A
energia responde hoje por um dos principais elementos na estrutura de custos de
uma organização. No Brasil, em especial, esta questão ganha ainda mais
relevância, visto que o País tem uma das energias mais caras do mundo. “Se nós
não temos uma energia competitiva, nós temos que usá-la da maneira mais
racional possível, de forma que as empresas também se tornem mais
competitivas”, analisa Guilherme Mendonça, vice-presidente sênior da divisão
Energy Management da Siemens. “Com recursos naturais escassos e caros, o grande
desafio é encontrar maneiras de satisfazer as necessidades atuais sem
comprometer o futuro.”
A
modernização dos equipamentos é uma das medidas mais eficientes e indicadas
para reduzir o consumo de energia nas empresas. É nesse sentido que a indústria
de fertilizantes Galvani tem caminhado nos últimos anos. A companhia está
investindo na otimização dos recursos para conseguir mais competitividade.
Segundo
Lieven Cooreman, CEO da Galvani, a indústria dedica esforços e recursos a meios
de consumir o menos possível de energia. “No passado, a Galvani patenteou um
processo para produção de fosfato num processo seco, o que diminuiu
tremendamente a necessidade da fábrica e do consumo de energia”, afirma o
executivo. “Além disso, nas fábricas de fertilizantes, temos turbos geradores
que cogeram energia a partir do vapor, o que faz com que nossa planta em
Paulínia seja completamente autossuficiente”, diz. A fábrica tem hoje
capacidade instalada de quase 11 megawatts, sendo que gera 7 megawatts, dos quais
consome 6 megawatts, destinando o megawatt restante à sua planta de mineração
em minas gerais.
Cooreman
revela que, como parte do projeto de eficiência energética, a Galvani instalou
mais capacitores para reduzir a energia negativa, e investe em soluções,
equipamentos e serviços da Siemens para diminuir no geral o consumo energético
de seu complexo industrial. “A Galvani trabalha em um plano diretor plurianual
de investimentos em eficiência energética com apoio da Siemens, que nos ajudará
com sua gama de produtos e serviços necessários para implantação de processos
com base em eficiência energética”, afirma o executivo. O objetivo inicial, de
acordo com Cooreman, é aplicar estas soluções no complexo industrial de
Paulínia (SP), aonde a empresa já conduz um projeto-piloto em parceria com a
Siemens, e, posteriormente, ampliar o programa para as demais unidades da
Galvani.
As
iniciativas da Galvani também passam por ações fortes de conscientização de
colaboradores para o consumo inteligente e responsável de energia – da economia
de luz ao manuseio correto de equipamentos pesados de sua indústria.
“Priorizamos a eficiência energética desde sua base, a partir do uso dos
melhores equipamentos e funcionários conscientes sobre a necessidade de
processos para o melhor aproveitamento da energia disponível”, afirma Cooreman.
Embora
o plano diretor ainda esteja em fase de desenvolvimento e por isso ainda não
consiga mensurar os ganhos energéticos resultantes o diretor assegura que toda
a energia utilizada nas fábricas da Galvani é limpa. “Toda a energia utilizada
em nossas operações é proveniente de fontes renováveis, tais como eólica, solar
e de PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas). Somente em 2015, a Galvani
contribuiu para redução da emissão de cerca de 2.756 toneladas de CO2
equivalente na atmosfera”, contabiliza.
Para
Cooreman, O caminho da procura por eficiência energética é definitivamente uma
questão de sobrevivência. “Sem sustentabilidade, sem uma agenda do futuro, em
matéria de sustentabilidade, meio ambiente e segurança, as empresas terão
dificuldades de atrair talentos, de gerar resultados, e por último, num mercado
muito competitivo, de sobreviver”, afirma, acrescentando que, em sua visão, o
Brasil caminha no sentido correto quando o assunto é eficiência energética e
sustentabilidade.
Infraestrutura
inteligente
A
concentração de pessoas nas grandes cidades é uma tendência das últimas
décadas, que deve permanecer no futuro. Justamente por atraírem um número
crescente de pessoas, devido a oportunidades profissionais, culturais, educação
e saúde, também pressionam investimentos em infraestrutura. Pensando nisso, empresas
como a Siemens oferecem soluções completas de infraestrutura inteligente para
melhorar cada vez mais a vida nas cidades. (patrocinados.estadao)