O governo brasileiro criou o
programa Mais Alimentos, uma linha de crédito do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para dar subsídios à
infraestrutura produtiva, incentivando pequenos agricultores a gerarem energia
eólica e solar. O programa permite que os agricultores tenham acesso a
financiamento dos equipamentos geradores dessas energias chamadas renováveis.
Acordo insere equipamentos de
geração no programa Mais Alimentos; Produtores terão crédito diferenciado.
A
partir de hoje, pequenos produtores de agricultura familiar e assentados da
reforma agrária podem financiar os equipamentos para produção de energia eólica
e solar pelo programa Mais Alimentos, uma linha de crédito do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para dar subsídios a
infraestrutura produtiva.
A
assinatura do termo de cooperação foi feita em Brasília, entre a Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a Associação Brasileira de
Energia Eólica (ABEEólica) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. As
energias solar e eólica estão inseridas nas chamadas fontes de energia
renováveis, que representaram no ano passado 41% da matriz energética
brasileira.
O
ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, celebrou o acordo e
lembrou que o Brasil é um país rico em recursos naturais, necessários para o
desenvolvimento nacional. “A integração dos equipamentos no Mais Alimentos é
mais um avanço na agricultura familiar”, disse o ministro.
Acordo
insere equipamentos de geração no programa Mais Alimentos; Produtores terão
crédito diferenciado.
Ao
adquirir os equipamentos de geração de energia por meio do programa, os
agricultores familiares financiam o material com condições de crédito
diferenciada do mercado. Para o diretor executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, o
acordo irá diminuir a principal dificuldade hoje do pequeno consumidor,
justamente o investimento inicial nos equipamentos de energia solar
fotovoltaica.
“O
investimento é quase todo no início, porque a vida útil das placas
fotovoltaicas é de 25 anos, com pouca manutenção. Com o acordo, esperamos ter
mais geração de energia no campo, trazer produtividade e agregar valor para os
pequenos agricultores”, disse.
A
presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, ressalta que uma das principais
características da energia eólica, além da produção limpa de energia, é
justamente agregar valor e gerar outra fonte de renda para os estados produtores.
“No
Rio Grande do Sul, os parques eólicos continuam produzindo arroz e criando
gado, mas agora com a renda extra do arrendamento das máquinas. O efeito
multiplicador das energias renováveis vai além do contexto energético, tem o impacto
social”, completa. Segundo ainda a presidente executiva, somente a energia
eólica gerou 40 mil postos de trabalho relacionados a produção dos
equipamentos, manutenção e seu funcionamento. (brasil.gov)
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