País teve o acréscimo de
fontes renováveis apenas sendo a solar a que mais contribuiu, conforme
relatório com dados preliminares da Aneel.
Nos primeiros 45 dias do ano
o país verificou o incremento de sua matriz elétrica em 444,93 MW. O maior
volume veio da fonte solar com 179 MW, seguida pela eólica com 133,7 MW, UHEs
com 116,73 MW e mais 15,5 MW em PCHs. De acordo com dados preliminares da
Agência Nacional de Energia Elétrica, somente nos primeiros 15 dias de
fevereiro foram 186,73 MW. Nesse período não houve o acréscimo da capacidade de
geração de energia térmica por fontes fósseis ou por biomassa.
O relatório mensal de
acompanhamento da expansão em fevereiro teve os dados de janeiro atualizados. O
primeiro mês do ano fechou com 258,2 MW de capacidade nova instalada no país,
leve aumento ante os 239,7 MW apontados anteriormente. A maior diferença está
na expectativa da expansão ao final de 2019. O volume esperado passou de 4,6 GW
para quase 5,4 GW de energia nova, um aumento na previsão de 15,2% ao final
deste ano.
Apesar desse aumento em 2019,
o volume de nova potência contratada a ser instalada no Brasil recuou ante o
relatório anterior. Anteriormente estavam previstos 18,4 GW, até 2026
enquadrados na classificação verde (sem restrições para a entrada em operação)
e amarela (com restrições). Agora o total é de 18,2 GW, sendo 10 GW na
sinalização verde e mais 8,2 GW na amarela. O volume sem previsão de entrada em
operação recuou de 4,2 GW para 4 GW.
Com isso, a volume total
recuou de 22,6 GW para 22,2 GW do relatório de janeiro para fevereiro.
(canalenergia)
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