Atualmente, a CERN conta com
23 estados-membros e outros 7 associados —entre estes, está a Ucrânia.
Após a reunião, decidiram não só se desligar dos russos, mas também afirmaram em comunicado que irão promover iniciativas de apoio a colaboradores ucranianos e a atividades científicas conduzidas pelo país no campo da física de partículas altamente energéticas.
Em outra parte do comunicado, os membros disseram que condenam “nos termos mais fortes, a invasão militar da Ucrânia pela Federação Russa, e deploram a consequente perda de vidas e consequências humanitárias, bem como a participação da Bielorrússia neste uso ilegal da força contra a Ucrânia”.
Fundada em 1954, a CERN foi
criada “com o objetivo de unir nações e povos em torno da ciência em um
espírito de paz”.
Com o Japão e os Estados
Unidos, a Rússia tinha status de observador para o acelerador de partículas
Large Hadron Collider (LHC), um enorme anel de 27 km enterrado no subsolo na
fronteira franco-suíça.
No comunicado, o conselho do
laboratório afirmou que seguirá monitorando a situação cuidadosamente, e que
estão prontos para tomar novas medidas, caso sejam necessárias. “O Conselho da
CERN também expressa seu apoio aos vários membros da comunidade científica
russa no laboratório, que rejeitam esta invasão”, concluíram.
Em meio a cancelamentos de
inúmeros setores, a Rússia agora se vê em uma encruzilhada com o desligamento
de diversas empresas de tecnologia no país. Diante disso, o país comandado por
Vladimir Putin, estuda liberar softwares piratas contra embargo da internet.
Rússia e as armas de destruição em massa.
Rússia e as armas de destruição em massa. (uol)
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