Em funcionamento há somente
seis meses, a Sunew, startup localizada em Belo Horizonte (MG), promete inovar
no setor renovável com a sua tinta que gera energia solar.
Intitulada OPV (abreviação de
“organic photovoltaic” ou “fotovoltaica orgânica”), a tinta é de produção
simples e barata, segundo os desenvolvedores, que farão a sua primeira
aplicação comercial no futuro prédio da Totvs, empresa que é a sexta maior do
mundo no desenvolvimento de sistemas de gestão e que está construindo sua
edificação na região norte de São Paulo (SP).
A energia gerada pelos vidros
revestidos pela tinta que gera energia solar e que cobrirão a área externa do
prédio será suficiente para manter 2,5 mil computadores ligados na empresa. Os
vidros custarão 40% a mais do que os tradicionais, mas o investimento deve ser
compensado em sete anos com a economia de energia elétrica.
Marcos Maciel, CEO da Sunew,
informou que as pesquisas para a OPV custaram em torno de R$ 100 milhões, mas o
valor é compensado pelo baixo custo da produção a partir de agora, tornando o
produto altamente promissor, segundo ele.
Montadoras são público-alvo
Montadoras são público-alvo
A startup declara que a tinta que gera energia solar
aplicada no teto dos carros pode reduzir em 3% o consumo de combustível do
veículo, permitindo, até mesmo, que o exaustor fosse mantido funcionando
enquanto o veículo estivesse estacionado ao sol, evitando seu superaquecimento.
Pensando nisso, a Fiat já firmou parceria com a Sunew para efetuar testes com a
OPV. (ambienteenergia)
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