Dentre os estados brasileiros, Rio Grande do Norte apresentou a maior parte na geração eólica em 2016 (34,7%).
O Brasil
subiu mais uma posição e assumiu o sétimo lugar entre os países com maior
geração de energia eólica no mundo, ultrapassando o Canadá, que caiu para a
oitava posição. Em termos de expansão de potência, o País mantém o quinto
lugar, com 2,5 GW em 2016. Os dados são
do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016” produzido pelo Ministério
e Minas e Energia (MME).
A
situação favorável da fonte eólica brasileira também é destaque no fator de
capacidade (FC). De 2000 para 2016 o Brasil passou de um FC médio de 20% para
41,6%. No mundo, esses indicadores foram
de 22% e 24,7%, respectivamente. Observa-se que de um FC abaixo do mundial em
2000, o Brasil evoluiu para um indicador 68% superior.
Segundo
o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), dentre os
estados brasileiros, o Rio Grande do Norte apresentou a maior proporção na
geração eólica em 2016, com 34,7%, seguido do Ceará com 18,8%. No fator de
capacidade, o Piauí teve o maior indicador (48,4%).
Para 2026, a previsão do Plano Decenal de Energia
é que a capacidade instalada eólica brasileira chegue a 25,8 GW (inclusive
geração distribuída), respondendo por 12,5% do total. A Região Nordeste deverá
ficar com 90% da capacidade eólica total.
Considerando
a geração total de cada país, a Dinamarca apresenta a maior participação de
geração eólica, de 42,5%, seguida de Portugal (22,1%), e Espanha (18%).
(oportaln10)
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