Estudo
realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e parceiros mostra uma diminuição
constante das emissões de poluentes por veículos automotores nos últimos 10
anos: mesmo com o aumento de 100% da frota de veículos automotores entre 2002 e
2012, o levantamento registra redução da emissão de poluentes como monóxido de
carbono (CO), com queda de 52,1%, e hidrocarbonetos não metano (NMHC), que caiu
45,1% no período (veja quadro abaixo).
Os
dados estão no Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos
Automotores Rodoviários 2013, que está disponível no site do Ministério do Meio
Ambiente. O trabalho tem como base as emissões atmosféricas do ano de 2012, e
apresenta um quadro completo do total de poluentes emitidos no Brasil pelo
transporte rodoviário, incluindo automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas.
Esta é a segunda edição do inventário. A primeira foi lançada em 2011. A presente edição trouxe aprimoramentos nos cálculos de emissões, com a ampliação do escopo da ferramenta e a incorporação de dados provenientes de pesquisas recentes. O inventário apresenta uma série histórica das emissões, abrangendo o período de 1980 a 2012, sobre os poluentes regulamentados pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) – monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos não metano (NMHC), aldeídos (RCHO), material particulado (MP), além dos gases de efeito estufa: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Também foram inventariadas as emissões de material particulado por desgaste de pneus, freios e pista.
Esta é a segunda edição do inventário. A primeira foi lançada em 2011. A presente edição trouxe aprimoramentos nos cálculos de emissões, com a ampliação do escopo da ferramenta e a incorporação de dados provenientes de pesquisas recentes. O inventário apresenta uma série histórica das emissões, abrangendo o período de 1980 a 2012, sobre os poluentes regulamentados pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) – monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos não metano (NMHC), aldeídos (RCHO), material particulado (MP), além dos gases de efeito estufa: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Também foram inventariadas as emissões de material particulado por desgaste de pneus, freios e pista.
Para
a Ministra Izabella Teixeira, o grande trunfo desta nova edição é reforçar o
conhecimento técnico sobre esta importante fonte de impactos ambientais,
subsidiando as políticas públicas brasileiras e o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama) em suas deliberações. Segundo a ministra, cada vez mais as
decisões tomadas pelo Conselho se baseiam em dados e estudos técnicos.
O
secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão,
ressalta a relevância das emissões veiculares no total das emissões de
poluentes das cidades brasileiras. Para ele, a diminuição constante das
emissões no Brasil confirma a correção das medidas tomadas pelo Governo
Federal, que vem exigindo da indústria motores e combustíveis cada vez mais
sofisticados e ambientalmente adequados. “As novas fases de nossos Programas de
Controle da Poluição Veicular, como Proconve P7 e L6 e Promot M4, aliadas aos
novos combustíveis com baixíssimo teor de enxofre, irão confirmar as previsões
do Inventário Nacional, levando a uma diminuição ainda maior na emissão de
poluentes”, declarou Maranhão.
O
secretário afirma que os bons resultados demonstram a importância de manter
“medidas firmes” de controle da poluição, pois a frota de veículos não para de
aumentar. É necessário também que os governos estaduais adotem medidas, como os
programas de inspeção e manutenção veicular, e que se dediquem à melhoria da
mobilidade urbana.
A
Diretora de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Letícia
Carvalho, ressalta a importância do lançamento do inventário, principalmente
porque no momento o Conama discute um novo Padrão Nacional de Qualidade do Ar.
Para ela, os números apresentados pelo Inventário Nacional de Emissões
Atmosféricas sustentam a proposta do MMA, de que o Brasil adote os valores
recomendados pela Organização Mundial da Saúde, a OMS. “O quadro do setor de
transportes, com emissões decrescentes advindas dos novos motores e dos novos
combustíveis, aliado ao processo de reorganização territorial da logística
industrial, nos faz ter certeza que o Brasil pode e deve seguir as
recomendações da OMS e adotar um Padrão de Qualidade do Ar compatível com os
anseios da sociedade brasileira, por um ambiente urbano de melhor qualidade e
centrado na melhoria da saúde da população”, destaca. (ambienteenergia)
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