terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Robô “frita” em reator nuclear

Robô entra em Fukushima e é derretido por radiação.
A missão do primeiro robô enviado à usina de Fukushima, no Japão, estava preparado para condições extremas, mas não deu nem para a saída.
Tragédia atômica
Imagem do robô dentro da usina de Fukushima.
Funcionário remove o robô da área afetada.
O robô de limpeza, antes de ser colocado em ação.
Radiação em reator de Fukushima 'frita' robô e mataria homem em segundos.
A missão do primeiro robô enviado à usina de Fukushima, no Japão, durou cerca de duas horas. Isso porque o nível de radiação encontrado na região foi muito maior do que os cientistas esperavam, e do que o equipamento aguentaria. Resultado: o robô voltou pouco antes de fritar completamente.
O robô entrou em um reator da usina Fukushima, que explodiu após um terremoto e um tsunami atingirem o Japão em março de 2011. A catástrofe só não foi ainda maior por causa do sistema de segurança que o país aplicou na região. Mesmo assim, estima-se que cerca de 1,6 mil pessoas morreram por conta da evacuação da cidade.
Segundo a TEPCO, empresa responsável pela missão, o robô recebeu radiação de 650 Sieverts por hora, a unidade de medida que mede o impacto da radiação em seres humanos. O problema é que ele foi projetado para aguentar até 1 mil Sieverts de exposição cumulativa, ou seja, o total durante o período que permanecesse no reator.
Esse nível ao qual o robô foi exposto poderia matar uma pessoa instantaneamente. Mesmo com a fuga às pressas, as imagens recuperadas do robô são assustadoras. Um cenário abandonado, com tintas e até objetos amolecidos pela radiação.
Para a missão, as notícias não são animadoras. O primeiro robô mostrou que o próximo equipamento terá menos tempo no reator e mais dificuldade para chegar ao centro do problema. Isso vai atrasar consideravelmente o tempo para se chegar à fonte da radiação e traçar uma estratégia para remover o combustível com segurança.
Há, porém uma ótima notícia para a região. A radiação está contida e não há indícios de novos vazamentos, o que significa que os municípios próximos não serão atingidos. (yahoo)

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