segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Tratamento de água como fonte de energia

Esgotos tratados podem ser ricas fontes de energia renovável.
A água é um dos temas que está sempre em pauta nas discussões sobre a preservação do meio ambiente e dos recursos (finitos) naturais. Dentre as questões abordadas estão não somente formas de economizar a água, mas também de como tratá-la e reutilizá-la. Além de ser um nutriente essencial para a sobrevivência de qualquer ser vivo, ela também tem outros potenciais, até então, subestimados. Um estudo recente mostrou que, após ser tratada, a água se torna uma poderosa fonte de energia renovável.
 Nos países industrializados, assim como o Brasil, há uma grande produção de águas residuais (provenientes de banhos, de cozinhas, de lavagens de pavimentos domésticos ou resultantes de processos de fabricação) diariamente. Essas águas apresentam grandes quantidades de compostos orgânicos, que armazenam energia nas suas ligações químicas. A extração do metano, através de digestão anaeróbia ou a utilização de células de combustível microbianas são métodos que podem ser usados para extrair esta energia.

A partir desse pressuposto surge a necessidade e a importância de tratar a água dos esgotos. Além da produção de energia, este tratamento pode trazer diversas outras vantagens como, por exemplo, a redução da poluição de mananciais; redução de incidência de doenças relacionadas à água contaminada, levando ao desafogamento do sistema de saúde pública; além de diminuir o impacto nocivo que o ele [o esgoto] impõe sobre animais como peixes e anfíbios.
Mas, o processo de tratamento também pode trazer outros três subprodutos:

Água de reuso: Trata-se de uma água que não é pura o suficiente para beber, mas é suficientemente limpa para ser empregada na higienização de calçadas e irrigação de jardins dentre outros afazeres;
Gás metano: Esse gás proveniente do esgoto pode ser utilizado como fonte de energia;
Pequena Central Hidrelétrica (PCH): As PCHs são pequenas usinas hidrelétricas instaladas num espaço imediatamente antes do tratamento do esgoto.
Aproximadamente 80% da água consumida pelos seres humanos se transforma em esgoto. No Brasil, a média de tratamento do esgoto que é coletado é de 36%. Mas estes dados são referentes ao esgoto coletado pela rede encanada ou por empresas desentupidoras e seus serviços de limpa fossa. O esgoto clandestino não está sendo levado em conta nessa estatística.

É pensando nessas questões que a Argal Química, uma das mais tradicionais empresas do segmento de tratamento de águas e efluentes do Brasil, oferece soluções que garantem às empresas um tratamento adequado de água, que pode gerar economia de 50% em custos ligados a sistemas geradores de vapor e resfriamento. O tratamento inadequado prejudica a troca térmica aumentando significativamente o consumo de energia ou combustível, para tal é necessário estabelecer um programa de tratamento de águas bem definido e bem monitorado. (maxpress)

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