Debate sobre o hidrogênio verde e o seu papel na matriz energética apontou novamente o Brasil como exportador líder nesse segmento. Durante o Congresso Mercado Global de Carbono, realizado no Rio de Janeiro, Agnes Maria da Costa, Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do Ministério de Minas e Energia, declarou que temos que ter atenção para certificar o hidrogênio e sermos exportadores. “A nossa meta é descarbonizar e usar os vetores energéticos da melhor forma possível”, disse.
Agnes ainda destacou que o Brasil tem muitos caminhos viáveis para seguir e que o Ministério do Meio Ambiente tem sido bastante atuante nisso e que está no bom caminho.
Paulo Alvarenga, executivo da
Thyssenkrupp, afirmou que o Brasil pode contribuir muito com esse mercado e ser
um player de hidrogênio verde. “Nós vemos uma grande alavanca de crescimento e
podemos reposicionar o Brasil num cenário global, porém o desafio será grande
para as cadeias de fornecimento, pois elas não estão preparadas”, ressaltou.
Ele ainda revelou que a companhia pretende substituir o carvão por hidrogênio
verde em sua planta até 2030.
Já Marcus Silva, representante da Air Products, destacou a questão da segurança. “O processo de criar infraestrutura para o hidrogênio verde requer investimentos altos e os investidores precisar ter segurança fiscal e regulatória. Os agentes precisam se sentir seguros para investir no Brasil”, explicou. Ele ainda explicou que a segurança tem que vir de uma política de estado, como o Chile tem feito.
Para finalizar, Sandra Barba, Desenvolvimento BD Brasil Enel Green Power, acredita que o Brasil tem muitas oportunidades em renováveis e ela acredita que o hidrogênio verde irá impulsionar as renováveis. (canalenergia)
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