País tornou-se o 4º no ranking
mundial de expansão de potência.
O Brasil tornou-se, em 2014, o 4º país no ranking mundial de
expansão de potência na energia eólica, e subiu cinco posições no ranking
mundial de capacidade instalada. Agora, ocupa o 10º lugar em geração, tendo
sido o 15º em 2013. Os dados integram o boletim “Energia Eólica no Brasil e
Mundo- ano de referência 2014”, produzido pelo Ministério de Minas e Energia.
Nos próximos
anos, o resultado deverá ser ainda melhor, pois empreendimentos iniciados em
2015 estão obtendo fatores de capacidade cada vez mais altos.
Já no quesito eficiência, o Brasil está liderando a corrida
mundial, conseguindo um fator de capacidade de 37% em 2014, uma vez e meia o
indicador mundial. Nos próximos anos, o resultado deverá ser ainda melhor, pois
empreendimentos iniciados em 2015 estão obtendo fatores de capacidade cada vez
melhores. Este indicador vem aumentando significativamente em razão dos avanços
tecnológicos em materiais, e do porte das instalações das usinas geradoras de
energia eólica.
O Brasil já contratou 16,6 GW de energia eólica em leilões,
aí incluídos 1,4 GW do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas.
Do montante total, 6,9 GW já estavam em operação em novembro de 2015; 3,6
GW estavam em construção; e 6,2 GW em preparação.
No mundo, a Dinamarca apresenta a maior proporção de geração
eólica em relação à geração total do país, de 41,4%. Em Portugal a proporção é
de 23,3%; na Irlanda é de 20% e na Espanha, de 19,1%. Nos demais países, a
proporção fica abaixo de 10%.
No Brasil, em 2014 o Ceará estava à frente, apresentando
a maior proporção na geração eólica brasileira, de 30,9%, seguido pelo Rio
Grande do Norte (30,8%) e Bahia (15,4%). Destaque-se o expressivo fator de
capacidade instalada de geração do Ceará em 2014: 43,5%.
A capacidade instalada eólica brasileira deverá chegar a 24
GW em 2024, conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia. O Nordeste vai ter
45% da sua energia gerada pelos ventos em 2024 (21 GW de fonte eólica).
Considerando-se também a energia solar, o indicador deverá chegar a 50%. A
perspectiva é de que as fontes solar e eólica tornarão a região Nordeste
exportadora de energia elétrica em dez anos, frente à situação de equilíbrio,
verificada em 2014. (canalenergia)
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