Transformar
lixo em energia e combustível. Essa será a função das duas usinas da Gás Verde
S.A inauguradas em julho/19 no estado do Rio de Janeiro. As unidades estão
situadas nos aterros sanitários de Seropédica, na região metropolitana, e em
Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Segundo
a Gás Verde S.A, o biogás é mais puro do que o gás natural proveniente do
petróleo. Depois de refinado, ele é comercializado como combustível para
veículos e indústrias. Já o gás extraído do lixo alimenta a usina térmica da
empresa, já interligada ao sistema energético.
Em
Seropédica, o biogás é adquirido da Ciclus, empresa que administra o aterro
sanitário local, considerado o maior da América Latina, com cerca de 10 mil
toneladas de lixo diárias recebidas dos municípios do Rio de Janeiro.
A
usina tem capacidade de produzir 200 mil m3 diários, volume capaz de
encher o tanque de 13 mil veículos. A perspectiva é que, quando estiver em plena
operação, a unidade produza 73 milhões de m3 de gás natural renovável
(GNR) por ano.
Na
usina de Nova Iguaçu, o biogás que vem do aterro administrado pela Foxx Haztec
é comprado pela Gás Verde e usado para alimentar a sua térmica. A usina utiliza
9,5 mil metros cúbicos de biogás por hora para a produção de 150 mil
megawatts-hora (MWh) de energia por ano, volume capaz de atender ao consumo de
70 mil residências.
De
acordo com a Gás Verde, S.A, por se tratar de uma fonte renovável, a energia
gerada é menos poluidora do que térmicas movidas a carvão, óleo e gás natural.
Com isso, contribui para reduzir as emissões de gases causadores do efeito
estufa, além de propiciar ganhos financeiros adicionais para os aterros
sanitários.
Gás
gerado a partir do lixo vira energia limpa, sustentável e renovável.
(ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário