Hidrelétrica
binacional supera chinesa Três Gargantas e produz 89,2 milhões de MWh.
A
usina de Itaipu produziu mais que a usina de Três Gargantas, na China, em 2015,
e voltou a assumir a liderança mundial em produção anual de energia elétrica. A
hidrelétrica, que pertence ao Brasil e ao Paraguai, também detém outra marca
histórica: é a maior produtora de energia acumulada limpa e renovável do
planeta, com mais de 2,312 bilhões de MWh desde sua entrada em operação, em
maio de 1984.
Mesmo
com uma capacidade instalada de 14.000 MW, menor do que a chinesa, que tem
22.400 MW, Itaipu produziu 2,5% a mais que Três Gargantas no ano passado. Foram
89,2 milhões de MWh contra 87 milhões de MWh. Os dados de geração da
hidrelétrica chinesa só foram divulgados em 07/01/16. Desde que ela entrou em
operação, Itaipu perdeu a posição de líder mundial de produção anual de
eletricidade apenas em 2014, quando o Brasil enfrentou a maior crise hídrica da
histórica. Em 2015, a produção ficou abaixo da média dos últimos anos, mas foi
considerada excelente levando em conta o cenário de seca enfrentado por grande
parte do País, pelo segundo ano consecutivo, principalmente no primeiro
semestre.
Itaipu
encerrou 2015 com uma produção 1,6% maior do que em 2014, quando gerou
87.795.393 MWh. A projeção para 2016 também é positiva. A expectativa é que a
binacional volte a produzir acima dos 90 milhões de MWh, o que não ocorreu nos
últimos dois anos. De acordo com o diretor técnico executivo de Itaipu, Airton
Dipp, os números dão ainda mais otimismo de estar no caminho certo para
continuar buscando a excelência na produção sustentável e projetar um 2016
melhor ainda. Segundo ele, já nesta primeira semana de 2016, a usina está
produzindo 17% a mais do que no mesmo período de 2015.
Itaipu
responde atualmente por 15% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e
atende mais de 75% do mercado paraguaio de eletricidade. Para Brasil e
Paraguai, sócios da usina, a produção de Itaipu é fundamental para a
infraestrutura energética, para a integração e para o desenvolvimento dos dois
países. (canalenergia)
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