Geração
a biomassa cresceu 10% nos últimos dois anos, afirma CCEE.
Bagaço
de cana-de-açúcar é a matéria-prima de maior destaque no segmento, com 66% da
produção das usinas, seguido pelo licor negro, com 22%. Entre as regiões do
país, São Paulo lidera com geração de 445,9 MW médios.
A
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica registrou o aumento de 10% da
produção de energia elétrica das usinas movidas a biomassa, no período entre
2016 e 2018. No último ano, os projetos foram responsáveis pela geração de
3.007 MW médios, superando a marca de 2.908 MW médios aferidos em 2017 e 2.718
MW médios em 2016.
Atualmente,
a instituição contabiliza 276 usinas do tipo em operação comercial,
representando 12,9 GW de capacidade instalada. No primeiro quadrimestre de
2019, esses empreendimentos geraram 1.433 MW médios, redução de 4,7% em relação
ao mesmo período do ano passado.
No
entanto cabe destacar que a safra da cana-de-açúcar tem seu início em abril, o
que aponta para uma possível evolução dos resultados nos próximos meses.
Entre
janeiro a abril de 2019, o bagaço de cana-de-açúcar consolidou-se como
principal matéria-prima do segmento, sendo responsável por 65% da produção
total das usinas ao atingir 934 MW médios. Outras fontes de geração que se
destacaram foram licor negro, com 322 MW médios (22%), resíduos sólidos
urbanos, com 87 MW médios (6%) e Florestais 56 MW médios (4%).
Na
divisão regional, o estado de São Paulo lidera como maior gerador de energia da
fonte no país, tendo produzido 445,9 MW médios entre janeiro e maio. Na
sequência, aparecem Mato Grosso do Sul, com 366 MW médios, Minas Gerais 165,3
MW médios e Paraná, com 136,4 MW médios. (canalenergia)
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