Energia
solar é investimento de mais de 25 anos em economia na conta de luz.
Entre
todas as despesas mensais de uma casa ou empresa no Brasil, sem dúvida alguma a
conta de luz é a que ficou mais cara para o orçamento dos brasileiros nos
últimos anos.
Segundo
a pesquisa realizada pelo Instituto Ilumina, entre 1995 a 2017, a inflação
energética residencial acumulada no país foi de 499%. Já a comercial subiu
impressionantes 823%.
Ambas
ficaram muito acima da inflação oficial do país, o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), acumulado no mesmo período, que foi de 299%.
Mas,
foi no final de 2012 e em meio a essa crise do setor elétrico que uma solução
tecnológica com mais de 25 anos de vida útil começou a se espalhar pelo Brasil:
os sistemas fotovoltaicos conectados à rede.
Compostos
pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar, esses
sistemas transformam a luz do sol em energia elétrica e podem suprir todo o
consumo de uma casa ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de
luz.
Para
isso, os sistemas operam em conjunto com a rede da distribuidora e utilizam as
regras do segmento de geração distribuída criado naquele ano pela ANEEL
(Agência Nacional de Energia Elétrica) através de sua Resolução Normativa 482,
que criou o sistema de créditos energéticos.
Neste,
toda energia gerada em excesso pelo sistema é injetada na rede elétrica e
emprestada à distribuidora, que a devolve ao consumidor na forma de créditos
usados por ele para abater do que consumiu da rede nos períodos em que seu
sistema não está gerando, ou seja, à noite.
Desde
então, o número de conexões não parou de crescer no país, impulsionado pela
queda dos custos da tecnologia e a oferta de linhas de financiamento
de energia solar, sendo hoje mais de 86 mil estabelecimentos no Brasil com geração
solar própria.
Assim
como o sol em quase todo o território nacional, a expansão da energia solar
continua forte em todo o país e, segundo as estimativas oficial da ANEEL,
deverá se tornar a energia de mais de 886 mil consumidores até o final de 2024.
(ecodebate)
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