Biomassa e as Energias Renováveis crescem mesmo com
a crise e dificuldades.
Fontes
como energia solar, energia eólica e biomassa aumentaram a participação na
matriz energética brasileira. O ano em geral no Brasil foi de instabilidade e
dificuldades em todos os setores da indústria.
As
péssimas notícias de desvios de dinheiro público, desvalorização de algumas das
principais estatais nacionais, aliados a incompetência dos governantes na
gestão pública, fizeram com que se pensasse que o cenário poderia ser de total
devastação.
A
boa notícia é que o setor das energias renováveis cresceu, e considerando todos
os aspectos negativos, cresceu muito. Fontes como energia solar que teve um
crescimento bem acentuado, a energia eólica que vem se firmando como grande
potencial para geração de energia, e a Biomassa que dentre estas tem a maior
representatividade, estiveram acima da média geral nos negócios que conseguiram
avançar em 2015.
Os
aumentos na conta de energia elétrica, insegurança quanto ao fornecimento de
energia, fizeram com que novos projetos ligados ao setor da geração de energia
com Biomassa, fossem viabilizados em todo o país.
Novas
tecnologias, estudos, foram adicionadas ao setor, dando força para que a
Biomassa não perdesse força.
Vemos
um crescimento interessante também em novos fóruns, debates e eventos ligados
ao setor, isto também é sinal de que a demanda esta crescendo, que mais
empresários estão em busca de informações sobre como gerar energia limpa e
renovável com esta fonte, á qual temos em abundância em nosso país.
Em
2014 a energia gerada por Biomassa, abasteceu cerca da 10 milhões de famílias,
isto sem citar a energia produzida para abastecer o setor sucroenergético, o
qual é alto suficiente gerando sua própria energia.
No
plano do governo federal, a cada 03 anos, novos projetos que representassem a
energia gerada por uma ITAIPU, teriam que ser inseridos na matriz elétrica para
acompanhar o crescimento industrial, também como aumento o no consumo nas
residências dos brasileiros. Estes projetos normalmente são contratados com
bastante antecedência e preparados para serem adaptados as necessidades.
Outro
fator importante a ser levado em conta foi a reunião do COP21 em Paris, onde
estiveram reunidos os principais líderes mundiais para discutirem os rumos
ambientais do planeta, além de soluções sustentáveis para diminuição dos gases
do efeito estufa.
A
meta brasileira apresentada à COP21 é aumentar a parcela de energias renováveis
(além da hídrica) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até
2030. Além disso, a meta inclui diminuir as emissões de gases de efeito estufa
em 37% até 2025 e em 43% até 2030, tendo 2005 como ano-base, acabar com o
desmatamento ilegal na Amazônia, reflorestar 12 milhões de hectares de
florestas e recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas.
Ao
fim da COP21, os países mantiveram o objetivo de conter o aumento da média de
temperatura em 2°C até o fim do século, mas se comprometeram em se esforçar
para que o aumento não passe de 1,5°C. (ambienteenergia)
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