Novo vazamento de água radioativa é detectado na Central de
Fukushima
Usina
de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube
da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes
proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as
consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que
permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.
Um novo vazamento de água altamente radioativa
para o mar foi detectada em 22/02 na Central de Fukushima, no Japão, anunciou a
empresa Tokyo Eletric Power (Tepco).
Segundo a agência de notícias France Presse,
com base nas declarações de um porta-voz da empresa, a situação foi observada
por meio de sensores ligados a um tubo de drenagem de águas pluviais e
subterrâneas, que mediram níveis de radioatividade até 70 vezes maiores do que
outros valores já registrados no local.
Esses valores foram baixando gradualmente com
o passar do tempo, mas, mesmo assim, continuam alarmantes. A linha de drenagem
que faz a ligação com uma porta adjacente à costa do Pacífico foi fechada.
A Tepco informou que uma inspeção feita pela
empresa não mostrou nenhuma anomalia nos tanques de armazenamento de água
contaminada e assegurou “não ter nenhuma razão para pensar que os reservatórios
tenham um vazamento”.
A Agência Internacional de Energia Atômica
disse, na semana passada, estar preocupada com a quantidade crescente de água
contaminada armazenada nesses tanques.
A água vem dos reatores, onde é utilizada para
resfriamento, bem como de fluxos de água subterrânea. É bombeada e armazenada
em milhares de reservatórios gigantes, que aumentam à medida que a Tepco
constrói outras dezenas por mês para absorver o fluxo.
O desmantelamento dos quatro reatores mais
danificados, entre os seis que fazem parte da Central de Fukushima, deverá
demorar entre três e quatro décadas. (ecodebate)
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