sábado, 26 de dezembro de 2015

Painéis solares é a energia barata a comunidades vulneráveis

Painéis solares oferecem alternativa de energia a baixo custo a comunidades vulneráveis
Após o pagamento inicial a eletricidade é livre para o novo proprietário
Na África Subsaariana, uma das regiões mais vulneráveis do mundo, o querosene é o combustível mais acessível para o consumo de energia das famílias, porém o recurso causa um forte impacto na saúde dos habitantes e ainda tem o custo de cerca de US$ 8 por quilowatt-hora (kWh). Para mudar esse quadro, a empresa Azuri Technologies apresentou um modelo de Pay-As-You-Go (repartição) para kits solares. Além de posicionar essa fonte energética renovável como alternativa promissora, a companhia também busca tornar esses equipamentos mais acessíveis à população.
As empresas Azuri, Angaza e M-KOPA oferecem o serviço em todo o continente africano.
O modelo de repartição visa permitir que os clientes paguem uma taxa inicial de cerca de US$ 10 por um kit carregador solar, com potência de dois a cinco watts, que inclui um controle capaz de acionar luzes e dispositivos como telefones celulares e lâmpadas LED. Após o pagamento, o novo proprietário pode usar a eletricidade livremente. 
A repartição é semelhante aos modelos já existentes na África, que permitem que centenas de milhões de africanos comprem minutos de telefonia móvel e querosene de forma incremental - em vez de pagar US$ 2 a US$ 3 por semana para obter o combustível, há a possibilidade de pagar menos da metade para a energia solar.
A empresa Azuri não está sozinha. Outras duas instituições, Angaza e M-KOPA, também oferecem esses serviços em todo o continente. A Azuri tem mais de 21 mil clientes em dez países, a M-KOPA 30 mil e a Angaza está no caminho certo para alcançar dez mil nos próximos nove a 12 meses.
No Brasil
Em território brasileiro também há projetos de energia solar para comunidades vulneráveis. Representantes da Eletrobras Amazonas Energia e de empresas internacionais já avaliaram formas de geração e distribuição de energia renovável para tirar famílias da região amazônica do 'isolamento elétrico'. 
Segundo a diretoria de distribuição do sistema Eletrobras, Elaine França Fonseca, há grandes desafios e dificuldades enfrentados na região amazônica, porém as ideias são capazes de vencer os obstáculos existentes. "Um exemplo é o projeto de P&D no valor de R$ 22 milhões que está sendo executado no município de Parintins. Trata-se de um programa de demonstração que pode ser aplicado em outros municípios", explicou a diretora. (ecodesenvolvimento)

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