No resultado do A-4 esse
produto quantidade para eólica e solar foi registrado o maior desconto com
20,5% ante o preço inicial de R$ 225/MWh. O preço médio de venda da eólica
ficou em R$ 179,30 e a solar em R$ 178,24 por MWh. Os 2 menores do certame.
Outro ponto que mostrou o equilíbrio foi a potência viabilizada sendo 183 MW
eólicos e 166 MW solares.
Na avaliação do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cesar Magalhães, o resultado foi positivo. Ele lembrou em coletiva pós-leilão que o governo já desejava colocar ambas as fontes em um mesmo produto e o resultado corroborou a expectativa.
“Havíamos percebido a aproximação de preços entre a solar e a eólica, ao olharmos para o resultado do leilão, realmente o número de projetos contratados demonstram a distribuição equilibrada”, comentou. “Agora, quanto a manter essa contratação de tecnologias no mesmo produto ainda vamos avaliar, mas foi bom resultado, um bom teste e se mostra interessante para os próximos [leilões]“, acrescentou.
Nesse sentido, se houver a decisão, ficará para os leilões de 2023, uma vez que as diretrizes para os próximos, que serão o A-5 e A-6 já foram dadas. A solar e a eólica participarão do primeiro em produtos separados, lembrou o diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, Erik Rego. No A-6 a solar não participa.
Apesar de ter viabilizado mais usinas, a fonte hídrica em PCH e CGH contratadas nesse certame não serão consideradas na cota para a lei 14.182, da privatização da Eletrobras. O volume de 50% da demanda das distribuidoras com até 2 GW de contratos passa a valer apenas nos leilões A-5 e A-6. (canalenergia)
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