O e-Delivery será produzido em unidade da MAN, em Resende.
e-Delivery, caminhão elétrico
da Volks, produzido na fábrica da MAN, em Resende.
A MAN Caminhões, braço da Volkswagen para veículos
pesados, apresentou em 11/10/17 na Alemanha, a versão de seu caminhão elétrico,
que foi desenvolvido pelo centro de pesquisas da montadora em Resende (RJ).
O modelo, chamado de e-Delivery, deve chegar ao
mercado em 2020 e faz parte do plano de investimentos da montadora para o
Brasil, de R$ 1,5 bilhão, até 2021.
De acordo com o presidente da MAN na América Latina,
Roberto Cortes, o caminhão elétrico será testado a partir de 2018 aqui, em
serviços de distribuição urbana.
— A autonomia da bateria é de 200 quilômetros, uma
distância percorrida por esse tipo de empresas — explicou.
O veículo, ressaltou Cortes, foi desenvolvido em
conjunto com três outras empresas: WEG, Eletra e Enel Energia. E, inicialmente,
será produzido só na fábrica da MAN no Rio.
Carregar completamente a bateria do e-Delivery pode
levar três horas. Mas, em 15 minutos o caminhão já tem 30% da carga total. A
capacidade da bateria é o maior desafio do projeto, por ser muito cara. Por
isso, Cortes diz que a ideia é ter um sistema de leasing para esse componente,
reduzindo os custos para o transportador.
—
Nos testes que serão feitos ao longo dos próximos dois anos, vamos verificar a
vida útil dessa bateria e, com isso, definir como será estruturado o leasing.
Volkswagen lança nova linha de caminhão.
A produção do modelo seguirá o conceito de consórcio
modular, em que as fornecedoras operam junto à linha de montagem. MAN e WEG já
negociam para produzir o motor elétrico na unidade fluminense.
Foco na América Latina e África
Segundo Cortes, o e-Delivery será destinado aos
mercados da América Latina e África. A venda para a Europa, um grande mercado
de veículos elétricos, é outra possibilidade.
A MAN não é a primeira fabricante de caminhões a
desenvolver um modelo considerado verde no Brasil. A Volvo investiu cerca de R$
20 milhões em uma linha para ônibus híbrido (elétrico/combustão) em Curitiba, e
os 80 veículos, produzidos em 2012, ainda rodam na capital paranaense. (oglobo)
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