mês. A fatura da conta de luz vinha antes na ordem dos R$ 200 ou R$ 250. Atualmente vem perto de R$ 30 ou R$ 40, que representa o ICMS, a taxa da Concessionária e a taxa da Iluminação pública. No total, 356 kw já foram devolvidos a AES Sul, e a sobra da energia pretendo deixar com meus filhos e netos que moram no terreno. Eu fico satisfeito de poder ligar meu ar condicionado, minha televisão durante o dia, e saber que não estou pegando nada de ninguém. Apenas do sol. (ecodebate)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Brasil e Alemanha discutem projeto de energia heliotérmica

Energia heliotérmica ou energia solar térmica concentrada ou internacionalmente conhecido como CSP (inglês Concentrating Solar Power) é uma tecnologia de geração de energia elétrica renovável que transforma irradiação solar direta em energia térmica e subsequentemente em energia elétrica. Através da concentração dos raios solares diretos, temperaturas acima de 1000°C podem ser atingidos.
Projeto integra o acordo que pretende contribuir para a introdução desse tipo de energia na matriz brasileira.
Gestores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e representantes da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, na sigla original) realizaram em 27/01/15 em Brasília (DF), a primeira reunião do ano para o planejamento de ações no âmbito do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Energia Heliotérmica no Brasil (DKTI-CSP).
“Os esforços brasileiros na área de geração de energia a partir do vento e do sol são, provavelmente, o tom dessa questão energética do século 21I”, disse o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Armando Milioni.
“Fico muito entusiasmado em ver o País trabalhando em parceria com a Alemanha, que tem domínio tecnológico [nessa área]. A gente pode estar dando o passo necessário para transformar a indústria nacional”, continuou o secretário.
O DKTI-CSP integra o acordo firmado entre o MCTI e a GIZ que deverá resultar em alternativas sustentáveis de geração de energia no País. O projeto visa estabelecer pré-requisitos, capacitação e instrumentos para contribuir para a introdução da energia heliotérmica na matriz energética brasileira, promovendo o desenvolvimento da pesquisa e da indústria nacional.
Para o diretor da área de energias renováveis e eficiência energética da GIZ no Brasil, Torsten Schwab, a parceria visa “formar um pacote” de desenvolvimento tecnológico conjunto, e não somente trazer ao País a tecnologia que é desenvolvida no exterior.
“Estamos preparando uma tecnologia que é tão inovadora que não está consolidada em nenhuma parte do mundo”, afirmou o diretor. “O Brasil e a Alemanha vêm desenvolvendo em conjunto esse pacote tecnológico.”
Pioneirismo
Uma das iniciativas que recebem reforço da cooperação bilateral é a primeira usina heliotérmica do Brasil, a ser construída em Petrolina (PE).
“Estamos construindo uma usina experimental de um megawatt que permite abastecer até mil residências”, explicou o coordenador-geral de Tecnologias Setoriais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do MCTI, Eduardo Soriano. “A ideia é que, no futuro, isso se transforme em um centro de pesquisa ou de testes de tecnologia”.
A previsão é a de que a usina seja entregue ao final de 2016. O empreendimento conta com investimentos do MCTI da ordem de R$ 18 milhões e do governo de Pernambuco, de R$ 5 milhões. (ecodebate)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Crise energética e a seca

Seca e a crise energética: agronegócio já contabiliza graves prejuízos.
Se a estiagem continuar por mais tempo em boa parte do País e se a crise do setor elétrico não for contornada rapidamente, tudo indica que o ano de 2015 será bem mais difícil para os produtores rurais brasileiros. As perdas estão sendo estimadas e há Estados que já contabilizam quedas de produção que podem passar de 80%, como é o caso das lavouras de feijão em Minas Gerais.
O setor de grãos certamente é o mais afetado, mas os efeitos da seca prolongada também podem ser sentidos na pecuária de corte e de leite, suinocultura, avicultura, horticultura, entre outros segmentos do agronegócio. Para se ter uma ideia do grave cenário, a Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg) calcula que a queda da produção mineira de leite pode chegar a 20%, dependendo da localidade.
As perdas “variam de 5% a 20%, dependendo da região, mas lembrando que são dados preliminares”, informou Rodrigo Alvim, diretor da entidade. Ele ainda lembra que o pasto seco também prejudicou a pecuária de corte em Minas. Com a seca, houve queda no número de bezerros nascidos vivos. “As vacas, no ano passado, não entraram no cio.”
A estiagem fez o Estado perder R$ 3,37 bilhões em vendas não concretizadas de café, milho, soja e feijão, conforme estimativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater).
De acordo com a Faemg, no Centro-Oeste de Minas, polo da avicultura do Estado, cerca de 10 mil aves morreram no município de São Sebastião do Oeste, no final de janeiro. Sem energia elétrica e sem chuvas, a temperatura escapou do controle nas granjas, atingindo 39 graus, causando a morte dos animais. Na região Norte do Estado e no Vale do Jequitinhonha, os criadores de gado perderam cerca de 1 milhão de cabeças por causa dos efeitos da estiagem, que já dura três anos.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA
A situação da seca em Goiás também é preocupante, associado às constantes quedas de energia elétrica no Estado. Dados da Federação de Agricultura e Pecuária da região (Faeg) estimam que as perdas da safra de soja, por exemplo, podem chegar a R$ 1,2 bilhão.
Na opinião do presidente da entidade, José Mário Schreiner, se o problema da crise energética que vem afetando o Brasil é grande nas cidades, “no campo, ela fica ainda pior”. Um dos problemas apontados por ele tem sido a grande oscilação do sistema de energia, o que ocasiona picos de voltagem e quedas abruptas.
“Isso faz com que equipamentos eletrônicos utilizados nas propriedades queimem, trazendo prejuízos aos produtores que, em muitos casos, não são ressarcidos ou os processos são morosos.”
Presidente da Faeg, José Mário Schreiner afirma que, se o problema da crise energética que vem afetando o Brasil é grande nas cidades, “no campo, ela fica ainda pior”.
Presidente da Faeg, José Mário Schreiner afirma que, se o problema da crise energética que vem afetando o Brasil é grande nas cidades, “no campo, ela fica ainda pior”.
Outro problema, na visão de José Mário, é que quando a energia cai, em diversas localidades, há uma extensa demora na religação do sistema – entre 48 e 72 horas -, o que, “no caso de algumas atividades completamente dependentes de energia elétrica, é inconcebível”, como na produção de leite (resfriadores, ordenhadeiras), irrigação (sistemas de pivô, gotejamento, etc.), entre outras atividades.
“Com isso, os produtores perdem sua produção ou têm reduções em seus índices de produtividade. A falta de novos investimentos nas linhas de transmissão afeta, também, os novos empreendimentos, que ficam inviabilizados mediante a ausência de energia nos locais desejados. Os projetos de expansão da rede elétrica são extremamente morosos. Temos vários exemplos de projetos de armazéns que são movidos a geradores de diesel, o que encarece significativamente a atividade”, salienta o presidente da Faeg.
“Hoje, podemos dizer que os problemas com o fornecimento de energia elétrica em Goiás é um dos principais entraves para a evolução do setor. A falta energia para novos empreendimentos rurais derruba o grande potencial de crescimento do agronegócio. É importante frisar que o problema não está na geração de energia e, sim, em sua transmissão. Com linhas antigas e falta de investimentos em manutenção, aliados a um sistema de suporte aos clientes, que não atende à intensa demanda, o setor é diretamente afetado pelos problemas energéticos”, explica José Mário. (agrolink)

Crise elétrica não é só por causa da seca

Crise elétrica não é só por causa da seca, apontam especialistas
Para o diretor da Coppe, economizar energia é a única medida possível no curto prazo.
A crise do setor elétrico não é apenas responsabilidade de São Pedro. Pelo contrário, as dificuldades no suprimento de energia se dão por explicações bem menos metafísicas: o setor está vulnerável as variações de curto prazo, em parte, graças à redução da capacidade de armazenamento das hidrelétricas. Os reservatórios foram projetados para suportar até três anos de seca, porém, não é isso que vem acontecendo. O setor iniciou ano de 2012 com o maior armazenamento da história (75%), porém chegou a dezembro de 2014 no pior nível (22%).
O esvaziamento, segundo a consultoria PSR, não ocorreu por causa de um excesso de demanda, tão pouco pela ausência do acionamento do parque termelétrico, que desde outubro de 2012 está funcionando a toda capacidade. Além disso, se considerado o triênio (2012, 2013 e 2014), a hidrologia não foi das piores, de acordo com a consultoria. "O fato é que a demanda foi medíocre, a hidrologia não foi ruim e as térmicas estavam ligadas. A única coisa que não é fato é a afirmação do governo que tem sobra de energia", disse Mauro Veiga, presidente da PSR, que participou do seminário "A crise hídrica e a geração de energia", evento promovido pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), realizado nesta segunda-feira, 2 de janeiro.
Veiga explicou que o problema do suprimento de energia no país não é responsabilidade apenas da falta de chuva. A explicação se baseia em dados técnicos que apontam que os reservatórios estão esvaziando muito mais rapidamente do que se pode imaginar. Para ele, a operação das hidrelétricas está superdimensionada, o que acaba descolando da realidade o real risco hidrológico do país.
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, reconheceu que a situação hidrológica é severa, mas não é inédita. Houve situações no passado como as vividas neste momento. Para ele, os cálculos usados para a previsão de geração de energia precisam ser corrigidos. "Chegamos à situação crítica atual graças ao mau uso das UHEs", disse o diretor do Coppe. Desde 2008, a capacidade de armazenamento dos reservatórios está diminuindo e um dos motivos seria o assoreamento dos rios. Pinguelli disse ainda que enviou na semana passada uma recomendação oficial ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
"O que foi dito ao ministro é que a medida imediata necessária e possível é economia de energia. Não chamar isso de racionamento é uma decisão política. Mas tecnicamente já passou da hora de uma política de econômica de energia elétrica." Para o diretor do Instituto de Desenvolvimento do Setor Energético (Ilumina), Roberto D'Araújo, o governo precisa reconhecer que os modelos precisam ser corrigidos para que o setor seja planejado com uma base em dados mais aderente à realidade. "É preciso reconhecer que o termômetro está quebrado", criticou. (canalenergia)

Governo comecerá a preparar plano de racionamento de energia

Especialista defende que governo comece a preparar plano de racionamento de energia
Especialista defende que corte no consumo seja feito depois do período de chuvas, que termina no fim de abril.
O governo já deveria estar preparando um plano para decretar o racionamento de energia no país, com o objetivo de evitar o desabastecimento, disse o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Ele defende que o corte no consumo seja feito depois do período de chuva, que termina no fim de abril.
“Devemos preparar um eventual racionamento, porque em uma situação como esta passa a ser desejável a criação de condições para restabelecer o nível dos reservatórios o mais rapidamente possível. E o que temos de chuva, combinado com a demanda, não é suficiente. Só cortando o consumo para fazer isso mais rapidamente”. Para Sales, o racionamento deve ser feito juntamente com incentivos e normas que levem ao corte do consumo, com a redução dos contratos de energia, para que as geradoras não sejam prejudicadas.
Nesta semana, o nível dos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável pela geração da maior parte da energia consumida no país, chegou a 16,9% de sua capacidade máxima de armazenamento, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Na mesma época do ano passado, o nível dos reservatórios desse sistema estava em 41%. Para o especialista, a queda do nível em plena época de chuva é um indicativo de que o país pode ficar com reservatórios abaixo do necessário para enfrentar o resto do ano.
O racionamento de energia deve ser precedido de debate com os agentes do setor elétrico e de informações à sociedade sobre a atual situação do setor, na avaliação de Sales. “É fundamental que, no estabelecimento dos critérios de um eventual racionamento, essa questão seja tratada com transparência, possibilitando a contribuição dos agentes do setor, além dos consumidores, principalmente os de grande porte, que seriam fortemente atingidos por uma medida como essa”, disse.
O especialista acredita que problemas no fornecimento de energia, como o registrado na semana passada, devem voltar a acontecer até o fim deste verão. Segundo ele, o problema ocorreu porque o país não tinha capacidade de geração de energia para atender à demanda registrada naquela tarde. “Não foi um acidente, ao contrário, estamos sujeitos a que ele aconteça novamente ao longo deste verão, porque não há mais capacidade de geração para adicionar ao sistema e o verão ainda está no meio”. Para Sales, as medidas anunciadas pelo governo para aumentar a geração de energia não são suficientes, e o país deveria ter uma reserva de pelo menos 4 mil megawatts.
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, sinalizou que um racionamento não está descartado se o nível dos reservatórios ficar abaixo de 10% da capacidade total de armazenamento. No entanto, ele disse que o governo ainda não pensa em fazer uma campanha para conscientizar a população sobre a importância de economizar energia, pois o consumidor brasileiro tem capacidade de administrar o seu consumo. “Esperamos que, de forma inteligente, o povo brasileiro, que sempre soube cuidar da sua economia, possa definir que consumo quer, porque tem um preço a pagar por esse consumo e está sendo informado sobre isso”, afirmou. (ecodebate)

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O que são energias limpas ou renováveis

Redução da poluição e a emissão de gases de efeito estufa, geração de energia sustentável em longo prazo, economia para os consumidores, entre outros benefícios.
Energias limpas ou também conhecidas por renováveis estão sendo alvo de grandes discussões e estudos para sua utilização, devido aos problemas ambientais que estamos sofrendo, ocasionados principalmente pela poluição, a utilização de energia limpa/renováveis passa a ser a melhor opção para obtermos resultados positivos e sem danos ambientais. Entendamos melhor porque de ser classificada como limpa/renováveis e como isso interfere na nossa vida e no meio ambiente.
Energias limpas / renováveis, em termos gerais são definida como o próprio nome diz, de matérias limpas e renováveis, ou seja, não poluentes e inesgotáveis. Temos como exemplo, o sol, o vento, além de resíduos de restos agrícolas e lixo orgânico, que são encontradas em grande escala e com abundancia, alternativa que foi considerada limpa para a produção de energia elétrica é o hidrogênio, pois ao ser utilizado como combustível deixa apenas vapor de água como resíduo.
As energias limpa/renováveis estão tendo um aumento considerável na sua utilização, em 2008 pesquisas feitas constataram que quase 20% do consumo de energia no mundo proveio de fontes renováveis, sendo 13% por biomassa e 3,2 pela hidroeletricidade. Além de que dos 18% da geração de energia elétrica por matérias renováveis, foram 15% de hidrelétricas no mundo e 3% são as novas energias renováveis.
Usina eólica uma das fontes de energia renovável por usar o vento
São muitas as vantagens da utilização das energias renováveis, pois o país possui condições bastante favoráveis em relação de fontes renováveis, o que faz dispensar a importação, os benefícios consequentes do aumento no consumo de energias limpas / renováveis são muitos, dentre eles temos:
· Aumenta a diversidade da oferta de energia,
· Maior geração de empregos no setor energético e novas oportunidades nas regiões rurais,
· Evita alagar novas grandes áreas (floresta) preservando a biodiversidade,
· Reduz a poluição e a emissão de gases de efeito estufa,
· Representa economia para os consumidores,
· Assegura a geração de energia sustentável em longo prazo,
· Afasta o risco de novos apagões
Placas para captação de energia solar – Alternativa energética de fonte renovável
A grande questão problemática das energias limpa/renovável é quanto ao seu custo ainda muito elevado, mas se houver mais noção da necessidade da utilização deste tipo de energia, e o incentivo do governo em geral, é possível alcançarmos resultados favoráveis, pois “Se o governo está mesmo preocupado com a crise energética, deve criar incentivos fiscais para o desenvolvimento de energias alternativas”, diz Marcos Jank, presidente da Unica. E diferentemente do que pareça o uso de energias limpas / renováveis é algo que precisará de tempo, pois significa grandes transformações, não somente a nós, como à economia e ao meio ambiente, pois “Estamos em plena reestruturação cultural. Serão necessários pelo menos 20 anos para transformar os hábitos em relação de energia”, diz Michael Liebreich, presidente da New Energy Finance, consultoria britânica, e um dos maiores especialistas do mundo em energia renovável.
Nos dê sua opinião sobre as energias limpas ou renováveis, e o que você acha sobre a sua utilização? (educacao.cc)