A oferta interna de energia
no Brasil registrou, em 2015, o equivalente a 299,2 milhões de toneladas de
petróleo. Desse total, 41,2% correspondem à energia renovável – como energia
eólica, biocombustíveis (etanol e biodiesel), biomassa, hidroelétricas, entre
outros. Em relação a 2014, essa base energética era de 39,4% da capacidade do
País. O indicador é superior ao verificado nos países desenvolvidos, que têm
apenas 9,4% de renováveis.
Os dados são da Resenha
Energética Brasileira de 2016, documento organizado pelo Ministério de Minas e Energias
e publicado recentemente. A pesquisa mostra, também, as vantagens comparativas
do Brasil na oferta de energia elétrica, com uma proporção de 75,5% de
renováveis. Nos países desenvolvidos, o indicador é de 23,1%, e nos demais
países, 22,5%.
Relatório mostra aumento de 4,6% na base energética
renovável; uso coloca País entre os cem menores indicadores de emissão de CO2.
Renováveis
O alto nível de renováveis
permite ao Brasil outro destaque, o de baixo indicador de emissões de CO2
por unidade de energia consumida. Em tCO2/tep (tonelada equivalente
de petróleo), o indicador do Brasil é de 1,56, contra 2,25 nos países
desenvolvidos, e de 2,35 na média mundial.
Na matriz dos transportes,
o País registrou a participação de 21,4% de etanol e biodiesel. Nos países
desenvolvidos, a bioenergia participava com apenas 4,1% em 2015, e nos demais
países, a participação era ainda menos expressiva: 0,8%.
Na indústria, as vantagens
comparativas do Brasil são também expressivas, mostrando uma participação de
bioenergia sólida de 39,2% em 2015, contra 9,9% nos países desenvolvidos, e de
5,3% nos demais países. Os usos de bagaço de cana para calor de processo na
produção de açúcar, da lixívia na produção de celulose, do carvão vegetal na
produção de ferro-gusa e de lenha na indústria de cerâmica são os principais
indutores do alto indicador brasileiro. (biodieselbr)
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