Energia
solar pode ser a maior fonte mundial de eletricidade até 2050
A energia solar será a maior fonte mundial de
eletricidade até 2050, de acordo com uma estimativa recente da Agência
Internacional de Energia. Hoje, ela ainda é responsável por apenas 1% da
produção mundial. No entanto, ao passo que as energias derivadas do petróleo
ficam mais caras, as tecnologias de geração de energia a partir do Sol ganham
espaço - e os preços vão continuar a cair conforme a tecnologia evolui e se
torna mais acessível, como indica o relatório do Deutsche Bank, publicado em 26/10/14.
A pesquisa indica a
razão pela qual a geração de energia solar será cada vez mais dominante: é uma
tecnologia, não um combustível. Dessa forma, a eficiência aumenta e os preços
caem conforme o tempo passa, enquanto os preços dos combustíveis fósseis, que
são limitados, tendem a ir na direção oposta. Em breve, a energia
solar vai concorrer até mesmo com os combustíveis fósseis mais baratos em
muitas regiões do planeta, incluindo países mais pobres, onde as plantas
bilionárias de carvão nem sempre são práticas.
Por enquanto, independente da
expansão da capacidade de produção, a energia solar não terá muito impacto
sobre o preço das outras formas de energia. Isso devido à pequena cota de
mercado que ela detém. Mas, em breve, pela primeira vez, o inverso também
poderá ser verdadeiro: os preços do gás e do carvão vão perder a sua influência
sobre o setor de energia solar.
Nos Estados Unidos, a energia
solar está a caminho de ser tão ou mais barata que os preços médios de
eletricidade em quarenta e sete estados; e isso deve ocorrer já em 2016,
segundo o relatório do Deutsche Bank. Isso supondo que os EUA mantenham os 30%
de crédito tributário sobre os custos do sistema. Mesmo que o crédito caia para
10%, a energia solar ainda vai atingir paridade de preços com a
eletricidade convencional em trinta e seis estados, mais da metade do país.
A energia solar já atingiu
paridade de rede em 10 estados, que são responsáveis por 90% da produção de
eletricidade solar nos EUA. Nesses estados isoladamente, o crescimento da
capacidade instalada aumentará seis vezes ao longo dos próximos três ou quatro
anos, escreveu Vishal Shah, analista do Deutsche Bank. (energiaheliotermica)
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