quinta-feira, 2 de março de 2017

Escolas municipais brasileiras utilizarão energia solar


Nós acreditamos que, em até seis meses, os projetos já estejam definidos e contratados pelos municípios. “Quando contratado, bastam quatro dias de serviço para que toda a estrutura dos painéis esteja funcionando”, disse – em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo -  Barbara Rubim, coordenadora da companhia de energias renováveis do Greenpeace, organização não governamental que está atuado institucionalmente em campanhas a fim de ampliar o uso da geração solar no País.
Boa notícia para quem acredita no potencial da energia solar no Brasil: a partir do segundo semestre deste ano, aproximadamente 40 escolas municipais de diversos estados do País irão começar a utilizar energia solar em seus empreendimentos.

Segundo informações divulgados pela imprensa, os locais serão por meio de recursos de emendas parlamentares que foram incluídos no Orçamento da União deste ano.
Escolas de São Matheus, no Espírito Santo.
Vale ainda ressaltar que os estados de Piauí e Goiás, que receberam aproximadamente R$ 500 mil com o objetivo implantar esses projetos, ainda irão definir quais escolas e municípios receberão o projeto de instalação de placas fotovoltaicas. Cada instalação nas escolas deve valer entre R$ 65 mil e R$ 70 mil.
Informações oficiais apontam que o capital é administrado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que faz a destinação aos municípios recomendados. "Nós acreditamos que, em até seis meses, os projetos já estejam definidos e contratados pelos municípios. Quando contratado, bastam quatro dias de serviço para que toda a estrutura dos painéis esteja funcionando", disse – em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo - Barbara Rubim, coordenadora da companhia de energias renováveis do Greenpeace, organização não governamental que está atuado institucionalmente em campanhas a fim de ampliar o uso da geração solar no País.


Desde 2015, duas escolas municipais brasileiras já utilizam placas de energia solar. A primeira – chamada Professor Oswaldo Aranha - fica no bairro Itaquera, em São Paulo, e a outra – Professor Milton Magalhães Porto – está localizada em Uberlândia, Minas Gerais. Os dois projetos foram realizados graças a arrecadação de capital através da internet.
De acordo com relatos da administração, na escola mineira, o financiamento coletivo permitiu a instalação de 48 placas fotovoltaicas, em abril de 2015. O efeito trouxe ótimos resultados e surpreendeu: a fatura de luz de R$ 1,3 mil que a escola costumava pagar mensalmente, caiu para R$ 300, uma economia de aproximadamente 75%.
Para se ter uma ideia do impacto que isso causou na instituição, é importante ressaltar que, no primeiro ano, a escola utilizou cerca de R$ 15 mil que seriam gastos com energia para realizar outras atividades com os alunos, como excursões.
Ainda de acordo com Barbara Rubim, do Greenpeace, o propósito é impactar mais parlamentares no ano que vem, com esperança de que o orçamento para esses projetos dobre. Neste ano, as emendas foram apresentadas pelos deputados Daniel Vilela (PMDB-GO), Alessandro Molon (Rede-RJ), Edmilson Rodrigues (Psol-PA), Jorge Silva (PHS-ES) e a senadora Regina Sousa (PT-PI).


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