O americano já não enfrenta falta
de opção ao escolher um carro elétrico, a menos que queira uma picape.
Um em cada seis veículos comprados
nos Estados Unidos é picape. As da Ford série F são o modelo mais vendido no
país há 35 anos —em 2017, já são 500 mil unidades. O segundo e o terceiro
lugares também são picapes.
Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, anunciou em julho de 2016 sua intenção de lançar "um novo tipo de picape" até abril de 2019. Diversas outras start-ups anunciaram planos para lançar picapes elétricas nos próximos anos.
A Workhorse anunciou que seu modelo W-15 entrará em produção no fim de 2018. A empresa já conta com 5.000 pré-encomendas.
A Havelaar Canada informa que sua picape elétrica, chamada Bison, estará no mercado em 2020 ou 2021. A Via Motors antecipa colocar uma camionete elétrica nas ruas em até dois anos.
Por que a demora em colocar essa ideia em prática? Lançar uma picape elétrica apresenta um conjunto específico de dificuldades, que os fabricantes tentam resolver.
"A ansiedade quanto ao alcance é ainda maior nesse caso, porque você pode estar rebocando alguma coisa ou ter uma carga pesada", disse Steve Burns, presidente-executivo da Workhorse.
Ele tentou atenuar as preocupações ao adicionar ao projeto um motor a gasolina para extensão de alcance, permitindo que a picape opere além da autonomia normal.
Há também o problema do custo. Hoje é possível comprar uma F-150 zero-quilômetro por menos de US$ 30 mil. A picape Workhorse custa US$ 52 mil. A economia com o custo de combustível pode ajudar a compensar o preço inicial elevado.
"Quando você considera o longo prazo, como os proprietários de frotas fazem, nosso veículo é a picape menos dispendiosa que você pode operar", disse Burns. (Fenabrave)
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