Segundo
boletim do Ministério de Minas e Energia, o Brasil está liderando a corrida
mundial, com um fator de capacidade de 37% em 2014, uma vez e meia o indicador
mundial.
O
Brasil subiu para a quarta posição no ranking mundial de expansão de potência
na energia eólica em 2014. Também saltou cinco posições no ranking mundial de
capacidade instalada. Agora, ocupa o 10º lugar em geração, tendo sido o 15º em
2013. Os dados integram o boletim “Energia Eólica no Brasil e Mundo- ano de
referência 2014”, produzido pelo Ministério de Minas e Energia.
Já
no quesito eficiência, o Brasil está liderando a corrida mundial, conseguindo
um fator de capacidade de 37% em 2014, uma vez e meia o indicador mundial. Nos
próximos anos, o resultado deverá ser ainda melhor, pois empreendimentos
iniciados em 2015 estão obtendo fatores de capacidade cada vez mais altos. Este
indicador vem aumentando significativamente em razão dos avanços tecnológicos
em materiais, e do porte das instalações das usinas geradoras de energia
eólica.
O
Brasil já contratou 16,6 Gigawatts (GW) de energia eólica em leilões, aí
incluídos 1,4 GW do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa).
Deste montante, 6,9 GW já estavam em operação em novembro de 2015; 3,6 GW
estavam em construção; e 6,2 GW em preparação.
No
mundo, a Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à
geração total do país, de 41,4%. Em Portugal a proporção é de 23,3%; na Irlanda
é de 20% e na Espanha, de 19,1%. Nos demais países, a proporção fica abaixo de
10%.
No
Brasil, em 2014 o Ceará estava à frente, apresentando a maior proporção na
geração eólica brasileira, de 30,9%, seguido pelo Rio Grande do Norte (30,8%) e
Bahia (15,4%). Destaque-se o expressivo fator de capacidade instalada de
geração do Ceará em 2014: 43,5%.
Expansão
A
capacidade instalada eólica brasileira deverá chegar a 24 GW em 2024, conforme
o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024). O Nordeste vai ter 45% da
sua energia gerada pelos ventos em 2024 ( 21 GW de fonte eólica).
Considerando-se também a energia solar, o indicador deverá chegar a 50%. A
perspectiva é de que as fontes solar e eólica tornarão a região Nordeste
exportadora de energia elétrica em dez anos, frente à situação de equilíbrio,
verificada em 2014. (ecodebate)
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