terça-feira, 30 de julho de 2019

MME defende construção de novas usinas nucleares no Brasil

Modelo para conclusão de Angra 3 deve ser apresentado ainda neste mês.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu que o desenvolvimento de novas usinas nucleares no país para produção de eletricidade, após a conclusão da construção de Angra 3. Em evento no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 5 de julho, disse que o planejamento energético prevê a construção de mais 4 GW de capacidade instalada nuclear, mas que esse número pode aumentar com a revisão prevista para ser divulgada até o final do ano.
Hoje o Brasil conta com 2,1 GW de capacidade nuclear em operação em Angra dos Reis (RJ). Uma terceira usina está com a construção interrompida desde 2015. Segundo o ministro, o modelo de parceira com o setor privado para retomada das obras de Angra 3 será definido neste mês. Ele acrescentou que o modelo será aproveitado na construção dos próximos projetos de usinas nucleares no país.
“Acredito que o modelo que estamos em fase final de elaboração para a conclusão de Angra 3 será muito importante para, independentemente daquilo que o plano nacional de energia apontar, dar viabilidade de novas usinas nucleares para o país nos próximos anos”, disse o ministro, em almoço com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Após a definição do modelo, o Ministério de Minas Energia prevê que o edital para encontrar um parceiro para Angra 3 será publicado até o fim do ano, de modo que a assinatura do contrato e a retomada das obras possa se dar no segundo semestre de 2020. Angra 3 deve começar a gerar energia em caráter de teste em 2025 e, em janeiro de 2026, começará sua operação comercial, quando de fato fornecerá energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional.
Mais de 60% da usina de Angra 3 já foi construída, a um custo de quase R$ 10 bilhões. Para concluir a obra, no entanto, faltam mais R$ 15 bilhões em investimentos, que devem vir do parceiro privado, que será selecionado a partir da definição do modelo. O valor pode variar de acordo com o câmbio, porque cerca de 30% dos investimentos são em moeda estrangeira.
A Eletronuclear calcula ainda que o custo de não concluir Angra 3 seria de mais de R$ 10 bilhões, contando o pagamento de financiamentos, encerramento de contratos e limpeza da área das obras.
Mineração de urânio
O governo avalia também a participação da iniciativa privada na mineração de urânio no Brasil. O ministro destacou que é preciso retomar a exploração desse minério no país, e a forma de reativar o setor está sendo estudada e deve ter resultados apresentados já nos próximos meses. A atuação da iniciativa privada, defendeu o ministro, deve se dar “de forma controlada e fiscalizada e em parceria com as Indústrias Nucleares do Brasil”.
A produção de combustível para as usinas nucleares a partir do urânio, entretanto, vai continuar sendo monopólio da INB, conforme definido pela Constituição.
“Na questão de combustível propriamente dita, hoje a Indústrias Nucleares do Brasil perdeu ou está perdendo a sua capacidade de investimento. Por ser dependente e pelas contas públicas estarem da forma como se encontram, é impossível haver aportes de recursos para aqueles investimentos que a empresa têm no seu planejamento, inclusive para atender a necessidade total de Angra 1 e Angra 2”. (canalenergia)

Rio ganha 2 usinas que transformam lixo em biogás

Transformar lixo em energia e combustível. Essa será a função das duas usinas da Gás Verde S.A inauguradas em julho/19 no estado do Rio de Janeiro. As unidades estão situadas nos aterros sanitários de Seropédica, na região metropolitana, e em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Segundo a Gás Verde S.A, o biogás é mais puro do que o gás natural proveniente do petróleo. Depois de refinado, ele é comercializado como combustível para veículos e indústrias. Já o gás extraído do lixo alimenta a usina térmica da empresa, já interligada ao sistema energético.
Em Seropédica, o biogás é adquirido da Ciclus, empresa que administra o aterro sanitário local, considerado o maior da América Latina, com cerca de 10 mil toneladas de lixo diárias recebidas dos municípios do Rio de Janeiro.
A usina tem capacidade de produzir 200 mil m3 diários, volume capaz de encher o tanque de 13 mil veículos. A perspectiva é que, quando estiver em plena operação, a unidade produza 73 milhões de m3 de gás natural renovável (GNR) por ano.
Na usina de Nova Iguaçu, o biogás que vem do aterro administrado pela Foxx Haztec é comprado pela Gás Verde e usado para alimentar a sua térmica. A usina utiliza 9,5 mil metros cúbicos de biogás por hora para a produção de 150 mil megawatts-hora (MWh) de energia por ano, volume capaz de atender ao consumo de 70 mil residências.
De acordo com a Gás Verde, S.A, por se tratar de uma fonte renovável, a energia gerada é menos poluidora do que térmicas movidas a carvão, óleo e gás natural. Com isso, contribui para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, além de propiciar ganhos financeiros adicionais para os aterros sanitários.
Gás gerado a partir do lixo vira energia limpa, sustentável e renovável. (ecodebate)

domingo, 28 de julho de 2019

Aumento energia solar distribuída no Brasil atrai profissionais

Crescimento da energia solar distribuída no Brasil atrai profissionais ao mercado.
As placas solares que se espalham pelo país nos últimos estão gerando não só grande economia ao bolso dos brasileiros, mas também muitas oportunidades de emprego.
Com o crescimento das instalações de sistemas fotovoltaicos em empresas, indústrias e, principalmente, em casas do Brasil, a quantidade de vagas excede o número de trabalhadores no mercado e muitas regiões apresentam carência por novos profissionais.
De acordo com o relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, em inglês), até o final de 2018 o país englobava 15,6 mil profissionais no setor fotovoltaico.
O número ainda é muito pouco para atender um público de mais de 84 milhões de consumidores que desejam gerar a própria através de placas solares como solução ao alto preço da energia no país.
Segundo a estimativa da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que criou e regulamenta o segmento de geração distribuída desde 2012, serão mais de 886 mil consumidores com sistemas de energia solar até 2024.
E é esse cenário, junto às dezenas de milhares de novas conexões por ano no país, que atraem profissionais para trabalhar com energia solar, sejam aqueles que já atuam com elétrica e engenharia, ou até mesmo trabalhadores de áreas totalmente distintas.
As formas de se trabalhar no mercado são muitas, indo desde os profissionais responsáveis pela venda e desenvolvimento do projeto, até os instaladores dos sistemas, o maior volume de trabalhadores no segmento.
Mas quem mais aproveita esse boom do mercado são os novos empreendedores em busca de um negócio próprio. Um levantamento feito pelo maior portal de energia solar no Brasil mostrou que a cada mês abrem-se 500 novas empresas de energia solar distribuída.
Com quase 14 mil novos sistemas instalados somente no primeiro trimestre, 2019 já se estabelece como novo ano recorde para a geração solar distribuída e, segundo projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) gerará mais de 15 mil vagas de emprego em todo o país. (ecodebate)

Porcos geram energia para cidade paranaense

72 prédios da prefeitura municipal de Entre Rios do Oeste, no Oeste do Paraná são abastecidos com energia elétrica gerada pelos dejetos de 40 mil suínos de criadores da região.
Desde 26/7/19 72 prédios da prefeitura municipal de Entre Rios do Oeste, no Oeste do Paraná, são abastecidos com energia elétrica gerada pelos dejetos de 40 mil suínos de criadores da região. A iniciativa partiu de uma parceria do poder público com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), que viram uma oportunidade para diminuir a poluição ambiental na região. Apesar de pequena, Entre Rios do Oeste conta com uma criação de mais de 150 mil suínos.
Com o projeto de geração de energia, cerca de 215 toneladas por dia de dejetos de 18 propriedades rurais passaram a ser tratados, servindo de matéria-prima para a para a produção do biogás, usado na geração elétrica. O esquema é razoavelmente simples: os dejetos são recolhidos e acondicionados em biodigestores. Lá dentro ocorre a decomposição desse material por bactérias, gerando o biometano. O gás é transportado por gasodutos até o local da geração de energia. A queima do material aciona um gerador que produz eletricidade.
Economia e solução ambiental
A iniciativa não é nova, uma vez que produtores rurais já fazem o uso de dejetos para a produção de energia, utilizada para consumo próprio. A diferença para o projeto paranaense é que a energia produzida é “vendida” para a prefeitura, gerando recursos para os produtores. Segundo o presidente do CIBiogás, Rodrigo Régis Galvão, a Minicentral Termoelétrica (MCT) de Entre Rios do Oeste movida a biogás vai resultar em economia para a população, além de resolver o problema ambiental que os dejetos geram.
“A gente está em uma região em que o agronegócio se desenvolveu com muita velocidade e a demanda por energia cresceu muito rápido. Com esse projeto a gente está fazendo o tratamento de 215 toneladas de dejetos de animais por dia, esse resíduo acaba poluindo o solo, os lençóis freáticos e inclusive os rios que acabam desembocando no reservatório de Itaipu. Com isso, o projeto busca transformar um problema ambiental em um ativo econômico”, disse Galvão à Agência Brasil.
Com 480 kW de potência instalada, a energia produzida na usina é vendida para a Companhia Paranaense de Energia (Copel), financiadora da iniciativa e que desconta o total produzido do valor das contas de luz do município. Já à prefeitura cabe o pagamento a cada produtor pela energia gerada. A estimativa é que os produtores envolvidos recebam de R$ 900 a R$ 5 mil, a depender da quantidade de biogás produzida por cada um.
O procedimento utilizado é o da micro e minigeração distribuída, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por esse modelo, o consumidor pode produzir a própria energia, a exemplo do uso de painéis solares e do uso de biogás, e depois injetar na rede de distribuição.  Essa energia pode ser utilizada para abater até a totalidade da conta de luz de uma ou mais unidades do mesmo titular.
A diferença é que no modelo de Entre Rios do Oeste, a prefeitura remunera os produtores pela produção do biogás. Medidores nas propriedades mostram a quantidade de biogás de cada ao longo do mês. Ao mesmo tempo, um medidor especial, mostra a quantidade de energia produzida pela usina e injetada na rede. Uma conta simples mostra quanto cada mde biogás gera em termos de energia elétrica, o que possibilita cada produtor saber quanto vai receber por sua produção.
“Cada produtor produz o seu biogás e vende o seu biogás. Todo esse gás é coletado por uma rede de gasodutos que passa para a minicentral e lá se produz energia elétrica. A energia gerada vai abater cerca de R$ 80 a R$ 100 mil por mês das contas do município”, estima Galvão. “Quanto mais o produtor produzir biogás é melhor ainda para a prefeitura porque gera crédito [junto à distribuidora de energia] e se ela [a Prefeitura] não usar, pode deixar o crédito para o mês seguinte”, acrescentou.
Pré-sal caipira
A iniciativa, de produzir energia elétrica a partir de biogás gerado por dejetos de suínos, começou em 2016. No total, foram investidos R$ 17 milhões na construção de 22 km de gasodutos e da usina. Os custos com a instalação dos biodigestores foram arcados pelos produtores rurais.
Além de dejetos de suínos, também é possível produzir biogás com dejetos de outros animais e com matéria-prima vegetal, como a cana de açúcar. Galvão aponta que a região Oeste do estado tem grande potencial para produzir energia a partir desse tipo de matéria prima, uma vez que o Paraná é um dos estados brasileiros com as maiores criações de suínos e também de aves. A previsão é que o projeto seja instalado em outras cidades do estado.
“Especialmente agora que o governo federal está discutindo a flexibilidade do gás no Brasil, a gente mostra que tem um grande potencial de gás. O país ainda não tem rede coletora, infraestrutura para levar o gás produzido no litoral para o interior. Mas a gente tem um grande potencial de gás a partir de outras fontes, então o Brasil tem que usar esse potencial que tem”, disse Galvão. “Se já existe o pré-sal, a gente chama esse nosso potencial de pré-sal caipira”, acrescentou.
215 t de dejetos suínos são transformados em biogás para cidade de 4 mil habitantes. (moneytimes)

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Usinas de energia limpa a partir do lixo são inauguradas no RJ

Usinas que produzem energia limpa a partir do lixo são inauguradas no RJ.
Com tecnologia de ponta, unidades da Gás Verde no estado do Rio de Janeiro transformam biogás em biometano para uso como combustível em automóveis, indústria e na geração de energia elétrica.
O estado do Rio de Janeiro recebe 2 usinas para produção de energia limpa a partir do lixo. A inauguração das unidades da Gás Verde S.A. foi em 04/07/19 no aterro sanitário de Seropédica, onde fica o empreendimento destinado ao refinamento do biogás para ser comercializado como combustível para veículos e indústrias, sendo mais puro do que o gás natural proveniente do petróleo. Já em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o gás extraído de resíduos alimenta a térmica da empresa, já interligada ao sistema energético.
A UTE contou com o aporte de R$ 100 milhões dos acionistas da empresa, a holandesa Arcadis Logos Energia e a paranaense JMalucelli, sendo construída dentro dos limites do aterro sanitário de Nova Iguaçu, administrado pela Foxx Haztec, de quem a Gás Verde compra o biogás para a geração. Com potência instalada de 18 MW, distribuída entre 12 unidades geradoras, a usina entrou em operação comercial em abril deste ano e pode utilizar 9.500 m³ de biogás por hora para que seus geradores produzam 150.000 MWh por ano. O volume gerado pela térmica equivale ao consumo de 70 mil residências, sendo preciso salientar também que esse tipo de energia, por ser renovável, é menos poluidora do que a gerada por térmicas movidas a carvão, óleo ou mesmo a gás natural.
Já a unidade para transformar o biogás em combustível para veículos e indústrias, implantada no Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica, angariou cerca de R$ 300 milhões em investimentos. O empreendimento tem capacidade para produzir 200 mil m³ de gás por dia – volume suficiente para, por exemplo, abastecer cerca de 13 mil carros. Quando em plena operação, a produção será de 73 milhões de m³ por ano de Gás Natural Renovável (GNR), tornando-se uma das maiores produtoras do mundo. A usina distribui o GNR na forma comprimida, por caminhão-feixe, para clientes industriais e para distribuidores de GNV. O gás que sobra, com apenas 50% de metano, ainda fornece parte da energia que abastece a própria unidade.
Durante o processo para purificação, o gás passa por diversas etapas automatizadas que reduzem os níveis de substâncias tóxicas. Com isso, o produto que chega à usina com 50% de metano, sai para o mercado com 95% desse composto, concentração maior que o mínimo de 90% exigido pela ANP (os 5% restantes são de nitrogênio). Esse tipo de matéria prima substitui combustíveis fósseis e o seu aproveitamento para a geração de energia elétrica ou como combustível traz vantagens para o meio ambiente. Entre as principais estão a redução dos gases de efeito estufa; ganho de receita adicional para os aterros sanitários (energia + créditos de carbono), além da redução da possibilidade de ocorrência de autoignição ou até explosão nos aterros, por conta das altas concentrações de metano nesses locais.
Segundo a Gás Verde, o primeiro cliente de gás natural renovável da companhia é a siderúrgica Ternium, no Rio, que receberá um volume de até 72 mil Nm3 por dia de biometano, cerca de 13 carretas por dia. A indústria irá utilizar o gás para uso térmico, entrando na rede de baixa pressão do complexo siderúrgico para atender as áreas do alto forno, aciaria, coqueria e de sinterização, substituindo em um terço o uso de gás natural fóssil. O objetivo é diminuir o impacto ambiental e a mesmo tempo melhorar seu desempenho energético. (canalenergia)

Inversor nos Sistemas Fotovoltaicos Comerciais

Tendências de Arquitetura do Inversor nos Sistemas Fotovoltaicos Comerciais.
Como o mercado fotovoltaico no Brasil deve crescer, o panorama do inversor fotovoltaico no mercado comercial provavelmente irá evoluir. Esta evolução é decorrente do crescente papel que os inversores têm nos custos de instalação e operação/manutenção dos sistemas fotovoltaicos comerciais.
Como cérebro dos sistemas fotovoltaicos, os inversores são responsáveis pelo monitoramento e gerenciamento da energia produzida; enquanto os inversores representam apenas cerca de 10% do custo do sistema fotovoltaico, eles influenciam cerca de 20% do custo total (inversor, componentes de integração do sistema, mão de obra, etc.), gerenciam 100% da energia produzida e definem os custos de operação e manutenção ao permitir a gestão de ativos do sistema fotovoltaico. Por este motivo, há uma tendência crescente na migração dos inversores de string para tecnologia de Eletrônica de Potência a Nível de Módulo (MLPE, na sigla em inglês) nos sistemas fotovoltaicos comerciais.
Os inversores centrais foram o padrão para os sistemas comerciais na década passada. A razão fundamental desta tendência foi a economia de escala que permitiu a redução do custo por watt para grandes inversores e, portanto, reduzindo o custo inicial de um sistema fotovoltaico comercial. Porém, como a indústria evoluiu, as desvantagens dos inversores centrais tornaram-se mais aparentes: inversores centrais requerem maior uso do solo; também requerem caros contratos de manutenção, que só pode ser prestada por equipe especializada, o que leva a altos custos de operação e manutenção.
Além disso, o não funcionamento de um inversor central geralmente significa inatividade de uma grande quantidade de módulos fotovoltaicos, o que provoca grande perda de faturamento de uma usina. Estas desvantagens, juntamente com a redução do custo por watt dos inversores de string, levaram à transição para a arquitetura descentralizada nos sistemas comerciais que utiliza múltiplos inversores de string ao invés de inversores centrais.
De acordo com a empresa de pesquisa IHS, a participação de mercado dos inversores de string para instalações comerciais abaixo de 5MW cresceu de 76% em 2017 para 82% em 2018, enquanto a participação de mercado dos inversores centrais caiu de 24% para 18% no mesmo período.
Os principais motivos dessa tendência são: facilidade de operação e manutenção; substituição menos complexa (requer menos funcionários no local e não requer mão de obra especializada); maior período de atividade do sistema fotovoltaico e menor uso do solo. Um benefício adicional dos inversores de string, em relação aos inversores centrais, é que eles fornecem múltiplos MPPTs e monitoramento em alta resolução; mas ainda há espaço para aperfeiçoamento.
Por estas razões, a arquitetura descentralizada está ganhando cada vez mais espaço no mercado; porém, a topologia dos inversores de string convencionais, que é utilizada na maioria das instalações comerciais, ainda tem um número significativo de desvantagens. Em sistemas comerciais que utilizam os inversores de string convencionais a saída de energia é limitada devido ao mismatch dos módulos. Como os módulos são conectados em série, normalmente eles não operam no seu ponto de máxima potência e, portanto, há perdas de energia.
Esta topologia também possui limitações de projeto (por exemplo: as strings precisam ser do mesmo comprimento, usarem o mesmo tipo de módulos e estarem posicionadas na mesma inclinação/orientação). As condições de instalação mais comuns, especialmente em sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, levam a desperdício de espaço ou duplicidade de gastos desnecessários com insumos. Outras desvantagens dizem respeito à segurança e falta de insight na produção do módulo e solução remota dos problemas.
Para atender os padrões de segurança ou exigências do seguro, pode requerer a instalação de equipamentos de alto custo. A falta de monitoramento a nível módulo e resolução remota dos problemas, não apenas pode resultar na diminuição de receita devido à redução do tempo de atividade do sistema, mas também aumentar os custos de operação e manutenção.
Por estas desvantagens, a mesma tendência que está mudando o layout do mercado comercial para inversores de string continua a avançar em direção à otimização a nível de módulo. A eletrônica de potência a nível de módulo oferece maior produção de energia, não apenas por eliminar perdas de energia devido ao mismatch dos módulos, mas também por permitir melhor aproveitamento do telhado e a instalação de mais módulos por não haver restrições de design.
Além disso, a tecnologia MLPE oferece manutenção aprimorada e resolução remota dos problemas o que reduz os custos de operação e manutenção durante a vida útil do sistema fotovoltaico e aprimoramento dos recursos de gestão de ativos, através da redução do número de visitas e do tempo gasto no local para diagnosticas os problemas. Inerente à tecnologia MLPE está a sua habilidade de reduzir os riscos de segurança para bombeiros, instaladores e equipe de manutenção através do desligamento da alta tensão CC a nível de módulo.
Apesar de a tecnologia MLPE ter crescido no mercado comercial, ainda há espaço para mais crescimento. As soluções com a tecnologia MLPE oferecem aos investidores e aos proprietários dos sistemas faturamento potencialmente maior durante a vida útil do sistema, porque possibilita maior rendimento financeiro do sistema fotovoltaico, além da capacidade de blindar seus ativos contra variáveis inesperadas que poderiam resultar em baixo rendimento devido ao mismatch a nível módulo. Lembrando que a tecnologia MLPE reduz tanto os custos de instalação quanto os custos de operação e manutenção durante a vida útil do sistema.
O mais importante é que, com o maior faturamento e a redução dos custos operacionais, a eletrônica de potência a nível de módulo, como a Solução de Inversor Otimizado SolarEdge, oferece mais valor agregado durante a vida útil do sistema fotovoltaico para ‘EPCistas’, integradores/instaladores e para o proprietário do sistema fotovoltaico. (portalsolar)

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Turistas são hospitalizados após nadarem na 'Chernobyl da Galícia'

Turistas são hospitalizados após nadarem em falso balneário conhecido como 'Chernobyl da Galícia'.
Homem mergulha em lago contaminado na Galícia.
Turistas foram hospitalizados após nadarem em um falso balneário conhecido como "Chernobyl da Galícia". As águas de um impressionante e convidativo azul-turquesa de Monte Neme são na verdade produzidas por uma combinação de agentes químicos de uma desativada mina de tungstênio.
De acordo com o "Sun", visitantes que postaram fotos no Instagram disseram ter ficado doentes após contato com a água contaminada. Os enfermos relataram diarreia e vômito.
Lago contaminado na Galícia virou atração turística.
Homem mergulha em lago contaminado na Galícia.
Homem mergulha em lago contaminado na Galícia.
Alertas para não se aproximar do lago no Monte Neme.
Homem mostra a pele queimada após nadar em lago no Monte Neme.
Visitante no Monte Neme.
Lago tóxico no Monte Neme: local foi explorado por nazistas.
Uma influencer conhecida como Uxia disse ter tido uma séria reação alérgica na pele que durou duas semanas, de acordo com o site "COPE", de La Coruña (Espanha).
A mina aberta durante a Segunda Guerra Mundial ficou ativa até os anos 1980. De lá, as forças de Hitler retiravam tungstênio para fortalecer a blindagem dos seus veículos de combate. Após, o fim da guerra, o local continuou sendo explorado comercialmente por empresas privadas.
Recentemente, outro falso balneário virou notícia por estar atraindo grande número de visitantes. O local é cantado em verso e prosa nas redes sociais como as "Maldivas de Novosibirsk". Só que o paraíso com água turquesa na Sibéria (Rússia) que viralizou após várias postagens no Instagram é uma "pegadinha". (leia mais aqui)
Banhistas no lago tóxico siberiano. (globo)

Turistas são hospitalizados após nadarem na "Chernobyl" espanhola

Turista nada em lago contaminado na Espanha.
Turistas tiveram que ser hospitalizados após mergulharem nas águas de um lago na região da Galícia, na Espanha. O falso balneário chamado de Monte Neme, conhecido como "Chernobyl da Galícia", contém agentes químicos de uma mina desativada de tungstênio apesar da bela aparência.
De acordo com o tabloide britânico "The Sun", os visitantes que nadaram nas águas contaminadas relataram náuseas e diarreia em suas redes sociais. Uma influencer conhecida como Uxia disse ter sofrido uma reação alérgica que durou duas semanas, de acordo com o site espanhol "COPE".
O apelido do lago já deixa tudo claro: "Chernobyl galego".
A mina de tungstênio tem origem na Segunda Guerra Mundial e era utilizada pelo exército alemão comandado por Adolf Hitler. A substância é um metal poderoso utilizado para fortalecer a blindagem dos seus veículos de combate. Depois do fim do conflito, empresas privadas aproveitaram o potencial econômico do local, que continuou a ser explorado.
Turistas passam mal após nadarem em lago contaminado na Espanha.
No início de julho, outro falso balneário chamou atenção por receber um grande número de turistas. O local ficou famoso nas redes sociais como as "Maldivas" siberianas, mas, na verdade, serve para despejo de resíduos de uma usina térmica, o que proporcionava uma bonita coloração às águas do local. (yahoo)

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Novo filtro zera emissões de NOx e SOx de motores diesel

Embora apresentem uma performance de consumo melhor que os motores motivos a gasolina e/ou etanol, os motores diesel ainda tendem a ser vistos como mais poluentes que outras tecnologias. Essa má fama deriva, em grande parte, das emissões maiores de duas substâncias particularmente nocivas: os óxidos de nitrogênio (NOx) e os óxidos de enxofre (SOx). Além de precursores da chuva ácida, as substâncias causam danos aos tecidos pulmonares e impactos negativos à saúde humana.
Mas uma nova tecnologia de filtragem desenvolvido por pesquisadores da Universidade Kanazawa, no Japão, tem se mostrado capaz de praticamente acabar com o problema. O sistema no qual os pesquisadores vêm trabalhando filtragem por de dióxido de manganês e ozônio reduz em 99% as concentrações de NOx e SOx nos gases de exaustão gerados durante a operação de motores diesel.
Filtro de manganês limpa escapamento de motores a diesel - Inovação e Processos.
Funcionamento
A nova tecnologia funciona ainda em condições relativamente moderadas – pressão atmosférica normal e temperatura abaixo de 200ºC. Usando um gerador de plasma, foi adicionado ozônio (molécula formada por três átomos de oxigênio) em concentrações relativamente baixas – de 50 partes por milhão – numa etapa anterior à filtragem. Esse processo se mostrou eficiente em degradar as moléculas de dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido de enxofre (SO2) que têm efeitos negativos sobre a atividade do filtro de manganês ao longo do tempo.
Em tese, sua aplicação ela poderia permitir o uso combustíveis mais baratos com maiores teores de enxofre. Um dos principais motivos para que a quantidade de enxofre contida nos combustíveis tenha sido progressivamente reduzida nos últimos anos vem do fato de que presença reduz a eficiência dos sistemas responsáveis pela remoção do NOx.
"Esperamos estimular o desenvolvimento adicional de filtros [de dióxido de manganês] assistidos por plasma e, assim, permitir uma maior diversidade de combustíveis a serem utilizados sem afetar negativamente a qualidade do ar," escreveu o líder da pesquisa, Yugo Osaka. (biodieselbr)

Energia solar é investimento de mais de 25 anos em economia na conta de luz

Energia solar é investimento de mais de 25 anos em economia na conta de luz.
Entre todas as despesas mensais de uma casa ou empresa no Brasil, sem dúvida alguma a conta de luz é a que ficou mais cara para o orçamento dos brasileiros nos últimos anos.
Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Ilumina, entre 1995 a 2017, a inflação energética residencial acumulada no país foi de 499%. Já a comercial subiu impressionantes 823%.
Ambas ficaram muito acima da inflação oficial do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulado no mesmo período, que foi de 299%.
Mas, foi no final de 2012 e em meio a essa crise do setor elétrico que uma solução tecnológica com mais de 25 anos de vida útil começou a se espalhar pelo Brasil: os sistemas fotovoltaicos conectados à rede.
Compostos pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar, esses sistemas transformam a luz do sol em energia elétrica e podem suprir todo o consumo de uma casa ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de luz.
Para isso, os sistemas operam em conjunto com a rede da distribuidora e utilizam as regras do segmento de geração distribuída criado naquele ano pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) através de sua Resolução Normativa 482, que criou o sistema de créditos energéticos.
Neste, toda energia gerada em excesso pelo sistema é injetada na rede elétrica e emprestada à distribuidora, que a devolve ao consumidor na forma de créditos usados por ele para abater do que consumiu da rede nos períodos em que seu sistema não está gerando, ou seja, à noite.
Desde então, o número de conexões não parou de crescer no país, impulsionado pela queda dos custos da tecnologia e a oferta de linhas de financiamento de energia solar, sendo hoje mais de 86 mil estabelecimentos no Brasil com geração solar própria.
Assim como o sol em quase todo o território nacional, a expansão da energia solar continua forte em todo o país e, segundo as estimativas oficial da ANEEL, deverá se tornar a energia de mais de 886 mil consumidores até o final de 2024. (ecodebate)

sábado, 20 de julho de 2019

Licenciamento para complexo eólicos em países da UE

Licenciamento para eólicas offshore é complexo em países da UE, mostra estudo.
Além das suas regras, países ainda devem seguir normas da União Europeia. CPs são fundamentais para mitigar impactos.
O licenciamento ambiental para empreendimentos eólicos offshore é complexo em todo o mundo, uma vez que ele necessita abordar uma série de aspectos e particularidades. Estudo elaborado pelo engenheiro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Rafael Monteiro em países da União Europeia mostra que cada país, além de criar as suas próprias regras particulares, obedecem ainda a protocolos da UE. O cuidado com mamíferos marinhos, peixes, pescadores e os impactos das obras é comum a todos. “Não existe um país em que se diga que pode construir em qualquer lugar, todos têm suas relações de áreas reservadas”, explicou no Workshop Impactos Ambientais em Complexos Eólicos Offshore, realizado nesta terça-feira, 2 de julho em Brasília(DF)
Os países objeto do estudo foram Alemanha, Portugal, Espanha, Bélgica, Dinamarca e França.
O estudo está em processo de finalização, devendo ser apresentado no segundo semestre, faltando abordar a parte de compensações e mitigações. Ele vê como maiores desafios no licenciamento offshore a elaboração do Plano Espacial Marinho, uma regra da União Europeia. O plano consiste em documentar quais zonas podem ser exploradas por qual atividade.
Ele sugere que o Brasil também faça algo nessa linha para evitar possíveis conflitos no processo de licenciamento ambiental. O Ibama está começando a criar as diretrizes para o licenciamento eólico offshore. Para Monteiro, o alerta se justifica pela diversidade das costas brasileiras, diferentes no Sul, Norte e Nordeste. “O IBAMA está se antecipando para evitar os problemas que possam surgir”, avisa.
A pesca é citada como um dos pontos de alerta, que vai exigir muita pesquisa. Para ele, estados como Rio Grande do Norte e Ceará, em que ela predomina, o instrumento da consulta pública deverá ser usado à exaustão para mitigar problemas. “A consulta pública é usada por todos os países abordados pelo estudo tanto no planejamento das áreas como no projeto após a sua aprovação. Estudos de impactos ambientais são disponibilizados em consultas e audiências públicas”, cita.
Reino Unido terá maior fazenda eólica do mundo.
O Reino Unido, um dos países da Europa que lideram na fonte eólica offshore, ficou de fora do estudo por conta do Brexit, o plebiscito que culminou na saída do país da União Europeia. (ctee)

Em 2020 Furnas terá 3 usinas fotovoltaicas para autoconsumo

Furnas terá três usinas fotovoltaicas para autoconsumo em 2020.
Companhia entra para o mercado de geração distribuída com objetivo de zerar as contas de energia de todas instalações da empresa em até três anos.
Em busca de soluções para otimizar suas operações, Furnas anunciou o fechamento de um contrato para a implantação de suas primeiras usinas solares fotovoltaicas, num projeto R$ 11,1 milhões que prevê três UFVs de potência nominal de 1 MW cada, totalizando 3 MW de capacidade a ser instalada em locais próximos à Hidrelétrica Anta, localizada no rio Paraíba do Sul, divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. O projeto marca a entrada da companhia no segmento de geração solar distribuída e servirá como piloto para outras duas unidades já programadas com o mesmo objetivo.
Segundo a empresa, serão utilizados três terrenos distintos do tipo “bota-fora”, área para descarte de material de escavação proveniente de obras na época da construção do aproveitamento hidrelétrico de Simplício e disponíveis agora para utilização. Cada planta ocupará área de cerca de 1,5 hectares, com os módulos fotovoltaicos sendo implementados em estruturas metálicas fixas, sem rastreamento solar.
Com a geração das usinas, a concessionária estima reduzir em cerca de 40% os gastos anuais com energia elétrica do Escritório Central da empresa, no Rio de Janeiro. O cronograma  do projeto, classificado como de Autoconsumo Remoto de Geração Distribuída, prevê a execução completa do mesmo em nove meses, geração comercial no primeiro trimestre de 2020 e retorno do investimento em aproximadamente cinco anos. A energia será destinada a reduzir parte do consumo de eletricidade da concessionária em área de concessão da distribuidora Light, com objetivo final de zerar as contas de energia elétrica em todas instalações da empresa em até três anos.
Contratação Integrada
A contratação foi a primeira de Furnas na modalidade Contratação Integrada, prevista na lei 13.303/2016. Com isso, o consórcio vencedor será responsável pela execução desde a fase de projeto básico até o término da obra e início da operação comercial.
A licitação, do tipo menor preço, foi vencida pelo Consórcio Kyo-Green, formado pelas empresas Kyoservice e Solergy, no valor de R$ 11.160.000,00, o que corresponde a um deságio de cerca de 20% em relação ao valor orçado para a licitação.
Próximos projetos
 A concessionária também está conduzindo os estudos para a implantação de três novas usinas fotovoltaicas nas áreas das hidrelétricas de Luiz Carlos Barreto de Carvalho, Batalha e Corumbá, essas com objetivo de vender a energia em leilões do mercado regulado ou no Ambiente de Contratação Livre. Além dessas UFVs, a companhia já tem um segundo projeto solar de geração distribuída a ser instalado no interior do Rio de Janeiro, em uma área de atuação da Enel. (canalenergia)

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Energia solar é nova aposta do mercado livre de energia

Energia solar é nova aposta do mercado livre de energia, dizem especialistas.
Analistas acreditam que a fonte fotovoltaica será a mola propulsora do próximo grande salto do dinâmico mercado livre de energia no curto, médio e longo prazos.
A negociação da energia solar no Ambiente de Contratação Livre (ACL) é atualmente a nova aposta das comercializadoras no Brasil. Segundo especialistas de mercado, a fonte fotovoltaica oferece preços cada vez mais competitivos e já inferiores em comparação com as demais fontes renováveis, como CGHs, PCHs e biomassa, resultado da redução de preços de equipamentos e da acirrada competição entre empreendedores.
Desta forma, os analistas de mercado acreditam que energia solar fotovoltaica tem todas as características necessárias para se tornar a mola propulsora do próximo grande salto do dinâmico mercado livre de energia no curto, médio e longo prazos.
Para Marcel Haratz, Diretor da Comerc ESCO, as transformações em andamento no setor elétrico contribuirão de maneira positiva para um cenário promissor da fonte solar fotovoltaica. “A primeira delas é a nova configuração dos patamares de carga do setor, que entrou em vigor neste ano, trazendo uma importante valorização do preço da fonte, dado o seu pico de geração nos momentos de patamar de carga pesada, que passará de 3 para 12 horas de vigência, do meio da manhã até o início da noite”, comenta.
Também há a previsão de entrada em vigor do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) horário, que será um avanço regulatório para o setor no Brasil. Atualmente, o País adota a formação do PLD semanal. “Com a inovação, espera-se sinalizar ao mercado um preço de energia mais próximo da realidade operativa”, acrescenta Haratz.
Neste cenário, a fonte solar fotovoltaica terá nova valorização significativa, pois as simulações atuais de preços horários apontam que a fonte oferta a maior parte de sua geração em horários nos quais a energia elétrica é mais demandada e, consequentemente, mais valiosa e com preço mais elevado. “Dessa forma, além de ajudar o sistema, a fonte proporcionará uma maior economia aos consumidores e rentabilidade aos investidores, quando comparada com fontes que têm a maior parte de sua geração nos horários da noite e madrugada”, diz Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.
“Ainda, representará um alívio a todo o sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses quentes de verão, e reduzirá a necessidade de despacho de termelétricas emergenciais, caras e poluentes, para suprir a demanda dos consumidores”, complementa.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, afirma que, além de trazer maior competitividade para fonte solar fotovoltaica, tais evoluções contribuirão para um mercado de energia elétrica mais eficaz, eficiente, realista, transparente, sustentável e competitivo.
“Muito em breve, projetos de energia solar fotovoltaica no ACL representarão um novo mar de oportunidades e contribuirão para a competitividade de segmentos importantes da nossa economia, como shopping centers, supermercados, fábricas, entre outros”, aponta.
“Isso será possível por meio da estruturação de produtos customizados, adequados especificamente às necessidades de consumidores com maior consumo de energia elétrica no período diurno, em horário comercial, quando a geração solar fotovoltaica mais se destaca”, conclui Koloszuk. (portalsolar)

Consulta sobre fornecimento energético para iluminação pública

Consulta pública sobre fornecimento energético para iluminação pública vai até agosto.
Objetivo é colher subsídios para aprimorar as disposições relacionadas ao atendimento de energia elétrica para o serviço público.
A Aneel abriu a Consulta Pública nº 15/2019 que objetiva colher subsídios para aprimorar as disposições relacionadas ao fornecimento de energia elétrica para o serviço público de iluminação pública (IP), atividade 6 da Agenda Regulatória do ciclo 2019/2020. A IP é um serviço público de interesse local, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, que podem instituir e cobrar uma contribuição (COSIP) na fatura de energia para expansão, operação e manutenção do parque de iluminação.
Segundo o estudo “Iluminando Cidades Brasileiras – Modelos de negócio para Eficiência Energética em Iluminação pública”, elaborado pelo Banco Mundial, luminárias que utilizam tecnologia LED despontam como alternativa técnica e comercialmente viável para investimentos em eficiência energética no segmento de IP, pois apresentam índices 40% e 60% mais eficientes em termos de energia do que as tecnologias atualmente instaladas no parque nacional. Além disso, sistemas inteligentes de monitoramento ou de gestão, num conceito chamado de Smart Lighting, proporcionam reduções adicionais nos custos de operação e manutenção.
O novo modelo de gestão da IP, com a implantação de uma rede de comunicação municipal, também é reconhecido como a “porta de entrada” das Cidades Inteligentes, Smart Cities ou Cidades Resilientes, seja pelo potencial de agregar diversos serviços acessórios, como monitoramento de câmeras, controle de tráfego e acesso à rede WiFi a partir de uma infraestrutura comum, seja por proporcionar um grande volume de informações que podem subsidiar as políticas públicas locais.
A Consulta Pública aborda temas como medição do consumo do parque de IP; demonstrativo e memória de cálculo do consumo; cadastro do parque de iluminação; contrato de iluminação pública e acordo operativo; falhas e apuração de indicadores de continuidade; dentre outros. As contribuições poderão ser encaminhadas de 26 de junho a 26 de agosto de 2019, por meio de um questionário disponível no Site da Agência, também disponibilizado pelo celular através do QR Code disponível na página.
Adicionalmente, foi disponibilizada para contribuições no mesmo período a minuta de um manual de instruções para operacionalizar o art. 26 da REN 414/2010, que trata da instalação pelos municípios de “equipamentos automáticos de controle de carga que reduzam o consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública”. O formulário para o envio de contribuições para o manual pode ser acessado neste link. (canalenergia)

terça-feira, 16 de julho de 2019

Energia solar no Saara poderá suprir o consumo mundial

Energia solar no deserto do Saara poderia suprir todo o consumo mundial.
O potencial elétrico da energia solar já permite a milhões de pessoas ao redor do globo gerarem a própria energia, mas um único projeto instalado no maior deserto do mundo poderia suprir todo o consumo mundial.
É o que afirma o professor e PhD em matérias nucleares Mehran Moalem, em entrevista concedida para o site da revista americana Forbes, na qual calcula que apenas 1,2% do território do Saara coberto por placas solares seria o suficiente para abastecer todo o mundo.
Moalem explica que a extensão territorial do deserto, em conjunto com seus fatores climáticos únicos, mais precisamente a forte e longa incidência solar diária, que entrega cerca de 2 a 3 kilowatts-hora de energia por m², segundo cálculos da NASA, tornam o Saara uma usina solar mundial em potencial.
Dessa forma, ele calcula que um espaço de 355 km² do deserto, que se estende por mais de 9 milhões de km², seria suficiente para gerar 17,4 Terawatts de energia, equivalente ao consumo elétrico da população do planeta em 2018.
Mesmo com o potencial da fonte solar e a viabilidade das placas solares, no entanto, o especialista alega que o projeto ainda enfrentaria várias barreiras, como o custo total aproximado de 5 trilhões de dólares para a sua construção.
Enquanto o projeto não sai teoria, mais pessoas a cada ano adquirem seu kit de energia solar residencial para aproveitar as vantagens da tecnologia, sendo a economia de até 95% na conta de luz e a liberdade da inflação energética as principais delas.
No Brasil, que em menos 7 anos acumulou mais de 84 mil sistemas solares instalados, a tecnologia se espalha de forma acelerada, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estima um público de 886.700 brasileiros com energia solar até 2024. (ecodebate)