terça-feira, 30 de agosto de 2016

Eficiência energética é questão de sobrevivência

A energia responde hoje por um dos principais elementos na estrutura de custos de uma organização. No Brasil, em especial, esta questão ganha ainda mais relevância, visto que o País tem uma das energias mais caras do mundo. “Se nós não temos uma energia competitiva, nós temos que usá-la da maneira mais racional possível, de forma que as empresas também se tornem mais competitivas”, analisa Guilherme Mendonça, vice-presidente sênior da divisão Energy Management da Siemens. “Com recursos naturais escassos e caros, o grande desafio é encontrar maneiras de satisfazer as necessidades atuais sem comprometer o futuro.”
A modernização dos equipamentos é uma das medidas mais eficientes e indicadas para reduzir o consumo de energia nas empresas. É nesse sentido que a indústria de fertilizantes Galvani tem caminhado nos últimos anos. A companhia está investindo na otimização dos recursos para conseguir mais competitividade.
Segundo Lieven Cooreman, CEO da Galvani, a indústria dedica esforços e recursos a meios de consumir o menos possível de energia. “No passado, a Galvani patenteou um processo para produção de fosfato num processo seco, o que diminuiu tremendamente a necessidade da fábrica e do consumo de energia”, afirma o executivo. “Além disso, nas fábricas de fertilizantes, temos turbos geradores que cogeram energia a partir do vapor, o que faz com que nossa planta em Paulínia seja completamente autossuficiente”, diz. A fábrica tem hoje capacidade instalada de quase 11 megawatts, sendo que gera 7 megawatts, dos quais consome 6 megawatts, destinando o megawatt restante à sua planta de mineração em minas gerais.
Cooreman revela que, como parte do projeto de eficiência energética, a Galvani instalou mais capacitores para reduzir a energia negativa, e investe em soluções, equipamentos e serviços da Siemens para diminuir no geral o consumo energético de seu complexo industrial. “A Galvani trabalha em um plano diretor plurianual de investimentos em eficiência energética com apoio da Siemens, que nos ajudará com sua gama de produtos e serviços necessários para implantação de processos com base em eficiência energética”, afirma o executivo. O objetivo inicial, de acordo com Cooreman, é aplicar estas soluções no complexo industrial de Paulínia (SP), aonde a empresa já conduz um projeto-piloto em parceria com a Siemens, e, posteriormente, ampliar o programa para as demais unidades da Galvani.
As iniciativas da Galvani também passam por ações fortes de conscientização de colaboradores para o consumo inteligente e responsável de energia – da economia de luz ao manuseio correto de equipamentos pesados de sua indústria. “Priorizamos a eficiência energética desde sua base, a partir do uso dos melhores equipamentos e funcionários conscientes sobre a necessidade de processos para o melhor aproveitamento da energia disponível”, afirma Cooreman.
Embora o plano diretor ainda esteja em fase de desenvolvimento e por isso ainda não consiga mensurar os ganhos energéticos resultantes o diretor assegura que toda a energia utilizada nas fábricas da Galvani é limpa. “Toda a energia utilizada em nossas operações é proveniente de fontes renováveis, tais como eólica, solar e de PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas). Somente em 2015, a Galvani contribuiu para redução da emissão de cerca de 2.756 toneladas de CO2 equivalente na atmosfera”, contabiliza.
Para Cooreman, O caminho da procura por eficiência energética é definitivamente uma questão de sobrevivência. “Sem sustentabilidade, sem uma agenda do futuro, em matéria de sustentabilidade, meio ambiente e segurança, as empresas terão dificuldades de atrair talentos, de gerar resultados, e por último, num mercado muito competitivo, de sobreviver”, afirma, acrescentando que, em sua visão, o Brasil caminha no sentido correto quando o assunto é eficiência energética e sustentabilidade.
Infraestrutura inteligente
A concentração de pessoas nas grandes cidades é uma tendência das últimas décadas, que deve permanecer no futuro. Justamente por atraírem um número crescente de pessoas, devido a oportunidades profissionais, culturais, educação e saúde, também pressionam investimentos em infraestrutura. Pensando nisso, empresas como a Siemens oferecem soluções completas de infraestrutura inteligente para melhorar cada vez mais a vida nas cidades. (patrocinados.estadao)

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