Usina de Fukushima libera diariamente 300 toneladas de água
radioativa no mar
Usina de Fukushima, após o
desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de
Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se
seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um
acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante
anos, ameaçando muitas gerações.
O governo do Japão
informou em 07/08/13 que a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do
país, libera diariamente cerca de 300 toneladas de água radioativa no mar. Em
março de 2011, um terremoto seguido por tsunami provocou vazamentos e explosões
na usina, gerando um dos piores acidentes radioativos da história recente do
Japão.
A informação foi
divulgada depois que a empresa Tokyo Electric Power (Tpco), que administra a
usina, mostrou preocupação com a acumulação de água altamente radioativa no
subsolo dos reatores. O governo japonês disse que a maior parte da água
contaminada despejada no oceano se limita às áreas próximas da usina, que está
isolada do mar aberto por diques.
Momentos antes do
anúncio, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu que o ministro da
Indústria, Toshimitsu Motegi, elaborasse um plano para ajudar a Tpco na tarefa
de enfrentar o vazamento de água contaminada da usina nuclear.
A empresa que
administra Fukushima já havia admitido, no último dia 23 de julho, ter
detectado pela primeira vez o vazamento de água contaminada para o mar e
assegurou que a quantidade era pequena. A maior preocupação da Tpco no momento
é a acumulação de água contaminada no subsolo dos reatores, inacessível em
decorrência da alta radiação. (EcoDebate)
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