Governo brasileiro e PNUD publicam vídeos didáticos sobre
eficiência energética na construção civil
Série
online traz informações sobre aquecimento solar da água e construção de prédios
que consomem menos energia. Setor de edificações representa 40% do total de
eletricidade consumida no Brasil. Material foi produzido por parceria do PNUD
com o Ministério do Meio Ambiente.
Setor de edificações representa 40% do total de eletricidade consumida no Brasil.
Setor de edificações representa 40% do total de eletricidade consumida no Brasil.
Em
conjunto com o Ministério brasileiro do Meio Ambiente, o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) produziu uma série de oito vídeos didáticos
sobre eficiência energética.
Divulgada
na internet no início do mês, a campanha quer disseminar informações sobre
maneiras eficazes de reduzir o consumo de energia, além de apresentar as
iniciativas da agência da ONU sobre o tema.
Os
seis primeiros vídeos explicam como funciona a Etiqueta Nacional de Conservação
de Energia (ENCE) – classificação de edifícios segundo a eficácia dos sistemas
de iluminação, ar condicionado e o exterior do prédio.
No Brasil, o setor de edificações representa 40% do total da eletricidade consumida no país.
No Brasil, o setor de edificações representa 40% do total da eletricidade consumida no país.
O
sétimo vídeo trata do Projeteee, uma ferramenta interativa voltada para
universitários e projetistas que estão no começo da carreira. O instrumento
oferece orientações para que os profissionais em formação projetem edificações
energeticamente eficientes. O último vídeo da série é sobre o aquecimento de
água por meio da energia solar.
A
oficial de programas da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do PNUD, Rose
Diegues, destaca que, além de explicar iniciativas com clareza, os vídeos
“retratam a realidade brasileira”.
“Quando
tratamos de aquecimento solar de água, isso é a realidade de eficiência
energética no Brasil. Mostrar para as crianças que existe uma casa com sistema
de aquecimento solar no teto em vez de uma chaminé é divulgar a informação de
forma acessível e didática”, explicou.
Projeto
3E - Vídeo 2: Etiqueta nacional de conservação
Material
vai informar não apenas grande público, mas também especialistas.
Segundo a analista em infraestrutura Alexandra Albuquerque Maciel, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério, os vídeos serão um importante material de apoio para as capacitações oferecidas ao longo de 2016 e 2017 aos setores público e privado.
Segundo a analista em infraestrutura Alexandra Albuquerque Maciel, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério, os vídeos serão um importante material de apoio para as capacitações oferecidas ao longo de 2016 e 2017 aos setores público e privado.
Para
estimular melhores práticas de uso dos recursos energéticos junto à sociedade,
o PNUD e a pasta federal executam o projeto Transformação do mercado de
eficiência energética no Brasil — conhecido como Projeto 3E.
A
iniciativa busca influenciar o mercado de eficiência energética em edificações
comerciais e públicas, estimulando a economia de eletricidade e,
consequentemente, a redução de emissões dos gases de efeito estufa.
Um
dos ramos do Projeto 3E é a capacitação em etiquetagem — classificação do nível
de eficiência energética dos edifícios — para os setores público e privado. A
metodologia decateogrização é diferente de acordo com a destinação do prédio:
público, comercial ou residencial. E pode ocorrer em dois momentos: na fase de
projeto ou após a construção do edifício.
“São
considerados, no projeto, componentes necessários ao desenvolvimento do mercado
de eficiência energética no Brasil: a capacitação e sensibilização, promoção de
eficiência energética em prédios públicos e de mecanismos de garantia para
financiamento de projetos de eficiência energética”, explica a coordenadora
técnica do programa, Ludmilla Diniz.
Mais
de 500 profissionais do setor de engenharia e manutenção participaram das
capacitações do Ministério do Meio Ambiente e do PNUD em 2014 e 2015. Para
2016, pelo menos 26 treinamentos são esperados para treinar cerca de 900
profissionais dos setores público e privado. (ecodebate)
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