Aumento de fontes renováveis reduz geração elétrica
por queima de óleo.
Pesquisa
revela aumento de geração de matriz renovável, como as eólicas, enquanto houve
queda de na produção por queima de óleo.
Em
junho deste ano, fontes renováveis atingiram 80% do total de energia produzida
no País.
As
fontes renováveis estão crescendo a passos largos na expansão e na matriz de
produção de energia do País. Em maio, a geração eólica aumentou 53% quando
comparado ao mesmo mês de 2015. Já a fonte hidráulica cresceu 10,4% no mesmo
período.
No
acumulado dos últimos 12 meses, a produção eólica aumentou 59,8%. Os dados são
do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, elaborado
pelo Ministério de Minas e Energia.
Em
contrapartida, a produção de usinas térmicas movidas a petróleo foi reduzida em
39,8% no mesmo período. Segundo os números do ministério, as fontes renováveis
têm reduzido o percentual de produção das fontes térmicas, que registraram
queda de 14,1% nos últimos 12 meses até maio.
A produção hidráulica – feita pelas hidrelétricas –
foi a que mais cresceu no mês de maio, passando de 68,6% da matriz para 75,5%
na comparação com o mesmo mês de 2015. Isso representa um avanço de 6,9 pontos
percentuais do total gerado no País. Já a eólica elevou sua participação em 1,8%
(3,5% da matriz para 5,3%), enquanto a geração térmica caiu 8,7% (27,9% para
19,2%).
Capacidade
instalada
As
fontes renováveis também se destacaram na matriz brasileira, com participação
equivalente a 80% em junho de 2016. A capacidade instalada total de geração de
energia elétrica no Brasil atingiu 144.983 MW no mês de junho.
Em
comparação com o mesmo mês em 2015, houve um acréscimo de 7.588 MW, sendo 3.438
MW de geração de fonte hidráulica, 2.840 MW de fonte eólica, 1.299 MW de fontes
térmicas e 12 MW de fonte solar.
Em
maio de 2016, o consumo de energia elétrica atingiu 48.146 GWh, considerando
autoprodução e acrescido das perdas, valor 5,2% superior ao verificado no mesmo
mês do ano anterior. Além disso, foi verificada expansão de 2,4% no número de
unidades consumidoras residenciais nos últimos 12 meses. (ecodebate)
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