sábado, 30 de janeiro de 2016

O que é um biocombustível?

Os biocombustíveis são uma fonte de energia alternativa aos combustíveis fósseis.
Atualmente, os combustíveis mais utilizados em todo o mundo (cerca de 95%) são os combustíveis fósseis, como o carvão e os derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel, entre outros).
Visto que são originados da decomposição de organismos vivos, eles contêm algumas impurezas em sua constituição, como substâncias com átomos de enxofre. Portanto, quando são queimados para gerar energia, eles liberam para a atmosfera gases poluentes responsáveis por graves problemas ambientais, como as chuvas ácidas e o aquecimento global, pois potencializam o efeito estufa natural.
Além disso, a demanda de produção de energia não para de crescer em todo o mundo e os combustíveis fósseis são uma fonte finita, limitada e não renovável de energia. Sem contar que as maiores fontes de petróleo estão situadas em lugares instáveis em sentido político e econômico, o que acaba resultando em grandes oscilações no preço de seus derivados e no risco de colapsos devido à falta de energia.
Devido a esses e outros motivos, tem se tornado cada vez mais importante o estudo de novas fontes de energia e é aí que entram os biocombustíveis.
A biomassa apresenta uma infinidade de matérias-primas que podem ser aproveitadas para a geração de energia. O Brasil é especialmente privilegiado nessa questão, pois temos uma diversidade de plantas e vegetais que podem ser utilizados para essa finalidade, tais como mamona, girassol, soja, amendoim, algodão, colza, dendê, macaúba, babaçu, buriti, pinhão manso e muitos outros.
As principais vantagens dos biocombustíveis são que eles são uma fonte renovável de energia, isto é, não se esgotam, e o mais importante é que sua queima produz bem menos gases e partículas poluentes que os combustíveis fósseis, principalmente no que tange à diminuição das emissões de gás carbônico (CO2). Sendo assim, o impacto ambiental é minimizado.
Os biocombustíveis mais usados no Brasil são o etanol e o biodiesel, mas veja a seguir esses e outros tipos de biocombustíveis produzidos e já utilizados atualmente:
# Etanol: Açúcares fermentados (glicose, amido, celulose etc.), provenientes principalmente da cana-de-açúcar, são sua matéria-prima, mas também há outras fontes, como o milho, beterraba, suco de frutas, cevada, arroz e batata.
# Biodiesel: Conforme dito no texto “Biodiesel”, esse biocombustível é proveniente da esterificação e transterificação de plantas oleaginosas, gordura animal e óleo de fritura;
Matérias-primas do biodiesel (soja, girassol e mamona)
# Biogás: Obtido pela fermentação anaeróbica de todo tipo de biomassa, como o lixo presente em aterros sanitários. Sua composição química é basicamente constituída de hidrocarbonetos leves.
# Biogás de síntese: Seu processo de obtenção é a gaseificação de biomassa em geral e sua composição é a mistura de vários gases, especialmente CO e H2;
# Carvão vegetal: É um combustível barato, abundante e renovável, obtido por meio da combustão incompleta da madeira ao se controlar a entrada de oxigênio;
# Bio-óleo: Sua fonte de obtenção é o craqueamento ou hidrocraqueamento de óleos e gorduras, resultando numa mistura de hidrocarbonetos e compostos oxigenados;
Mas, surge então uma questão: Será que os biocombustíveis são mesmo totalmente limpos e não trazem nenhum impacto ambiental negativo? (uol)

O Biocombustível é mesmo um Combustível Limpo?

O biocombustível é menos poluente que os combustíveis fósseis, mas não é totalmente limpo.
Os biocombustíveis, tais como o biodiesel, o etanol e o biogás, são cada vez mais mostrados nos meios de comunicação como melhores que os combustíveis fósseis derivados do petróleo, tais como a gasolina e o óleo diesel. Para se referir a essas novas alternativas de fontes de energia são usados os seguintes termos: “combustível limpo”, “ecologicamente correto” ou “combustível verde”.
No entanto, esses termos não passam totalmente a verdade, pois difundem a ideia de que eles não trazem nenhum impacto negativo sobre o meio ambiente. A realidade é que até o momento, ainda não há nenhum combustível completamente limpo.
Não podemos negar o bem que esses novos combustíveis trazem ao meio ambiente, pois a combustão dos combustíveis fósseis, principalmente o óleo diesel, libera para o meio ambiente vários gases e partículas do elemento carbono, como o gás carbônico (CO2). A cada vez mais crescente utilização desses combustíveis tem aumentado a concentração desses gases na atmosfera, intensificando o efeito estufa natural e levando ao agravamento do problema do aquecimento global.
Além disso, esses combustíveis contêm muitas impurezas de compostos sulfurados, liberando também óxido de enxofre para o meio ambiente, o que contribui muito para a ocorrência de chuvas ácidas.
Assim, com respeito somente a esses pontos citados, os biocombustíveis são uma alternativa vantajosa, pois eles são “limpos” no sentido principal de não interferirem no ciclo do carbono. Dessa forma, o biocombustível anula o efeito estufa, uma vez que o replantio da cultura utilizada significa crescimento de área verde e, em tese, captura do CO2 lançado na queima da cultura anterior.
Por exemplo, o etanol é um biocombustível produzido no Brasil principalmente por meio da cana-de-açúcar, sendo que isso implica em desmatamento e monoculturas. Em diversas regiões ainda se utiliza a queima da palha da cana para realizar um novo plantio, o que acarreta na emissão de dióxido de carbono. Mas, depois que o replantio é feito, o dióxido de carbono volta a se fixar novamente no vegetal durante o seu crescimento pelo processo da fotossíntese.
Já na extração do petróleo e na queima de seus derivados, o dióxido de carbono é lançado na atmosfera e vai se acumulando. O biocombustível também emite menos monóxido de carbono e material particulado que os derivados do petróleo. Portanto, com respeito à contribuição de carbono para a atmosfera, o biocombustível é considerado um combustível limpo.
Porém, os ciclos de outros elementos também precisam ser considerados, como o ciclo do nitrogênio ativo, que é essencial para o crescimento das plantas e para a química da atmosfera. As queimadas e a combustão dos biocombustíveis, como o etanol, não liberam apenas os gases de carbono citados, mas também NO e NO2, formaldeído e acetaldeído (vapores tóxicos) e muito material particulado.
A emissão de nitrogênio ativo traz consequências regionais e locais, tais como:
# Os óxidos de nitrogênio podem reagir com a água da chuva, gerando ácido nítrico e resultando em chuva ácida;
# Contaminação das águas de rios e lagos, bem como do solo;
# Afeta o equilíbrio do ecossistema. Pode ocorrer o processo de eutrofização, em que as algas se proliferam com a grande quantidade de nitrogênio ativo no meio. O excesso de algas libera gases tóxicos para peixes e animais, diminuindo a qualidade da água. Isso também ocorre com algumas plantas devido ao excesso de nitrogênio no solo.
Eutrofização de algas causada por excesso de nutrientes químicos, como nitrogênio e fósforo.
Portanto, no que se refere à emissão de nitrogênio, tanto os combustíveis fósseis, como os biocombustíveis não são ambientalmente limpos. Não existe combustão limpa. A diferença é que os combustíveis fósseis trazem impactos globais e os biocombustíveis trazem impactos regionais. (uol)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

RN ganhará 13 novos parques eólicas em 2016

Rio Grande do Norte ganhará 13 novos parques eólicas em 2016
A partir do início de 2016 serão iniciadas as obras de 13 novos parques eólicos no Rio Grande do Norte. Através de um investimento de R$ 2 bilhões da Companhia Paranaense de Energia (Copel), os parques terão 149 aerogeradores fornecidos pela WEG.
Com torres de 120 metros de altura, as maiores do gênero no mundo, 86 aerogeradores vão integrar sete parques do Complexo Cutia.
Os demais 63 equipamentos vão fazer parte dos seis parques do Complexo Bento Miguel. A previsão é de que em dois anos os parques estejam concluídos.
A Copel iniciou em 2015 a operação de parques eólicos próprios no Nordeste, e acaba o ano com 331,6 Megawatts de potência instalada em 15 parques de três diferentes complexos. A meta é alcançar 663,6 Megawatts de capacidade eólica em cinco complexos até 2019.
Atualmente o Rio Grande do Norte tem 81 parques eólicos em funcionamento, todos com linhas de transmissão. 18 estão sendo construídos, gerando 3,2 GW. O Rio Grande do Norte é o estado líder em produção e consumo de energia eólica, sendo responsável por 32% da energia que é gerada no país. (ambienteenergia)

Energias eólicas vão gerar 12% da energia do País

A força dos ventos mudou de vez a matriz elétrica nacional. Em 2016, as usinas eólicas, tradicionalmente conhecidas como "fonte alternativa", entram de vez para a base do sistema de geração do País. Ao todo, serão adicionados mais de 2,7 mil megawatts (MW) de energia eólica ao parque elétrico, o equivalente a 36% de toda a capacidade já instalada pelas usinas de vento do País.
O volume da geração eólica se amplia em 2017, com mais 2,9 mil MW. A expansão eólica só não será superior em relação à fonte hidrelétrica por conta do acionamento de Belo Monte, usina em construção no Rio Xingu, no Pará, que tem previsão de começar a ligar suas turbinas neste primeiro trimestre.
Os dados fazem parte do Plano Anual da Operação Elétrica (PEL), relatório elaborado em dezembro pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e que apresenta os projetos de expansão de geração previstos de janeiro de 2016 a abril de 2018.
A capacidade total de energia do Brasil hoje é de 140 mil MW, dos quais 91 mil MW, ou 65%, são retirados das usinas hidrelétricas. A segunda maior fonte, apontam os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são as usinas movidas a gás natural, que representam cerca de 10% de cada watt gerado no Brasil, seguidas pelas usinas a óleo e biomassa.
Até 2020, a energia eólica deve ser a segunda maior fonte de geração de energia.
As eólicas, que hoje acendem 5% de cada lâmpada do País, caminham para chegar a 12% nos próximos cinco anos. "Até 2020, seremos a segunda maior fonte de geração de energia do Brasil", diz Élbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). "Do ponto de vista político, este ano deverá ser péssimo, mas não deve ter grande impacto sobre nosso setor."
As eólicas não estão imunes aos efeitos da crise econômica e política. Com cerca de 30% de seus componentes importados, os projetos sentem os efeitos do câmbio.
Com seus projetos em leilão desde 2009, essas usinas chegaram a ter preços de contratação inferiores a R$ 100 o megawatt-hora. No último leilão realizado, porém, essa cifra saltou para R$ 210 o megawatt-hora.
"Ainda assim, ficou bem abaixo dos projetos de biomassa, com preço em R$ 280, e de usinas solares, com preço na casa dos R$ 320", afirma Élbia.
Concentrada no Nordeste do País, a expansão eólica tem ajudado a garantir o abastecimento de energia em um momento em que os principais reservatórios das hidrelétricas da região sofrem com a pior seca dos últimos 84 anos.
"Em 2015, as eólicas chegaram a gerar 30% da energia consumida no Nordeste e esse desempenho deve prosseguir neste ano. Tem muitos parques gerando acima da expectativa", comenta o especialista Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia.
Neste ano, serão adicionados 10,1 mil MW de energia à matriz nacional. Mais 13,9 mil MW entrarão em operação entre janeiro de 2017 e abril de 2018. Desse total, 57% virão das hidrelétricas, por conta das operações de Belo Monte e das usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) e Teles Pires, todas instaladas na Amazônia.
Neste mesmo intervalo, as eólicas representarão 29% da expansão total, com 7 mil MW. A solar, que hoje ainda não aparece nos gráficos, vai chegar a 1,7 mil MW e será 7% da capacidade instalada no período, mesmo volume da geração térmica. (novojornal)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Biocombustíveis e os combustíveis fósseis

Combustível não é só sinônimo de poluição, mas também de vida. Todos os seres vivos do planeta Terra necessitam de substâncias “combustíveis” para sobreviverem.
Nossa sociedade é absurdamente dependente de certos tipos de combustíveis que movem toda a sociedade como a conhecemos.
1- Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis são misturas de origem orgânica, constituídos principalmente por um conjunto de substâncias denominado de hidrocarbonetos que são caracterizados por apresentarem em suas estruturas apenas átomos de carbono e hidrogênio.
Combustíveis fósseis são originados pela decomposição de material orgânico, porém, este processo leva milhões de anos. Portanto, são considerados recursos naturais não renováveis.
Os combustíveis fósseis mais conhecidos são: petróleo, gás natural e carvão mineral. A queima destes combustíveis é usada para gerar energia e movimentar motores de máquinas, veículos e até mesmo gerar energia elétrica (no caso das usinas termoelétricas).
Do petróleo são retirados a gasolina e o óleo diesel que servem de combustíveis para grande parte dos automóveis que circulam no mundo, vários outros produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina, gás natural, GLP (gás liquefeito de petróleo), piche (usado na composição do asfalto), nafta, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes e vários subprodutos.
A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em pequena quantidade, por algumas substâncias oxigenadas e nitrogenadas. Esses hidrocarbonetos têm, em geral, uma massa molecular menor do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois suas moléculas possuem uma estrutura com menor quantidade de átomos de carbono e hidrogênio (normalmente de 4 a 12 átomos de carbono). Além dos hidrocarbonetos e das substâncias oxigenadas, a gasolina também pode conter compostos de enxofre.
Já o óleo diesel é o combustível mais usado no Brasil, provém da destilação do petróleo, sendo uma mistura de substâncias que apresentam cadeias carbônicas com 12 a 22 átomos de carbono, é utilizado para gerar energia e movimentar máquinas e motores de grande porte.
O gás natural é considerado o mais limpo dos combustíveis fósseis, pois a emissão de dióxido de enxofre (SO2) e resíduos presentes na fumaça oriundos do processo de combustão é baixíssima. É uma mistura de hidrocarbonetos de baixa massa molecular como metano (CH4), etano (C2H6), propano (C3H8), butano (C4H10) e outros gases em menores proporções, nas condições ambientes de temperatura e pressão atmosférica estes gases permanecem no estado gasoso.
Existem depósitos contendo apenas gás natural, mas pode ser extraído do petróleo, constituindo reservas finitas, portanto é um recurso natural não renovável.
O carvão mineral é a segunda fonte de energia mais utilizada do mundo depois do petróleo, combustível fóssil formado há cerca de 400 milhões de anos. Este combustível é uma rocha de origem sedimentar, formada a partir do soterramento, compactação e elevação de temperatura em depósitos orgânicos de vegetais (celulose).
A análise dos elementos químicos que constituem o carvão mineral mostra que o principal constituinte é o carbono e, em menor proporção, também hidrogénio, oxigénio, enxofre e nitrogênio.
A queima dos combustíveis fósseis gera altos índices de poluição atmosférica. Logo, contribuem para problemas ambientais como a intensificação do efeito estufa e da chuva ácida.
A combustão da gasolina, do óleo diesel e do carvão mineral gera óxidos de enxofre (SO2 e SO3) que ao reagirem com a água da atmosfera formam ácidos aumentando a acidez das chuvas. A combustão de todos os combustíveis fósseis libera o gás carbônico (CO2) que é um dos responsáveis pelo efeito estufa no planeta Terra.
Assista ao vídeo abaixo para fixar o conteúdo.
2- Biocombustíveis
Os Biocombustíveis são oriundos de plantas não sendo necessários milhões de anos para se formarem, através de processos biológicos e químicos são extraídas substancias que liberam grande quantidade de energia quando entram em combustão. São usados em veículos (carros, caminhões, tratores) integralmente ou misturados com combustíveis fósseis. No Brasil, por exemplo, o diesel é misturado com o biodiesel e a gasolina contém etanol. O lixo orgânico também pode ser usado para a obtenção de biocombustível como o biogás que é exalado na decomposição da matéria orgânica.
São produzidos de plantas tais como milho, soja, cana-de-açúcar, mamona, canola, babaçu, cânhamo, entre outros. 
A vantagem do uso dos biocombustíveis é a redução significativa da emissão de gases poluentes. A grande vantagem é que o gás carbônico liberado na combustão destes combustíveis foi absorvido pelas plantas pelo processo de fotossíntese, formando um ciclo - o gás que esta sendo liberado foi anteriormente absorvido -  não alterando significativamente a concentração de CO2 na atmosfera.  
Por ser uma fonte de energia renovável é considerado a grande alternativa para substituir os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral).
Os principais biocombustíveis são: o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar e milho, o biogás que é produzido a partir da biomassa e o biodiesel que é produzido a partir de óleos naturais.
Assista ao vídeo abaixo para fixar o conteúdo.

Congresso dos EUA renova incentivos para o biodiesel

Custou, mas a renovação dos incentivos fiscais concedidos pelo governo dos Estados Unidos ao setor de biodiesel passou pelo congresso norte-americano na última sessão do ano passado.
O subsídio foi reinstalado de forma retroativa para o ano de 2015 e permanecerá efetivo até o final de 2016. (biodieselbr)

domingo, 24 de janeiro de 2016

Energia eólica

A energia eólica é produzida a partir da força dos ventos e é gerada por meio de aerogeradores. Neles, a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. É uma energia abundante, renovável e limpa.
Embora pareça nova, a energia eólica é usada há mais de 3 mil anos. Antigamente ela era utilizada por meio dos moinhos, que serviam para bombear ou drenar água, moer grãos e outras atividades que dependiam de força mecânica. Ao longo do tempo, passaram a utilizar a força dos ventos não só para gerar força mecânica, mas também energia elétrica. Com o avanço tecnológico, os aerogeradores se tornaram aptos a gerar uma quantidade maior de energia, até que surgiram as primeiras usinas eólicas.
Você sabia que a energia dos ventos contribui para o desenvolvimento sustentável do planeta e auxilia na geração de empregos no Brasil e no mundo?
Complexo eólico da Casa dos Ventos em Caetés - PE
Como funciona?
Um sistema eólico pode ser utilizado em duas aplicações:
# Sistemas isolados, que armazenam a energia em baterias, normalmente utilizados em aplicações residenciais e de menor escala.
# Sistemas integrados à rede, que entregam a energia direto para a rede elétrica, normalmente em maior escala e com fins comerciais.
# Existe também a aplicação off-shore que é um sistema de produção de energia eólica instalado no mar, que aproveita os ventos fora da costa e utilizam redes elétricas para transmitir a energia para o continente.
Energia Eólica no Brasil
No Brasil, a primeira turbina de energia eólica foi instalada em Fernando de Noronha, em Pernambuco, em 1992. Na época, a geração de energia elétrica correspondia a 10% da energia gerada e consumida na ilha. Isso economizava 70 mil litros de óleo diesel por ano.
No início de 2015, o Brasil atingiu 6,4 GW de energia eólica em operação, representando 4,7% da energia gerada aqui e 10º lugar na geração eólica no mundo.
Com os parques atualmente em construção, estima-se que até 2019 o país terá aproximadamente 600 parques eólicos em operação, dos quais cerca de 30% foram desenvolvidos pela Casa dos Ventos. Esses parques terão capacidade instalada de 18,5GW, e representarão em torno de 10% de toda a energia produzida no Brasil.
O crescimento da fonte eólica no Brasil tem sido expressivo, mas se analisarmos seu potencial, ainda temos muito a explorar. Segundo estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil tem potencial de 300GW de geração eólica, o que corresponde a 2,2 vezes a matriz elétrica brasileira. (casadosventos)

Brasil sobe 5 posições em ranking mundial eólico

Segundo boletim do Ministério de Minas e Energia, o Brasil está liderando a corrida mundial, com um fator de capacidade de 37% em 2014, uma vez e meia o indicador mundial.
O Brasil subiu para a quarta posição no ranking mundial de expansão de potência na energia eólica em 2014. Também saltou cinco posições no ranking mundial de capacidade instalada. Agora, ocupa o 10º lugar em geração, tendo sido o 15º em 2013. Os dados integram o boletim “Energia Eólica no Brasil e Mundo- ano de referência 2014”, produzido pelo Ministério de Minas e Energia.
Já no quesito eficiência, o Brasil está liderando a corrida mundial, conseguindo um fator de capacidade de 37% em 2014, uma vez e meia o indicador mundial. Nos próximos anos, o resultado deverá ser ainda melhor, pois empreendimentos iniciados em 2015 estão obtendo fatores de capacidade cada vez mais altos. Este indicador vem aumentando significativamente em razão dos avanços tecnológicos em materiais, e do porte das instalações das usinas geradoras de energia eólica.
O Brasil já contratou 16,6 Gigawatts (GW) de energia eólica em leilões, aí incluídos 1,4 GW do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa). Deste montante, 6,9 GW já estavam em operação em novembro de 2015; 3,6 GW estavam em construção; e 6,2 GW em preparação.
No mundo, a Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à geração total do país, de 41,4%. Em Portugal a proporção é de 23,3%; na Irlanda é de 20% e na Espanha, de 19,1%. Nos demais países, a proporção fica abaixo de 10%.
No Brasil, em 2014 o Ceará estava à frente, apresentando a maior proporção na geração eólica brasileira, de 30,9%, seguido pelo Rio Grande do Norte (30,8%) e Bahia (15,4%). Destaque-se o expressivo fator de capacidade instalada de geração do Ceará em 2014: 43,5%.
Expansão
A capacidade instalada eólica brasileira deverá chegar a 24 GW em 2024, conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024). O Nordeste vai ter 45% da sua energia gerada pelos ventos em 2024 ( 21 GW de fonte eólica). Considerando-se também a energia solar, o indicador deverá chegar a 50%. A perspectiva é de que as fontes solar e eólica tornarão a região Nordeste exportadora de energia elétrica em dez anos, frente à situação de equilíbrio, verificada em 2014. (ecodebate)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Brasil é o 4° país em que energia eólica mais cresce

Brasil é o quarto país em que energia eólica mais cresce no mundo
Estimativa é de que a capacidade instalada eólica chegue a 24 mil megawatts. Desse total, 21 mil deverão ser gerados no Nordeste.
O Brasil já está na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo. O levantamento “Energia Eólica no Brasil e Mundo”, do Ministério de Minas e Energia, aponta que o país foi o quarto colocado no ranking mundial de expansão de potência eólica em 2014.
As nações que realizaram um avanço superior ao Brasil em 2014 foram a China (23.149 megawatts), Alemanha (6.184 megawatts) e Estados Unidos (4.854 megawatts). No mesmo período, o Brasil teve uma expansão de potência instalada de 2.686 megawatts (MW).
O Brasil já contratou cerca de 16,6 mil MW de energia eólica em leilões, sendo que aproximadamente 1,4 mil MW foram assegurados por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa). Do total contratado, 7,8 mil MW já estão em operação. O total contratado equivale à energia gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu.
A estimativa do governo, presente no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024), é de que a capacidade instalada eólica do Brasil chegue a algo em torno de 24 mil MW. Desse total, 21 mil MW deverão ser gerados na região Nordeste, o que vai representar 45% do total produzido na região.
Vantagens
Uma das grandes vantagens da matriz energética brasileira é a disponibilidade de várias fontes limpas e renováveis para geração de energia elétrica. Diversos outros países não possuem recursos naturais e precisam recorrer a termelétricas para garantir o suprimento. O avanço do setor eólico, segundo especialistas, vai representar uma energia complementar interessante para o Brasil, que hoje tem sua base de geração de energia no sistema hidráulico.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirma que há um casamento das condições eólicas e hidrelétricas no Brasil. O período de seca no Nordeste, onde se encontram aproximadamente 80% dos parques eólicos, coincide com o período chuvoso nas regiões Sul e Sudeste, onde estão os principais reservatórios de usinas hidrelétricas.
“Quando tem vento, você pode estocar água no reservatório. Quando tem menos vento, usa aquela água estocada para gerar energia elétrica. Nos países europeus, por exemplo, quando não tem vento, tem de ligar uma termelétrica. Aqui nós temos duas fontes limpas, e uma se complementa a outra. O Brasil realmente é um país afortunado, por ter fontes renováveis que se complementam entre si”, explica Tolmasquim.
Avanços tecnológicos
Segundo o presidente da EPE, a tecnologia de geração eólica deu um grande salto nos últimos anos. “Os aerogeradores, que antigamente eram de 50 metros de altura, hoje têm mais de 120 metros. Você aumentou muito o tamanho da pá, aumentou a potência de cada um deles”, afirma.
Os parques geradores maiores permitem acelerar a produção de energia eólica, devido a uma característica dos ventos brasileiros: eles são mais constantes que em outros países. “Tudo isso faz com que você tenha hoje, na energia eólica, uma das fontes mais competitivas do Brasil, depois da hidrelétrica”, destaca Tolmasquim.
A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, diz que a tecnologia atual de geração de eletricidade a partir dos ventos é recente e que ainda há uma margem de crescimento. “Houve um grande salto tecnológico nos últimos cinco ou seis anos e, por isso, o custo de produção se tornou mais competitivo”, avalia.
O maior potencial de expansão atualmente se encontra no interior do Nordeste, especialmente no semiárido brasileiro. Mas o Brasil começa a sinalizar uma possível oportunidade também para a microgeração.
Depois de promover ajustes na regulação da chamada geração distribuída (aquela em que os consumidores podem produzir eletricidade nas próprias residências), o País abriu as portas para a produção individual eólica e solar.
“Os microaerogeradores podem ser instalados em grandes centros, nas residências, desde que tenha ventos superiores a dois metros por segundo. Isso temos praticamente em todo o País”, destaca Elbia. O maior entrave é o custo para investimento inicial, que só permite um retorno após alguns anos.
(ecodebate)

Capacidade eólica no Brasil cresceu 56,9% em 2015

Capacidade de geração eólica cresce 56,9% no Brasil em 2015
Entre todas as fontes de geração de energia elétrica, a eólica teve a maior expansão.
A geração de energia eólica está em alta no Brasil. A edição mais recente do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, do Ministério de Minas e Energia, mostra que a capacidade instalada do setor de geração eólica cresceu 56,9%, considerando o período de 12 meses encerrado em novembro de 2015 ante os 12 meses anteriores. Entre todas as fontes de geração de energia elétrica, a eólica teve a maior expansão.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), foram inauguradas mais de 100 usinas eólicas em 2015, o que representou um investimento da ordem de R$ 19,2 bilhões. “Hoje, o Brasil precisa ampliar sua matriz e essa expansão se passa necessariamente pela fonte eólica. Nosso País tem uma política de energia que prima pela fonte limpa, renovável e competitiva, e a fonte eólica tem essas três características”, diz a presidente da associação, Elbia Gannoum.
A inauguração mais recente foi realizada nesta quinta-feira (14). Trata-se do Complexo Eólico Chapada do Piauí, localizado nos municípios de Marcolândia, Simões, Padre Marcos e Caldeirão Grande. Os investimentos são estimados em R$ 1,85 bilhão, sendo R$ 1,3 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As instalações têm capacidade instalada de 436,6 megawatts (MW), o suficiente para gerar energia para mais de um milhão de residências.
Dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia apontam que o País, em 2014, foi o quarto país do mundo que mais expandiu sua capacidade eólica. Segundo especialistas, a metodologia de leilões para a contratação de energia ajudou nesse processo.
Nos cinco leilões realizados em 2015 para ampliar a capacidade de geração no País, foram contratados 1.789 MW médios de diversas fontes, com investimentos previstos em R$ 13,3 bilhões. As energias renováveis tiveram destaque, com a contratação de energia eólica de 22 empreendimentos, 30 de energia solar e 13 de biomassa, de acordo com o MME.
“Neste ano, devemos atingir o equivalente a uma Belo Monte de capacidade instalada (de geração eólica). E já temos contratado o equivalente a mais de uma Itaipu, que é a segunda hidrelétrica do mundo. As perspectivas são muito boas. Em pouco tempo a geração eólica será, depois da hídrica, uma das fontes mais importantes da matriz elétrica nacional”, destaca o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
(ecodebate)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Brasil sobe 5 posições em ranking mundial de energia eólica

País tornou-se o 4º no ranking mundial de expansão de potência.
O Brasil tornou-se, em 2014, o 4º país no ranking mundial de expansão de potência na energia eólica, e subiu cinco posições no ranking mundial de capacidade instalada. Agora, ocupa o 10º lugar em geração, tendo sido o 15º em 2013. Os dados integram o boletim “Energia Eólica no Brasil e Mundo- ano de referência 2014”, produzido pelo Ministério de Minas e Energia.
Nos próximos anos, o resultado deverá ser ainda melhor, pois empreendimentos iniciados em 2015 estão obtendo fatores de capacidade cada vez mais altos.
Já no quesito eficiência, o Brasil está liderando a corrida mundial, conseguindo um fator de capacidade de 37% em 2014, uma vez e meia o indicador mundial. Nos próximos anos, o resultado deverá ser ainda melhor, pois empreendimentos iniciados em 2015 estão obtendo fatores de capacidade cada vez melhores. Este indicador vem aumentando significativamente em razão dos avanços tecnológicos em materiais, e do porte das instalações das usinas geradoras de energia eólica.
O Brasil já contratou 16,6 GW de energia eólica em leilões, aí incluídos 1,4 GW  do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas. Do montante total, 6,9 GW já estavam em operação em novembro de 2015; 3,6 GW estavam em construção; e 6,2 GW em preparação.
No mundo, a Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à geração total do país, de 41,4%. Em Portugal a proporção é de 23,3%; na Irlanda é de 20% e na Espanha, de 19,1%. Nos demais países, a proporção fica abaixo de 10%.
No Brasil, em 2014 o Ceará estava à frente, apresentando a maior proporção na geração eólica brasileira, de 30,9%, seguido pelo Rio Grande do Norte (30,8%) e Bahia (15,4%). Destaque-se o expressivo fator de capacidade instalada de geração do Ceará em 2014: 43,5%.
A capacidade instalada eólica brasileira deverá chegar a 24 GW em 2024, conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia. O Nordeste vai ter 45% da sua energia gerada pelos ventos em 2024 (21 GW de fonte eólica). Considerando-se também a energia solar, o indicador deverá chegar a 50%. A perspectiva é de que as fontes solar e eólica tornarão a região Nordeste exportadora de energia elétrica em dez anos, frente à situação de equilíbrio, verificada em 2014. (canalenergia)

Casa dos Ventos vê crescer interesse internacional por fonte eólica no Brasil

Participando pela terceira vez no EWEA, empresa busca mais conhecimento e compartilhamento de experiências.
O desenvolvimento exitoso da fonte eólica no Brasil vem despertando o interesse de agentes europeus e americanos. A Casa dos Ventos participou pela terceira vez do eventual anual da Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês), que foi realizada em Paris, na França, no fim de novembro. A empresa apresentou a extensão de um estudo técnico feito para uma conferência na Alemanha sobre a otimização de parque utilizando condições brasileiras de recurso eólico. Foram usados dados anemométricos e orografia a laser medidos pela empresa. "Nestes eventos, a Casa dos Ventos é uma vitrine do nosso trabalho. Toda essa informação nos permite gerar conhecimento para o mercado mundial e discutir de igual com os mais importantes players do setor", explica Lucas Araripe, diretor de Projetos e Novos Negócios da empresa.
De acordo com Araripe, as preocupações da indústria eólica europeia são diferentes da brasileira, devido a diferença de estágio em que se encontram. Ele classifica ser importante o acompanhamento das discussões mais relevantes, assim como as experiências nos mercados mais maduros. Araripe também ressalta a relevância de se manter atualizado de modo que se consiga mitigar dúvidas e se otimizar o portfólio de novos projetos. "No ano passado, um trabalho sobre a redução da incerteza na modelagem do escoamento atmosférico na Chapada do Araripe foi apresentado em parceria com a AWS Truepower, considerando nossa extensa campanha de medições anemométricas na região", explica.
O diretor da Casa dos Ventos conta que o desempenho dos parques em operação tem sido um tema bastante debatido pelos agentes eólicos internacionais em eventos como da EWEA. Segundo ele, apesar de no Brasil essa preocupação ainda ser pouco presente, a Casa dos Ventos já sinaliza para o assunto. Ela já está implementando ferramentas de avaliação do desempenho das turbinas no seu centro de operação. No último mês de setembro, a Casa dos Ventos iniciou a operação do complexo eólico Ventos de Santa Brígida (PE - 181,9 MW), o primeiro de propriedade integral da empresa. A empresa atua desde 2007 no setor e é uma das maiores desenvolvedoras do mercado, tendo participado de muitos projetos que hoje estão em operação.
O aspecto tecnológico também não fica em segundo plano na lista de temas em observação no cenário internacional, já que a empresa desde o início das suas atividades sempre buscou a inovação no desenvolvimento da energia eólica do Brasil. "A participação em conferências permite uma atualização constante e intercâmbio de experiências do setor, além de nos permitir a aplicação das melhores tecnologias em nossos projetos de parques eólicos, cada vez mais eficientes", aponta Araripe. (canalenergia)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Energia solar em telhados gera renda e melhorias na Bahia

Energia solar em telhados gera renda e melhorias no sertão baiano
Residenciais com energia solar gerada nos telhados ultrapassaram a marca de R$ 2 milhões em receita obtida com a venda da energia elétrica à distribuidora local.
Microusina nos telhados tem potencial para produzir energia para abastecer 3,6 mil domicílios por ano.
Com 9.144 placas fotovoltaicas instaladas nos telhados dos blocos com quatro ou seis apartamentos, os conjuntos vizinhos do Minha Casa Minha Vida, lar de mil famílias de baixa renda, têm potencial para produzir 2,1 Megawatts (MW), capazes de abastecer 3,6 mil domicílios por ano. Transformados na maior microusina de energia solar do País, os residenciais Praia do Rodeadouro e Morada do Salitre, em Juazeiro, no sertão baiano, ultrapassaram a marca de R$ 2 milhões em receita obtida com a venda da energia elétrica à distribuidora local.
Os 5,465 Gigawatts/h (GWh) comercializados renderam R$ 2,27 milhões líquidos entre fevereiro/2014 e novembro/2015, os dados podem ser acompanhados pelo site, com defasagem de um dia. Desse bolo, uma fatia de 60% vai para o bolso das famílias, 30% são aplicados num fundo para o condomínio e a associação de moradores e os 10% restantes pagam as despesas de manutenção dos residenciais.
Investimento
Em dinheiro, o fundo de investimento arrecadou R$ 683 mil no período, o que lhe permitiu bancar melhoramentos como a reforma e ampliação dos centros comunitários, antes ocupando quiosques abertos, além da instalação de sala de informática, parada de ônibus coberta, sinalização de trânsito e de serviços de atendimento médico, odontológico e psicológico.
Os investimentos foram decididos pelos próprios moradores via associação. E mais: não há taxa de condomínio, e cada família recebeu R$ 1.366 até novembro de 2015, ou uma média de R$ 62 mensais, valor suficiente para cobrir as prestações mensais do programa Minha Casa Minha Vida, que variam de R$ 25 a R$ 80.
Modelo Sustentável
O Fundo Socioambiental Caixa investiu R$ 6 milhões em recursos não reembolsáveis no projeto, implantado pela Brasil Solair, que entrou com contrapartida de R$ 880 mil. A empresa também instalou seis torres de microgeração eólica, que produzem a energia que abastece as áreas comuns dos condomínios.
“Os resultados desse projeto são surpreendentes e nos motivam a buscar novos modelos de negócio para promover a sustentabilidade dos condomínios do Minha Casa Minha Vida”, afirmou Mara Alvim Motta, gerente executiva da Gerência Nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da Caixa.
(ecodebate)

Em 2018 o Brasil estará entre os maiores em geração solar

Brasil estará entre os 20 países com maior geração solar em 2018
Em 2014, houve a primeira contratação de energia solar de geração pública centralizada e em 2015, mais dois leilões ocorreram, totalizando 2.653 MW.
O mundo contabilizou, ao final de 2014, uma potência instalada de geração de energia solar fotovoltaica de 180 Gigawatts (GW), 40,2 GW a mais que em 2013. Os dados constam do boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2014”, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), e apontam que, em dois anos, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar no mundo.
Os cinco primeiros países em potência instalada – Alemanha, China, Japão, Itália e EUA – respondem por 70% do total mundial nesta fonte. Em 2015, a China deverá alcançar o 1º lugar no ranking mundial de potência instalada. De acordo com o boletim, a Grécia tem o maior percentual de geração solar em relação à sua geração total (9,5%), seguida pela Itália (8,6%).
De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA) a energia solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050 (5 mil TWh). A área coberta por painéis fotovoltaicos capaz de gerar essa energia é de 8 mil km², o equivalente a um quadrado de 90 km de lado (quase uma vez e meia a área do DF).
Em 2018, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar, considerando-se a potência já contratada (2,6 GW) e a escala da expansão dos demais países. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) estima que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW em 2024, sendo 7.000 MW geração descentralizada e 1.300 MW distribuída. A proporção de geração solar deve chegar a 1% do total.
Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que 18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica (8,6 TWh), ou 13% da demanda total de eletricidade residencial.
Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que 18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica.
Geração centralizada
Em 2014, houve a primeira contratação de energia solar de geração pública centralizada (890 MW). Em 2015, mais dois leilões foram realizados, totalizando 2.653 MW contratados, com início de suprimento em 2017 e 2018. Os leilões foram realizados na modalidade de energia de reserva, com o objetivo de promover o uso da energia solar fotovoltaica no Brasil, além de fomentar a sua indústria.
O potencial brasileiro para energia solar é enorme. O Nordeste apresenta os maiores valores de irradiação solar global, com a maior média e a menor variabilidade anual, dentre todas as regiões geográficas. Os valores máximos de irradiação solar são observados na região central da Bahia e no noroeste de Minas Gerais.
Incentivos
O Ministério de Minas e Energia lançou no dia 15 de dezembro, o Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). O objetivo é de estimular a geração de energia pelos próprios consumidores (residencial, comercial, industrial e rural) com base em fontes renováveis, em especial a fotovoltaica. Há potencial para a instalação de 23,5 GW até 2030. (ecodebate)

sábado, 16 de janeiro de 2016

Itaipu volta a ser a maior produtora mundial de energia

A hidrelétrica responde por 15% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e atende mais de 75% do mercado paraguaio.
China ficou em 2° lugar.
Itaipu volta a ser a maior produtora de energia elétrica do mundo.
A Usina Hidrelétrica Itaipu voltou a ser a maior em produção anual de energia elétrica, ultrapassando a Usina Três Gargantas, na China. No ano passado, Itaipu produziu 89,2 milhões de megawatts-hora (MWh), o que representa 2,5% a mais que a chinesa.
Em 2014, Itaipu havia perdido a posição de líder mundial de produção anual de eletricidade em decorrência da crise hídrica enfrentada pelo Brasil. No ano passado, a produção de energia de Itaipu ficou abaixo da média dos últimos anos, mas foi considerada excelente por conta do cenário de seca enfrentado por grande parte do país, pelo segundo ano consecutivo, principalmente no primeiro semestre.
Desde a entrada em operação, em maio de 1984, Itaipu, que pertence ao Brasil e ao Paraguai, já gerou 2.312 bilhões de MWh, o que representa a maior produção de energia acumulada do mundo. No entanto, a capacidade instalada de Itaipu é menor que a de Três Gargantas, com 14 mil MW, frente a 22,4 mil MW da chinesa.
Itaipu responde atualmente por 15% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e atende mais de 75% do mercado paraguaio de eletricidade.
A energia produzida por Itaipu em 2015 seria suficiente para suprir o consumo de todo o Nordeste do Brasil por um ano e um mês; a região Sudeste, por quatro meses; e o Sul por um ano. Atenderia também toda a demanda de uma cidade como São Paulo por três anos; Curitiba por 18 anos; e Foz do Iguaçu por 155 anos e oito meses.
A expectativa para 2016 é que Itaipu produza mais de 90 milhões de MWh. Na primeira semana deste ano, Itaipu está produzindo 17% a mais do que no mesmo período de 2015. (yahoo)

Itaipu retoma liderança em produção mundial de energia em 2015

Itaipu retoma liderança mundial de energia em 2015
A usina de Itaipu, compartilhada entre Brasil e Paraguai, ultrapassou a rival chinesa de Três Gargantas e retomou a liderança mundial em produção de energia elétrica em 2015, informou em 07/01/16 a companhia em comunicado.
A empresa binacional disse que produziu 89,2 milhões de megawatts por hora (MWh) no ano passado, 2,5% a mais do que a usina chinesa, que gerou 87 milhões de MWh e tinha conquistado a ponta em 2014.
O sub-rendimento de Itaipu em 2014 coincidiu com a severa crise hídrica vivida pelo Brasil, afetando também os dados de 2015, inferiores à média dos últimos anos. No entanto, a usina conseguiu se recuperar e fechou o ano com 89.215.690 de MHw produzidos, um resultado 1,62% superior ao de 2014.
Por isso, a previsão é que Itaipu volte a ultrapassar a marca de 90 milhões de MWh em 2016, uma meta que não conseguiu cumprir nos últimos dois anos.
Com uma potência instalada de 14 mil MW (frente aos 22,4 mil MW de Três Gargantas), Itaipu responde atualmente por 17% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e atende mais de 75% do mercado paraguaio. Desde que entrou em funcionamento, em maio de 1984, a usina produziu 2,3 bilhões de MWh. (uol)

Itaipu supera Três Gargantas e retoma liderança

Itaipu supera Três Gargantas e retoma liderança mundial em produção de energia
A usina de Itaipu, projeto binacional localizado na fronteira entre Brasil e Paraguai, retomou em 2015 o posto de maior geradora de energia elétrica do mundo. De acordo com a administração da hidrelétrica, a produção da usina alcançou 89,2 milhões de MWh, superando os 87 milhões de MWh da chinesa Três Gargantas. A hidrelétrica asiática havia superado o projeto sul-americano pela primeira vez na história em 2014, ano marcado pela falta de chuvas no Brasil.
"Esses números nos deixam ainda mais otimistas de que estamos no caminho certo para continuar buscando a excelência na produção sustentável e projetar um 2016 melhor ainda. Já nesta primeira semana de 2016, estamos produzindo 17% a mais do que no mesmo período de 2015", destacou em nota o diretor técnico executivo de Itaipu, Airton Dipp. O aumento da produção é possível em função do expressivo volume de chuvas que atinge a região Sul do Brasil.
Maior produtora de energia limpa do mundo em termos acumulados, com mais de 2,312 bilhões de megawats-hora (MWh) desde sua entrada em operação, em maio de 1984, a usina deve voltar a produzir mais de 90 milhões de Mwh em 2016, segundo projeções da administração da hidrelétrica. A usina tem capacidade instalada de 14.000 MW, abaixo dos 22.400 MW da usina de Três Gargantas. (paranaonline)

Itaipu retoma liderança em produção mundial de energia

Hidrelétrica binacional supera chinesa Três Gargantas e produz 89,2 milhões de MWh.
A usina de Itaipu produziu mais que a usina de Três Gargantas, na China, em 2015, e voltou a assumir a liderança mundial em produção anual de energia elétrica. A hidrelétrica, que pertence ao Brasil e ao Paraguai, também detém outra marca histórica: é a maior produtora de energia acumulada limpa e renovável do planeta, com mais de 2,312 bilhões de MWh desde sua entrada em operação, em maio de 1984.
Mesmo com uma capacidade instalada de 14.000 MW, menor do que a chinesa, que tem 22.400 MW, Itaipu produziu 2,5% a mais que Três Gargantas no ano passado. Foram 89,2 milhões de MWh contra 87 milhões de MWh. Os dados de geração da hidrelétrica chinesa só foram divulgados em 07/01/16. Desde que ela entrou em operação, Itaipu perdeu a posição de líder mundial de produção anual de eletricidade apenas em 2014, quando o Brasil enfrentou a maior crise hídrica da histórica. Em 2015, a produção ficou abaixo da média dos últimos anos, mas foi considerada excelente levando em conta o cenário de seca enfrentado por grande parte do País, pelo segundo ano consecutivo, principalmente no primeiro semestre.
Itaipu encerrou 2015 com uma produção 1,6% maior do que em 2014, quando gerou 87.795.393 MWh. A projeção para 2016 também é positiva. A expectativa é que a binacional volte a produzir acima dos 90 milhões de MWh, o que não ocorreu nos últimos dois anos. De acordo com o diretor técnico executivo de Itaipu, Airton Dipp, os números dão ainda mais otimismo de estar no caminho certo para continuar buscando a excelência na produção sustentável e projetar um 2016 melhor ainda. Segundo ele, já nesta primeira semana de 2016, a usina está produzindo 17% a mais do que no mesmo período de 2015.
Itaipu responde atualmente por 15% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e atende mais de 75% do mercado paraguaio de eletricidade. Para Brasil e Paraguai, sócios da usina, a produção de Itaipu é fundamental para a infraestrutura energética, para a integração e para o desenvolvimento dos dois países. (canalenergia)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Energia limpa

A energia limpa refere-se a fontes que são renováveis e que não lançam poluentes na atmosfera, interferindo no ciclo do carbono, ao contrário dos combustíveis fósseis.
Quando se fala em 'energia limpa', não estamos falando de um tipo de geração de energia que não cause nenhum impacto ambiental, pois, até o momento, esse sonho ainda não se tornou realidade. Na verdade, a energia limpa refere-se àquela fonte de energia que não lança poluentes na atmosfera e que apresenta um impacto sobre a natureza somente no local da instalação da usina. Entre as formas de energia que atendem a esses requisitos estão: energia eólica, energia solar, energia maremotriz, energia geotérmica, energia hidráulica e energia nuclear.
Todas essas formas de energia causam impactos ambientais, mesmo que sejam mínimos, porém, não interferem na poluição em nível global.
Agora, quando falamos em energia necessária para a movimentação dos veículos, a energia limpa refere-se àquela que não contribui de maneira significativa para a quantidade de carbono (mais especificadamente dióxido de carbono (CO2)) na atmosfera e, consequentemente, não intensifica o efeito estufa e não agrava o problema do aquecimento global. Entre elas, podemos citar a biomassa (biocombustível), como o etanol e o biodiesel.
Para mostrar como esses combustíveis não interferem no ciclo do carbono, vamos citar como exemplo o biodiesel, que pode ser produzido a partir de vários óleos vegetais, tais como soja, amendoim, mamona, algodão, babaçu, palma, girassol, dendê, canola, gergelim e milho. Ao serem queimados, assim como qualquer material orgânico, os biocombustíveis também liberam dióxido de carbono. Mas esse gás volta a fixar-se no vegetal durante o seu crescimento por meio da fotossíntese. Desse modo, o balanço de carbono fica igual a zero para a atmosfera e, por isso, esses combustíveis são considerados “limpos”. Já os combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo, emitem gás carbônico desde a sua extração até a sua queima.
Vamos falar agora resumidamente de cada um desses tipos de energia limpa:
# Energia eólica: Instalam-se eólias, isto é, hélices presas em um pilar, que captam a energia mecânica produzida pelos ventos para transformá-la em energia elétrica. A instalação desse tipo de usina pode causar alteração na paisagem, poluição sonora, interferência em transmissões de rádio e televisão, além da ameaça aos pássaros.
# Energia solar: Os painéis solares com células voltaicas, cujo principal componente é o silício, captam a energia do sol que pode ser usada em residências para aquecer a água e ambientes, além de, de forma indireta, produzirem energia elétrica.
Entre os impactos ambientais, temos os que ocorrem somente na extração e no processamento do silício.
Infelizmente o custo da instalação desse tipo de geração de energia ainda continua elevado, não sendo acessível para a maioria da população. Mas o custo da construção dos painéis solares vem diminuindo e, com o tempo, o gasto inicial é compensado pela economia na conta de energia elétrica convencional.
A energia eólica e solar são exemplos de formas de energia limpa
# Energia maremotriz: A energia cinética proveniente das ondas dos mares é aproveitada para gerar energia elétrica ao passar pelas turbinas.
Ilustração de turbinas instaladas no mar para a geração de energia maremotriz.
# Energia geotérmica: “Geo” significa terra e “térmica” corresponde a calor, portanto, a energia geotérmica é a energia calorífica da terra. Ela é oriunda do magma que fica a menos de 64 km da superfície terrestre. Esse calor faz a água de camadas subterrâneas evaporarem e esse vapor é conduzido por meio de tubos até lâminas de uma turbina que são giradas por ele. Um gerador transforma essa energia mecânica em elétrica.
Usina de geração de energia geotérmica
Os tipos de energia citados até agora são os que causam menos impactos ao meio ambiente, porém não possuem um rendimento muito apreciável. As analisadas a seguir têm maior rendimento, maior versatilidade e, infelizmente, maior impacto ambiental.
# Energia hidráulica: São construídas grandes usinas hidrelétricas que aproveitam o movimento das águas de rios que possuem desníveis naturais ou artificiais. A construção dessas usinas pode causar alagamentos, mudanças na paisagem original, deslocamento populacional, destruição de ecossistemas, entre outros.
A construção de usinas para a geração de energia hidráulica gera grande impacto ambiental.
# Energia nuclear: As reações de fissão nuclear resultam na emissão de uma quantidade colossal de energia, que é usada nessas usinas para aquecer a água. O vapor gerado faz as turbinas girarem, produzindo energia elétrica.
A construção e manutenção de uma usina nuclear possui custo muito elevado, riscos de acidentes, problemas com o lixo nuclear gerado e ainda tem o problema da água aquecida que retorna aos lagos, rios e mares, podendo causar a morte de peixes e outros seres vivos.
Torres de resfriamento em usina de geração de energia nuclear.
# Biocombustíveis: São produzidos a partir da biomassa, ou seja, de matéria orgânica animal e vegetal. Dois que chamam a atenção atualmente são o etanol, produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar e, em outros países, como os Estados Unidos, a partir do milho; e o biodiesel, obtido a partir de óleos vegetais, residuais (como de frituras) e gorduras animais.
Os biocombustíveis são oriundos de matéria orgânica como o milho. (brasilescola)