Eficiência
energética é a forma mais econômica para atender demanda futura de energia.
O desafio
do setor elétrico e energético é expandir o sistema e garantir a sua
disponibilidade, neste sentido, a forma mais econômica de atender a demanda
futura é com eficiência e conservação de energia. A afirmação é do Secretário
de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura
Filho, que participou do painel sobre Eficiência Energética no 2º do AbineeTec
2015. “Ao usar a energia com mais racionalidade, deixamos de construir usinas e
linhas de transmissão”, afirmou.
Segundo ele, eficiência energética é fundamental, pois reduz o Custo Brasil, abrindo, inclusive, espaço para a indústria que tem passado por dificuldades. “O setor industrial não pode passar por esta situação, sendo cada vez mais importador. Temos que ter condições de produzir e gerar empregos no país”, ressaltou.
Segundo ele, eficiência energética é fundamental, pois reduz o Custo Brasil, abrindo, inclusive, espaço para a indústria que tem passado por dificuldades. “O setor industrial não pode passar por esta situação, sendo cada vez mais importador. Temos que ter condições de produzir e gerar empregos no país”, ressaltou.
Em sua
exposição, Altino Ventura Filho destacou que, segundo as metas de eficiência do
Plano Nacional de Energia 2030, é esperada com as ações uma economia de energia
de 106 TWh/ano em 2030, o que equivale à geração de uma Itaipu e o que
representará 10% do consumo. Destacando os resultados dos diversos programas de
eficiência energética existentes no Brasil, o secretário ponderou que, apesar
de avanços, o Brasil ainda não investe o suficiente nesta área.
Ele
apontou a necessidade de iniciativas de eficiência energética, que depende
também da adesão do consumidor. Neste sentido, adiantou que o Ministério de
Minas e Energia está estudando a criação de um Programa de geração distribuída
a partir da fonte solar. “O Brasil tem que caminhar neste sentido”.
Altino
Ventura Filho salientou que há questões pendentes em relação à parte
tributária, como a incidência do ICMS. “Há um processo de diálogo dentro do
Ministério da Fazenda, no âmbito do Confaz, na busca de consenso entre os
Estado da Federação para que o tributo não incida sobre a parcela consumida
pelo usuário final, evitando a bitributação”, completou.
Na
ocasião, o gerente de tecnologia e política industrial da Abinee, Fabián
Yaksic, moderador do painel, destacou a importância dos programas de eficiência
energética, já realizados e a serem realizados, junto ao Ministério de Minas e
Energia, Inmetro e Eletrobras. Ele afirmou que a Abinee tem procurado manter o
diálogo com todos os órgãos responsáveis para contribuir com as iniciativas
propostas. (abinee)
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