Energia solar foi líder mundial na geração de
empregos do setor de renováveis em 2018.
A cada ano de crescimento da
capacidade instalada de energias renováveis, cresce também o número de
profissionais trabalhando nessas áreas. E 2018 foi o melhor deles até agora.
Foram 11 milhões de empregos,
diretos e indiretos, criados mundialmente em energias limpas, segundo o
relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (International
Renewable Energy Agency, ou IRENA em inglês).
Campeã no volume de
instalações globais no ano passado, a energia solar também foi a líder na
geração de empregos em 2018, com um terço de todas as vagas criadas, ou 3,6
milhões.
Isso é prova de que, mesmo
com desaceleração do setor no ano passado causada pela retração na China, as
maiores oportunidades ainda aguardam aqueles que desejam trabalhar com energia
solar.
Somente o Brasil, um dos
países de destaque apontado pelo relatório, emprega hoje cerca de 15,6
profissionais apenas no setor de energia solar fotovoltaica.
Com 700 mil vagas a mais do
quem em 2017, o resultado deste ano também mostrou que o retrocesso de grandes
players, como a China, não afeta mais o setor global, que vive hoje uma
“diversificação geográfica”, segundo os responsáveis pelo estudo.
Isso significa que mais
países estão fabricando, comercializando e instalando tecnologias de geração
limpa, com destaque para a Malásia, Tailândia e Vietnã.
Esse cenário coloca a Ásia
como a maior empregadora mundial em energias renováveis, com uma participação
de 60% no total de vagas mundial.
Outro dado interessante
apontado pelo relatório foi a participação de 32% das mulheres entre os
profissionais atuando com tecnologias de energia renovável.
Energias renováveis continuam
gerando empregos pelo mundo.
Segundo os responsáveis pelo
relatório, as energias renováveis atendem a todos os principais pilares do
desenvolvimento sustentável: ambiental, econômico e até social, com a geração
de emprego e renda. (ecodebate)
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