São
cinco os principais tipos de energia limpa – aquela que não libera (ou libera
pouco) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global, em sua
produção ou consumo.
- Solar
A
energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo
eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol
para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
Prós:
fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutenção; abastece locais
aonde a rede elétrica comum não chega.
Contras:
produção interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais
com poucas horas de sol.
-
Eólica
O
vento gira as pás de um gigantesco cata-vento, que aciona um gerador,
produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
Prós:
fonte inesgotável de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não
chega.
Contras:
poluição visual (um parque eólico pode ter centenas de cata-ventos) e, às vezes,
sonora (alguns cata-ventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que,
muitas vezes, se chocam com as pás dos cata-ventos).
-
Das marés
As
águas do mar movimentam uma turbina que aciona um gerador de eletricidade, num
processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploração
comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na produção.
Prós:
fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
Contras:
a diferença de nível dos mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros;
produção irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.
-
Biogás
Transformação
de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma
mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima
é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
Prós:
substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera
fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de
pagar por ele.
Contra:
o gás é difícil de ser armazenado.
-
Biocombustíveis
Geração
de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas
(como semente de mamona e cana-de-açúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,
que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores
mundiais.
Prós:
substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricação absorvem CO2
em sua fase de crescimento.
Contra:
produção da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.
(abril)
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